Voce esta Guardada em meu Coracao
MEU VIVER
Corações disparam ódio, pessoas despedaçam corações, o ódio conforta o mundo, e o segundo que falta para que você possa morrer se torna um confidente eterno para si, assim a vida vem fazendo você viver, com vontade de agarrar a morte.
Sendo de todas as formas, sendo de todos os gostos, as pessoas sempre se acomodam aos teus olhares...
As pessoas em vão vivem, morrem, e te fazem descobrir o valor de quem você ama.
E o seu amor se torna probatório, com o tempo você decide o que pode acontecer, o que não pode acontecer, e seus olhos de uma certa forma se fecham, você só consegue enxergar tudo aquilo que tem a força de te comover.
Tudo que passa pelos rancores da vida, são pesadelos jurados de sonho...
Sonhos complexos e mal entendidos não são mais nada, pois você tem coisas mais importantes para se importar.
Por menor que sejam os sonhos, eles nos tornam grandes...
Mais grandes do que nós imaginamos.
As pessoas que odiamos, se tornam nossas platônicas paixões, e nossas paixões são esquecidas, assim como esquecemos algo em casa por se importar tanto com o passar das horas.
Minha solidão me cala, me deixa sozinho, como se só existisse eu e mais ninguém no mundo, mais as coisas são diferentes do ponto de vista de quem não existe, do que o vazio que sempre esteve dentro de você.
O que as pessoas mais priorizam são as coisas menos importantes, elas querem por um lado, cair pra outro lado, para que não exista mais lado nem bordas, e nem onde se apoiar, e assim temos a noção de que viver não é mais um motivo pra morte, e sim um temporário passa-tempo em mundos que copiam o viver de cada ser que possamos imaginar.
Somos amados por pessoas que não falam ...
Somos amados por pessoas que não escutam ...
Somos amados por pessoas que se calam ...
Somos amados por quem menos esperamos ...
Mais acima de tudo, não somos amados.
Somos apenas um acumulado de raiva que insiste em se calar, que permanece de alguma forma querendo viver para sempre, mais mal sabem elas, que ninguém conseguiu concretizar o tão esperado e admirado “sempre”.
Hoje tenho a noção de que quem me ama, sabe meu valor, e eu vejo o valor de tudo, porque não vejo o valor de nada, afinal, não sou amado.
Hoje sei que posso viver cada dia como se fosse o primeiro, vivo assim porque eu jamais saberei quando será o último.
Necessidade de vida, não importa a forma de viver independente das lágrimas vem do meu rosto que alago...
Foda-se meu sofrimento, porque ate o sofrimento se torna perfeito, desde que seja do seu lado!
Meu semblante recolhe os cacos do destino perdido como se nada fosse uma variável na matemática intensa numérica da vida inacabada que ainda terminaria com um ângulo quadrilátero dos meus olhares partindo aos seus, espalhando minha respiração aos ares compondo sonho e me perdendo em perfeição de lugares.
Gostaria de reviver em outros lugares que podem fazer um marco em minha infância que eu nunca tive, pois ás vezes as mágoas do mundo se encolhe como o frio de uma madrugada que invade a pele incandescente de um órfão desprotegido pelo medo, jogado a cova dos leões e rodeado de urubus que se alimento de sofrimento repentino.
Ás vezes a lagoa da verdade se encontra na fonte da juventude de cada um de nós, não sorrimos com a verdade, mais choramos com a mentira, com tudo, ao pior que seja o mundo, nada consiste o teu desejo de viver como se fosse morrer agora, ou o agora não é nada comparado as inalações de palavras engolidas por momentos de ódio, mais entre tanta tristeza e um pouco de felicidade, pode ser que exista uma tarja negra corrompendo teu cego globo ocular trilhando sua visão rente, para que você não veja nada além do escuro, onde não existe luz reluzente, te cegam por uma eternidade para que você não veja o caminho onde existe um novo começo.
