Voce foi o meu Momento Inesquecivel Amor
Meu coração veio ao mundo,
Primeiro que meu corpo, que nasceu logo em seguida, olhando para o céu, descobri a minha sina, que pra lá, chegar um dia, terei de viver a poesia da vida
Se te encontrasse neste momento
Em teus olhos, luz faria
Em tua boca atrevimento, pra meu leito ser poema, Você em minha vida
Céu infinito
que dá cordas
no meu coração
e azuleja
a minha alma
por favor
acerta os ponteiros
do tempo
do verbo
"pluriamar" .
=Carrego em meu Geni as certezas da quilo que quero"
Independente de opiniões,
pôr ter as minhas formadas, pôr pensar e viver a vida do meu jeito"
Sou taxado de louco: prazer eu sou♒=Aquário!.
PRAZER EM CONHECER
O despertador toca, são 06h30min da manhã, meu primeiro dia de aula, me preparo todo alegre para ir à escola, tomo o café da manhã e saio com meu pai cheio de ansiedade e com muita expectativa de que o dia será maravilhoso.
Chego à escola, e meu pai me leva até a sala de aula, termina aí a alegria e começa o desespero. Sou tomado por um sentimento de abandono, não conheço ninguém, me sinto só, desamparado, meu mundo desaba, esse foi o primeiro contato com a casa do conhecimento. Depois vieram outros que associaram o aprender com o sofrer, que durante muitos anos me acompanharam. Isso me fez um aluno que só tinha obrigações e deveres para cumprir, nada mais além disso.
Até que certo dia uma educadora muito especial me mostrou o caminho para sentir prazer no aprender, foi quando senti aquela alegria que tinha deixado em casa quando saí pela primeira vez para ir à aula, minha vida se transforma, pois agora sinto prazer em conhecer.
Eu sou
um rascunho
se concretizando
no quase mundo.
Eu sou
fragmentos extraídos
do meu quase coração.
Eu não sou da elite, eu sou do povão, preciso trabalhar todo dia para poder comer meu pão.
Eu tenho uma vida simples, igual a de qualquer cidadão e acredito em dias melhores, de paz para esta nação.
Sou poeta das coisas comuns. Escrevo, mas nem todos entendem o que está escrito não, há quem leia a palavra guerra quando eu escrevi perdão.
Filho da Mulher
E aqui, no meu cantinho agora, eu passo o tempo, comigo mesmo
Que sou mais que um, e até que posso, estar em vários lugares ao mesmo tempo
E isso é muito fácil, como pensar
E aí? Que tal tentar? Só não garanto que fácil achará
Sozinho, já não sei mais o que isso significa
E eu vejo lá fora, tantas pessoas sem profundidade achando que são
Ou tem
E gente como eu, grita pelos póros por causa dessa loucura
A loucura do sorriso das pessoas vazias, achando seus pensamentos tão normais
Achando a sua vida e as suas palavras tão boas, quando são, estão envenenadas
Meu Deus, me salve!
E Ele, sempre envia um junco que seja
Para eu não me afogar no lodo deles
Aqui vou eu, uma criança no coração, filho da mulher
(Edson Cerqueira Felix)
Gaveta da escrivaninha
Na gaveta da escrivaninha,
guardo parte do meu passado.
Às vezes a abro,
no canto,em uma pequena caixa,
estão fotos, cartinhas, pétalas
de rosas,já bem ressequidas.
Cada uma, sua história tem,
quando em minha mão estão
ganham vida, são pedaços
de um tempo, coisas que
não se apagam.
Uma saudade só minha,
na gaveta da escrivaninha.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de letras Artes e Ciências
Eu me tornei meu melhor amigo...
Nunca trocaria meus amigos , minha vida maravilhosa, minha amada família por menos cabelo branco ou uma barriga de tanquinho.
Fui envelhecendo tornei-me mais simpático para mim e mais crítico de mim mesmo.
Eu não me censuro por comer uma costelinha de porco, não tenho medo do colesterol, nem pela compra de alguma coisa que não precisava, para presentear um amigo ou parente.
Me dou o direito de ser deselegante, extravagante e ate fora de moda.
Quanta gente vejo partir deste mundo, sem conhecer as vantagens da liberdade do envelhecimento.
Não devo satisfação para ninguém quando leio, escrevo ou jogo no computador até a madrugada e durmo até acordar, sem preocupar com quantas voltas o ponteiro do relógio deu.
Canto sambas antigos e choro pelos amores e tempos perdidos.
Se me der vontade,vou a praia de paleto e gravata e nem ligo para os bermudões e sungas apertadas, faço o que quero.
Não me importo por quem tenha me esquecido, e sim com quem se lembra de mim..
