Voce Nunca Deixa de Aprender
Não se consegue
esquecer alguém
que nos deixa madrugadas na pele, manhãs na boca, fogo nas veias e canções no coração.
Eu gosto das segundas-feiras.
Soa pra mim como segunda chance,
e me deixa cheia de segundas intenções!
Um beijo bem adocicado
Faz a gente vibrar de emoção
Deixa o coração apaixonado
O corpo vira vulcão em erupção.
Beiradinho
Um amor bem enigmático
Não deixa de ser gostoso
É igual a prato aromático
Que se come e fica meloso.
Quem deixa de amar nessa vida
Não sabe o mal que está fazendo
O amor é que dá razão pra essa lida
Amar sempre é o que estou querendo
Rechaço
Deixa eu dizer teu nome ao vento
Vamos nos amar, nesse prazer eu aposto
Festejemos o amor desse momento
Cubra-me daquilo que mais gosto
A cada passo incerto, o amor vai resistir,
Coração partido, mas não deixa de sentir,
Arriscando tudo, sem medo do final,
Porque o amor à distância pode ser real.
Tu que és tudo pra mim
o começo e o fim...
Tu que és simples e ambíguo,
que me deixa sem saber o que dizer
quando estou contigo.
Tu que és adorável queridíssimo,
que pensa demais
e quase não fala quando está comigo.
Tu que tens olhos de menino...
olhos que refletem a alegria que há nos meus,
lábios de beijar... os meus
braços de abraçar.... os meus.
Tu que prometes,
depois desapareces...
te esqueces...
Tu que me queres
e depois muda de ideia...
Tu que não sabes a falta que me faz...
Tu que agora és a minha vida
não percebeu que sem ti estou perdida?
Agora que estou bem,
que me acostumei ao silêncio,
não fales.
Cala-te e deixa-me no meu silêncio.
Eu odiava o teu silêncio.
Suplicava por ouvir tua voz.
E tu em silêncio ficavas,
não me escutavas.
Agora suplico: deixe-me mergulhada no silêncio,
sufocada pelas palavras que nunca falaste.
Tu não sabes ainda, mas um grande amor mataste.
Deixa-me em silêncio.
E se eu te pedisse...
esqueça o medo,
deixa pra lá o tempo
ignore a experiência
faça de conta que não existem:
o ontem, o vivido, o sofrido...
Esqueça a convenção,
faça diferente,
pense só na gente,
siga teu coração...
E se eu te pedisse...
me faça feliz,
não te importe com o que o outro diz...
E se eu te pedisse?
Gosto de gente com a cabeça no lugar...
que deixa saudades...
que busca a verdade...
que sabe exatamente onde pisar.
Gosto de gente que ri, que chora
que vive o certo... e o avesso
que brinca...e que leva a sério
que faz do seu dia um eterno recomeço.
Gosto de gente com a cabeça nas nuvens
que está sempre sem direção
que se perde pelo caminho
que não se importa de não encontrar solução.
Gosto de gente
simplesmente porque é gente.
Gente que sabe que é tão gente
como a gente!
Nas ondas do mar
um barquinho a navegar
ao sabor do vento
deixa-se levar...
Pra lá... prá cá...
pra cá... prá lá...
o vento a lhe guiar
sem rumo certo
não sabe aonde vai chegar...
se vai chegar...
ou vai chegar a qualquer lugar.
Sem leme, sem direção
vai pra onde as ondas vão
assim é todo aquele
que de Jesus não segura a mão
Há lágrimas em seus olhos,
mas há orgulho demais para deixá-las cair
então prefere fingir...
Toque-o,
e ele se esfarela...
uma carcaça
quando longe dela.
Tudo passa...
Tudo passa... que desgraça!
e o tudo passar deixa este mundo tão sem graça.
Passa o amor... passa a desgraça.
Que graça há na misteriosa estrada da vida...
amor como guarida,
e, logo à frente, dolorosa despedida?
Amor vira fumaça...
Sem amor... quanta desgraça...
Passa a desgraça – ô mundo mais sem graça!
... que graça tem já saber de antemão que a desgraça a afligir seu coração tem seu fim determinado por antecipação? Porque tudo passa!
Passa o amor.
Passa a desgraça.
Passa a vida...
Neste mundo frágil... tudo é frágil...
Tudo passa... tudo vira fumaça.
Deixe-me
Deixe-me, como a noite deixa o dia...
Nas trevas, na escuridão total... quando nada mais reluz.
O Sol mergulha na fenda do horizonte.
Engole, a noite, todos os raios da mais ínfima luz.
Cobre-se com a escuridão o céu.
A noite... o dia seduz.
Deixe-me...
Prefiro a escuridão da solidão.
Prefiro a dor da verdade escancarada
das tristes, frias e vazias madrugadas.
Deixe-me...
Apenas... deixe-me.
Eu sei me virar sozinha.
Eu sei lidar com a perda.
Eu sei trancar a porta...
Apagar as luzes... artificiais...
Entrar no quarto e ficar quietinha...
Chorar baixinho...
Já me convenci a viver bem... sem o seu carinho.
Aprendi a viver na falta
de luz
de calor
do seu amor...
...só não aprendi, como a noite, a acreditar na mentirosa luz das estrelas.
Abra a janela
Abra a janela,
sinta o vento
viva o momento
liberta seu pensamento...
Deixa ir o passado,
afasta a cortina...
muda sua sina...
sobe a colina...
atravessa o vale,
chega até o mar...
Não olha pra trás...
busca ser feliz
pelo menos uma vez mais...
Felicidade é assim que se faz.
Solta as cordas que te prendem.
Larga a mochila que nas tuas costas pesa.
Dá um passo depois do outro.
Para pra descansar.
Pensa... que com o pensar você aprende.
Força
Respira…
Deixa o tempo escorrer à vontade entre teus dedos.
Feche os olhos.
Descanse.
Quer desabar?
Desabe.
Deite no chão do quarto.
Às vezes a vida se assemelha um parto.
Chore.
Deixe as lágrimas rolarem.
Esvazie-se de suas agonias.
Desabar não é desistir.
Amanhã será outro dia.
Você poderá se reconstruir.
E, se precisar, de novo e de novo ruir…
Cambaleie… sem medo.
Não há julgamento.
Podes cair.
Tuas dores podes distrair…
Num mar profundo imergir.
Por um tempo da vista sumir.
Um novo eu podes sempre parir.
Melancolia
O frio da madrugada.
A escuridão que não me deixa ver nada.
Partiste e sozinha me deixaste.
Contigo toda a minha paz e alegria levaste.
Escrevo agora minha última poesia.
Sem rimas... sem métrica... sem nenhuma melodia.
Só uma nota triste que em toda ela persiste: a mais corrosiva melancolia.
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