ALEGRE SONETO CONTENTE
O meu alegre soneto contente
Canta, celebra, e feliz da vida
Esquece o peso, vai em frente
Na sua satisfação destemida
E nesses versos, tão presente
A extensa felicidade incontida
Que adentra a alma da gente
Alastrando na emoção sentida
O bem estar é são, tem clarão
Fazendo da vitória, boa razão
Enchendo de ovação e clamor
Meu alegre soneto, bem sabe
Que agrado, sensação, cabe,
Na fortuna dum grande amor!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
17 abril, 2024, 17’44” – Araguari, MG
MEU POBRE SONETO
Ele sussurra com uma dor sofrida
Que esmaecido chora na emoção
Tal a uma lágrima na falta sentida
Que bate forte o apertado coração
Ele canta com a sensação pendida
Dos urutaus, que cantando em vão
Entoam cantos de sisuda despedia
Soando saudade adentro do sertão
Um versar gemido e de melancolia
Que rola na trova com árida agonia
Com frios sentimentos superficiais
Meu pobre soneto, tão moribundo
Que quer arrebatamento profundo
E vive o sonho, que não volta mais.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
27 abril, 2024, 18’17” – Araguari, MG
*à amiga Lucineide S. Ghirelli
BREVE SONHO
Vós que devotei atraente prosa
Com que nutria o meu sentido
Na rosa dada e tão suspirosa
Agora, é o sofrimento referido
Deste amor, no verso perdido
O pranto, de uma dor furiosa
Rasgando a alma tão raivosa
Em um partido coração doído
Agora vejo bem que era ilusão
Mais que razão, que sensação
Apenas um passado tristonho
Seca flor que colhi sonhando
Numa sede de quem amando
Se entregou no breve sonho.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
17 maio, 2024, 20’47” – Araguari, MG
“prego”
Talvez que um dia no verso meu chorado
sob a luz da saudade, num versar falando
tu ouças nas rimas o meu ser apaixonado
em um grito de padecimento te saudando
Está lágrima que fez o papel ficar borrado
não se atenha. É meu prosar lacrimejando
quando vaza do coração pra ser escutado
e que na dor da solidão vai transbordando
Não é simples sofrer, ou, que nada valeu
é aperto no peito e, que ainda não passou
e cá no soneto, um suspirar cruciante meu
O grito, se ouviste, por favor, é sentimento
que vai corroendo a súplica, assim, te dou
um canto: com choro, gemido e sofrimento.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28 junho 2024, 15’04” – Araguari, MG
AUTO SONETO
Rima soneto, o meu eu sem detrimento
Diz ao verso a perfeita e a real melodia
Se de sintonia, alegria ou de nostalgia
Traz à flor da pele o capricho do talento
Revela que sou sensações em categoria
Da alma, da emoção e do pensamento
Na dor, amor, que eu sou toada e alento
Anatomize o meu eu poético com eufonia
Vai soneto, me revelando a cada tento
Em loas de aprazimento duma parceria
De que na prosa eu vivo de sentimento
E neste último terceto, desta biografia
Deixo a minha paixão pelo letramento
No meu encruzar, imortal, só a poesia!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
22, agosto, 2016 - cerrado goiano
ENCANTADA FIGURA
Versos sucintos do meu sentimento
nunca me surgiu quando tinha a vos
que a criação poética fosse tão algoz
em tão dolorosas toadas de tormento
Prantina e ruídos no meu pensamento
suspiro ao vento, e o tempo tão atroz
de uma saudade gritante, ah! dura voz
pois, sobre a tristura fiz fundamento
Rima com nervosa sensação, aparece
a solidão, e agonia no ritmo murmura
e em cada versejar uma amarga prece
Ó soneto sofrente! ó cruel desventura!