Apaguei do meu coração as tristezas.Armazenando no meu chip de memória só as coisas boas que vivi
E digo que quem não tem barriga não tem história, ouvi isso de uma jovem no supermercado comprando cerveja.
Agradeço a Deus meus cabelos brancos, minha vida bem vivida em cada copo, gota de sereno e samba composto, e as rugas que marcam meu rosto são provas de que envelheci com malandragem, fazendo o que acho certo e não prejudicando de forma intencional a ninguém.
Talvez eu tenha feito do meu certo o errado, me perdoem, mas só quem pode perdoar é Deus.
Gosto de pessoas com maturidade o suficiente pra compreender que nada é pra sempre. Sendo assim, meu bem, não faça planos por "nós".
Hoje eu estou aqui, amanhã posso não estar, e se a vida deu o privilégio de nos encontramos, vamos retribuir dando o melhor de nós, a nós mesmos.
Sem pressa, tão pouco promessas.
Meu Ernesto Azul...
Voltava eu daquelas paragens de Pirapora, dirigindo meu possante Gordini Delfini, carinhosamente tratado por Ernesto, já de cor não muito definida, trazia uns leves amassados em ambas as portas, umas ferrugens no piso, faltava-lhe o retrovisor esquerdo e o para-choque traseiro... nada demais!
Mas aquele Gordini era meu xodó, até carreto o “bravo Ernesto” fazia: meio metro de brita ou de areia pra ele não era nada. Só não se dava bem com subidas, em compensação, nas descidas, ninguém e nem nada o segurava. Um detalhe que não podia de esquecer, no momento de passar a marcha, tinha de ir da primeira pra terceira... em algum momento ou lugar, ele perdeu a segunda marcha, porém, uma certeza eu tinha: um dia, mesmo que não parecesse, sua já havia sido cor foi azul, mas, não um azul qualquer, um de respeito, admirável e solenemente azul. Bem, mas isso se deu em tempos que eu ainda não havia vindo ao mundo.
Dona Orsina, mãe de “Zé Goiaba”, me encomendou um carreto: levar 14 frangos até o sítio de João da Grelha. Em troca de “dois dedos” de pinga, Juvenal aceitou a incumbência de me ajudar nessa empreitada, mas, não deu muito certo, numa curva de chão batido, entre a porteira da Fazenda Craviola e a ponte do Manguezal, meu amigo Ernesto foi, literalmente, atropelado por um boi. Mas, não um boi qualquer! Foi um desses de grande porte, de passos firmes, grandes orelhas caídas, negro focinho, peitoral extenso, parecia ter sido “construído” de concreto e músculos, coberto por uma pele negra, com algumas manchas brancas e outras, em leves tons marrons, reluzentes. Estava selado o destino de Ernesto: faleceu ali, naquela curva e o boi, seguiu em frente... sequer olhou pra trás. Seguiu seu caminho, me deixando apenas com o que sobrou de meu companheiro, dores pelo corpo e vendo os frangos entrando no manguezal.
Pensei até em fazer o velório e o enterro de Ernesto, mas o Padre Policarpo me aconselhou a não fazer, segundo palavras dele, “seria uma sandice”, na hora, entendi sanduiche, e rebati: “Não sô padre, vô fazê é o enterramento do Ernesto, num é um lanche não”, e o Padre nem respondeu, virou as costas e saiu resmungando: “é cada uma que parecem duas...”.
Voltando àquela curva, onde jazia Ernesto, me deparei com Bento Carroceiro e, entre uma prosa e outra, contei a ele de meu luto e que não ia conseguir enterrar Ernesto. Foi quando Bento me disse: “mas ocê é bobo demais, sô! Hoje, ninguém enterra mais ninguém não, só toca fogo e pronto. Depois, pega as cinzas e joga no rio. Isso é que é coisa chique”.
Pensei, matutei e decidi seguir o conselho de Bento. Toquei fogo em Ernesto ali mesmo e fiquei olhando ele queimar. Chorei muito, doeu fazer aquilo, mas o que mais me intrigou foi o caminhão de feno de Tião Matadô passar ali exatamente na hora que Ernesto queimava. Senti cheiro de mato queimando e, logo que olhei pro fim da curva, vi que o feno que o caminhão de Tião Matadô levava, queimava e a chama já subia pra mais de 10 metros...
Eu perdi o meu colo...
Não é fácil lidar e administrar o sentimento de que a pessoa que mais te amava nessa vida e te fazia sentir protegida, abaixo de Deus, não está e não estará aqui nunca mais. E que somente quando eu morrer, terei a chance de vê-la novamente.
Por mais fé e força que eu tenha em Deus, por mais maturidade que a idade e a vida me proporcionem, esse colo de mãe faz uma baita falta.
Imagino como se sentem as crianças e jovens sem colo de pais vivos.
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