Voltando ao Normal
O aprendiz normal, ele aprende seguindo e segue seguindo.
O aprendiz do sucesso ele aprende seguindo e depois segue aprendendo a aprender.
" CHUVA É NORMAL MAS NÃO PODEMOS DEIXAR ELA ACABAR COM A NOSSA DIVERSÃO ! ELA É PASSAGEIRA,VAI E VEM MAS A NOSSA ALEGRIA PODEMOS TORNÁ-LAS DEFINITIVAS "
Nos conhecemos a pouco tempo e temos uma sintonia , uma intimidade fora do normal.
Teu cheiro está em mim e meu corpo não para de te dizer sim!!
Quem sabe, sou apenas mais um louco ou quem sabe um cara normal;
Louco pela vida ou por alguém especial;
Talvez essa loucura seja até algo normal, ou talvez seja um estado de harmonia sentimental!
Ser normal e ser real é ter a consciência, e a liberdade, de estar numa vida pintada tanto com as mais variadas cores quanto de preto e não se deixar deprimir nem se lamentar por isso. É não odiar o preto, o cinza e o marrom que se farão necessários em alguns longos dias ou em eventuais momentos do caminhar. É ter sempre em mente que o sol, por necessidade, não aparece todos os dias, que o arco-íris eventualmente se apresenta, porém sempre depois da chuva, mas acima de tudo é não esquecer que a noite, inevitável e ininterruptamente, bate seu ponto para nos lembrar que apesar dela o dia existe e que ela, apesar de escura também pode chegar iluminada, acompanhada das estrelas e sob a vigília da lua, e que este ilustre luzir só não surtirá efeitos mais vibrantes sobre a terra, porque o homem precisou, devido ao concreto, exagerar na luz artificial.
Ser normal e ser real é entender que a luz e a sombra são os recursos ofertados pelo universo para servirem de referência para a vida nas suas mais diversas formas de brilho.
Saibamos dormir bem, acordar bem, viver bem, colorir bem o branco da vida e deixar cintilar o breu tão necessário para a nossa existência.
O normal para muitos de nós é se emocionar com uma frase, mesmo não conhecendo o significado das palavras, que a constitui!
Isso para dizer que atingimos o objectivo sem considerar o percurso!
As leis naturais mandam que se viva uma vida normal; o mundo, aos nossos olhos, é para ser desfrutado e vivido intensamente...somente uma coisa não pode faltar: amor, porque sem o amor nada somos.
Sei lá, não to normal,
Sei lá, nada igual,
Sei lá, a vida passa,
Sei lá, queima igual brasa,
Sei lá, to acabando,
Sei lá, vou me matando,
Sei lá, angustia fica,
Sei lá, quem sabe noite, quem sabe dia,
Sei lá, isso me deprecia,
Sei lá, você é fria,
Sei lá, nada mudou,
Sei lá, tudo acabou!
É todo um planeta dedicando um dia inteiro a você, pai. Um ser-humano normal, que lê o jornal e reclama dos políticos; que conta piada ou repassa piada de corrente de e-mail; que joga na Mega Sena toda semana e pede palpite de número; que é louco por carro ou avião ou futebol ou os três; que xinga a Seleção e não perde um só jogo; que come arroz e feijão com tudo, até com pizza ou lasanha; que reclama das músicas de hoje; que dá bronca e dá colo; que é durão e nunca chora – mas chora sim; que já nos matou de raiva e de alegria; que esteve ausente ou esteve presente; que já errou, já tropeçou, e já acertou.
Obrigado, pai, por fazer da nossa felicidade seu objetivo de vida. (...) Que você continue sonhando e inspirando e sendo este Pai que você é.
Nosso eterno herói.
(texto original: http://www.mega-sena.org/noticias/carta-aberta-aos-papais)
Indecisão
Já no parto o caminho entortou
O que estava previsto pra ser por via normal
Passou a cesária
E antes que percebesse
Estava sendo subtraído do útero - Fórceps!
O útero - lugar onde permaneci por quase dez meses
- Mais que todos eu sei -
Pareceu-me apequenar quando despontou a luz no fim do túnel
Convidando-me a sair.
Bateu aquela indecisão - Saio ou não saio?
Firmei o corpo, segurei-me ao máximo
Não teve jeito...
- O médico estava decidido -
Sai por volta da meia noite
Mas aguentei firme, não chorei!
Senti-me tímido ao ver tanta gente me olhando
Com a cabeça virada para baixo e as pernas para o ar
Não teve jeito...
Senti apenas o tapa no traseiro
Revoltei-me com tal desrespeito.
Bateu-me aquela indecisão
Não sabia o que fazer.
Mas não chorei... Não chorei.
A vontade era a de no primeiro descuido
Entocar-me novamente no útero e de lá nunca mais sair.
Mas eles não me deixariam voltar.
Pareciam, inclusive, rir da minha desgraça.
E depois... O túnel já estava fechado mesmo!
E a luz de antes já não se via lá!
Quis voltar, mas não teve jeito, bateu aquela indecisão.