nos meus versos tu ainda permanece
e na inspiração uma encantada figura.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
08 julho 2024, 20’35” – Araguari, MG
ALEGÓRICO CERRADO MEU
Alegórico cerrado meu, quão diverso
te cantei e canto, és cântico desigual
místico te vejo a ti, encantado visual
teu chão acre, seco, em te perverso
A ti eleva-te o fascínio, todo o verso
a quem te devotar, num ato visceral
e graça, te trova já, riqueza tropical
no teu controverso e incontroverso
Já que na sedução és-te comparte
seja deleite, ó dissonante quimera
que fôreis em tudo díspar encarte
Mas, de ti, a demudada primavera
rica, e bela, e tu tornarás baluarte
e assim, notar que o vário impera.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
31 julho 2024, 14’15” – Araguari, MG
SOBRE A VIDA
Abri o meu sonho ao raiar do alvor
E ideei, veio a sorte, então, segui-a
Na ilusão, maciça de colorido vigor
E tão mais venturosa e, com poesia
Fui criando momentos e alquimia
Aos pés da emoção, no tom maior
Assim, no jogo do fado, robusto ia
No sentimento, caminho, no louvor
A gente é realidade, fantasia: lança
Avança, recua e vai na imensidade
Dentro da incerteza e da confiança
No viver tem uma vasta diversidade
Larga vitalidade, tão cheia de dança
Já o passado, uma estreita saudade...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
01/09/2024, 14’27” – Araguari, MG
SONETEANDO O AMOR
Verso divino do meu sentimento
Sempre surgiu intacto e especial
Que vos visse tornados tão real
De tão preciosa valia e momento
Aqueles olhares soltos ao vento
O vento as sustinha, tão visceral
Do bem que me ficou, sorte total
Tornando o poetizar, feliz intento
Na poética nobre, mostras aparece
Em cada rima um tom encantador
Tão cheio de ritmo em doce prece
Ó inspiração tamanha! Ó hábil ardor
Por ter vivido o que não se esquece
Meu rimar, vive, soneteando o amor.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04/09/2024, 14’36” – Araguari, MG
SONETO DE LEMBRANÇAS
Poetando depois daquela hora sofrida
meu versar resignado e quase sem dor
recorda a paixão daquele grande amor
aquele, profundo amor da minha vida
Nos versetos, quanta sensação querida
escoam da saudade, agora, sem rancor
se há lágrima perdida, é em tom menor
pois, o furor já sem aquela sanha doída
O sentido, o que resta agora, guardado
na memória, com cheiro e significado
remindo as juras desleais, sem fianças
E, que foi eu, afinal, neste sentimento?
Sei, que fui mais que apenas momento
a suspirar neste soneto de lembranças.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/10/2024, 15’20” – cerrado goiano
O MEU VERSAR SUSSURRA O NOSSO AMOR
Que poéticos versos tão intensamente
onde, em cada linha o fascínio perfeito
por pretensão e afeto, me tem sujeito
ó paixão ardente, se fazendo presente
Há sentimentos que invadem a gente
compraze. Que faz o sentido satisfeito
dando condição, em um estado eleito
sensação, saudade, sedução oferente
Ó emoção que apossa tão ambiciosa
que entrelaça com o abraço, desejos
livres palavras, ensejos, denso furor
E, então, nesta absorvência atenciosa
cheia de encantos, prazer e de beijos
o meu versar sussurra o nosso amor.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 novembro, 2024, 20’09” – Araguari, MG
Findei com poesia o meu arrego!
Quantos segredos o teu seio oculta
Com essa perturbação tão ardente
Basta, porém, que o amor te tente
E és como sofrente, na dor resulta
No vazio tua carência dilata e avulta
Foges do manejo e mais aperto sente
E quem te desafeie ou te apoquente
Aquela tristura na tua alma insepulta
Como tu, velho coração, já fui pueril
Rasquei o peito com arrebatamento
Lutei por olhar e por um aconchego
O díspar entre nós é que não fui hostil
O pesar também foi o meu sentimento
E eu, findei com poesia o meu arrego!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/11/2023, 19’49” – Araguari, MG
VÍCIO
Que eu inspire, de repente, à ti uma poesia
Como se fosse o mais íntimo de meu verso
Aquele rimar apaixonado e no amor imerso
Enfim, um gesto, aresto, mas com alquimia
Que eu traga na métrica aquele olhar certo
Olhares de quem tanto seduz, tanto cativa
A pureza que, às vezes, faz a intenção viva
Onde o desejo é aquele de estar bem perto
E, que o poema seja só teu e, eu todo teu
E seja dos ternos versos um agrado meu
Numa cadenciada e enamorada sinfonia
Que tenha a cada sensação um presente
Germinando no cântico, apenas semente
Com aquela poética que o coração vicia.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
03 dezembro, 2023, 14’42” – Araguari, MG
Fragilidade
Se o verso bater de novo à minha inspiração
Inquieto, suspirante, para o meu sentimento
Hei de dizer-lhe tudo quanto for duma razão
O meu afastar, como um vingador momento
O que vir de tal gesto, pouco importa a ação
Não se faz árduo e penoso, tão pouco isento
Quando o versejar compõe para uma solidão
Falham com as duras rimas, sofrem fastiento
E, se for irreverência com uma flor, dor causa
E, se for olhar jogado ao vento, disperso olhar
Ah! borrado verso quando o amor, nele pausa
Tudo se faz tão vazio, ao poema tão aturdido
Sem cor, cheiro, colo, e sem um poético lugar
Onde o canto se põe a chorar num tom traído.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
15 janeiro, 2024, 04’38” – Araguari, MG
O DIA DE FEVEREIRO
Então, em fevereiro, “mesversário” meu
Nesta divisão do ano há um singular dia
Claro o dia 27, cheio de exclusiva magia
Entrou em mim, no seu rumo entrou eu
Guia-me, a satisfação, pulsante, apogeu
De minh’alma, cheio de alegria e poesia
Em meu peito, tão festivo, uma nova via
Faz-se comemoração, gratidão... valeu!
Já não é um nenhum sobre um nada
Mas gestos, suspiros, sentidos, flamas
E olhares, horizontes, toques, um hino
É a vida sussurrante, mais apaixonada
Abundante, e válida, que pelas chamas
Do 27 de fevereiro: - assinala o destino!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
15 fevereiro, 2024, 18’57” – Araguari, MG
COVARDIA (soneto)
Se, assim, de novo à minha emoção
Tocar, entediante, para o meu amor
Hei de revelar-lhe toda a sensação
Do coração, sussurrante e com dor
Pouco importa se for apenas ilusão
Não se faz surdo e cego este rancor
Pois bem, dói, não apenas na paixão
Nos suspiros, e tão cheios de temor
O soneto chora, ai! Sangra, se arruína
E, dentro do peito um vazio que arde
Fazendo de o amargo poetizar, rotina
Sôfrego... Suplicante... e tão aturdido
Me vem aquela fragilidade covarde
Fazendo o sentimento tão bandido.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13 maio, 2025, 05’06” – Araguari, MG
ESTRELA DO CÉU
Na longa estrada da vida,
Corri... Corri... Corri...
Adentrei no âmago do meu ser e venci o direito de viver.
Haviam vários, centenas iguais a mim, mas ao olhar para trás não me vi...
Olhei várias vezes, para os lados e não me vi.
Senti a minha existência, a respiração ofegante, a alegria de ter conquistado à vitória, a linha de chegada!
Agora me vejo cercada de calor, um lugar só para mim, meu refúgio secreto, o meu interior!
Ouço vozes, risos, choros... São tantos sons estranhos e confusos.
Não sei definir os sentidos, sentimentos, mas sinto várias oportunidades de levar a essas pessoas alegria, ternura, bondade, sonhos, esperança e fé.
Algo está acontecendo, estou me mexendo, vejo minhas mãos, vejo meus pés, estou sorrindo, eu sou um ser HUMANO! Estou viva.
O calor que sinto é um véu com gosto de amor, encanto e magia.
O tempo é como um vento, passa e nos toca com delicadeza. Sábios são aqueles que acolhem com vontade e garra o direito de viver e ser feliz.
Agora estou nos braços da mamãe querida, ela é linda, um bálsamo para o meu espírito.
Eu me sinto como uma joia rara, onde serei polida com amor e determinação através dos meus pais.
Papai me beija e chora, acabou de ver a sua obra prima concluída, narra em detalhes cada parte do meu corpo, conta meus dedinhos e conclui que o seu projeto é como tal planejou, sonhou... Uma menina loira com buraco no queixo, cabelos lisos, fofinha, igual à que ele havia visto na revista.
Papai é engraçado, mas foi amor à primeira vista, nossos olhares se cruzaram e firmamos laços por toda a eternidade.
Mamãe é carinhosa, chora de contentamento, me pega em seus braços com muita ternura e amor.
Primogênita curiosa em conhecer seus ilustres heróis e apaixonados espelhos!
O amor é alegria que nos faz chorar quando sentimos saudade daqueles que deram o melhor de si em prol dos seus amados.
Eternamente obrigada mamãe e obrigada papai por ser obra do amor de vocês.
Hoje eu os coloco no céu, vocês são minhas “estrelas guias”, quando a noite chega, olho para vocês meus grandes amores.
(Dedicado aos meus pais falecidos: Adilson Barbosa dos Santos e Marlene Ferreira Dias).
(Por Fabiana Barbosa)
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