Voce Chegou sem Pedir Licenca
Nossa bandeira!
A dor aqui é imensa
mas não tem mão traiçoeira
é só depois da licença
que se ultrapassa a porteira
e por falar o que pensa
o nordestino é a sentença
da sua própria bandeira.
Jesus continuou: — Simão, Simão, escute bem! Satanás já conseguiu licença para pôr vocês à prova. Ele vai peneirar vocês como o lavrador peneira o trigo a fim de separá-lo da palha. Mas eu tenho orado por você, Simão, para que não lhe falte fé. E, quando você voltar para mim, anime os seus irmãos.
LICENÇA PARA AMAR
Escrevo por excessos e exceções,
talvez porque escreva para ti,
e se exacerbam as minhas emoções,
crio neologismos, hiperbolizo,
abuso da licença poética aqui e ali,
e continuo a versar fácil e versátil,
te exulto, exalto em cada nuance,
és da minha inspiração a amante,
já não sou mais sequer poeta,
posto que me confundo a poesia.
Rabisco minhas linhas rebuscadas
com palavras já a tanto usadas,
racionalizo apenas o supérfluo
o essencial, esse eu sempre sublimo,
meu sentimento é primoroso
assim exagero,extrapolo, alucino,
destilo esse bem gostar melífluo,
tinjo meu verbo com exuberâncias
que aprendi nos jogos de minha infância,
posto que me confundo a poesia.
E se algum dia alguém me perguntar do por que,
responderei simplesmente: Por amor, nada mais.
Ahh... Dona Tristeza
dá licença que eu quero
passar !
Viu a Dona Felicidade
por aí ?
Diz a ela que ando cansada
de tanto ter que recomeçar !
Diz também que vim aqui
a esse mundo para
sorrir
viver e
amar !
Ahh...
E por favor
Vê se não aparece
mais aqui para me
incomodar !
E quer saber ?
Ando muito a fim mesmo ...
De nessa vida poder
dançar !
PRAÇA DAS NAÇÕES
Dá licença Castro, mas...
A praça não é do povo
Como o céu não é do condor
A praça é do Cagado, do bigola
Do Perneta, do Zé-da Ana e do Paquinha
A praça é das nações
Como o céu é das andorinhas
A praça é da igreja
Como a noite é da polícia e da dor
A praça é da mulher que beija
Como é da beata, a ladainha
A praça é do “Especial”
Do rato, do Râmbert, do Preto
Do Popeye, do Pão-Branco, não!
Do Luquinha, do Edinho e minha
A praça é do som estridente da sanfona do Zé-da-Ana
Em busca do tão sonhado refrigerante
A praça se cala, se acalma sob o som que toca
Tocantins de um Luiz Tupiniquim
Sob o passo largo e óculos escuros, dobra-se o mastro
E a praça se rende ao tom do ‘Safari” e Jair de Castro
A praça se inquieta com oradores, padres, missas e cultos
E fica indecisa com Willama, seus atores, atrizes, todos cultos.
A praça é dos amores
A praça é viagem
A praça é dos pecadores
A praça é passagem
A praça é o obstáculo e o receptáculo
É o caminho que nos leva ao “espetáculo” dos céus
Que passa pela lente objetiva de Tadeu
Que também ama a praça e Ama Deus
Que passa pela pena mordaz de Rezende
E pela crônica eterna de Jauro Gurgel
Passa pela subjetiva câmera de Silésia
E de sua nordestinidade Jaqueline. Visse?
E passa... só não passa pela indiferença das elites,
Dos vidros elétricos de Ômegas, Fiats, Vectras e vereadores.
Ninguém tem o poder de tirar nosso chão, ninguém, mesmo que com nossa licença, pode nos privar do direito de ser o quisermos ser.
Ao mundo peço licenca para atuar, onde eu quiser, meu sobrenome é competência e o meu nome é MULHER...
Pediu licença, mas não olhou onde pisava...
Falou bem alto, mas não sustentou o que disse...
Agora dorme sem nunca ter acordado...
Assim é a mentira disfarçada em verdade absoluta!
Com licença que agora vou tomar meu suco de abricó com nêsperas e comer a minha torrada romena com manteiga dinamarquesa. Mereço, afinal o dia foi de matar.
O entardecer é quando o Sol nos pede licença
para ir cumprir sua outra missão: a de iluminar a Lua.
Há tanta beleza na criação de Deus, muitas jamais
vistas e outras tantas nunca notadas.
E a natureza sempre dá um jeitinho de mostrar seu
charme mesmo quando escondida pela artificialidade
humana...
Se o Sol e a Lua dançassem a cada entardecer, o vento nos sopraria um tango.
Licença de solidão
Assim que escurecer,
eu quero licença de solidão,
uma rede sólida,
onde minha alma debata-se,
se revele,
como uma rosa a se abrir,
com seus espinhos e seu perfume...
Quero o que antes o mundo,
(com ruídos estridentes
que ferem e denigrem)
arrebatou:
a paz, a quietude, o silêncio
Original.
Saudade, Não Pede Licença, Entra Te Maltrata e Vai Embora, Volta Quando Quer e Nos Atormenta Incansavelmente. Nunca Estamos Preparados. (F. Cardoso)
Com licença: estou exercendo o meu direito de ser uma pessoa normal. Rir, chorar, dançar, enlouquecer, me arrepender. Com licença pois estou usufruindo o meu prazer e assumindo a minha responsabilidade em ser pessoa, e não me importam os rótulos, não me importa quantos queixos estarão caídos ao me verem feliz e realizada, sendo eu, sendo a pessoa que eu escolhi e não aquela que inventaram sobre mim.
Ando numa ansiedade que não sei mais o que é ter paciência...
Permita-me, mas com sua licença, vou sai por ai...
Vou dar um rolê..
Não peço licença pra entrar na vida de ninguém. Meu plano é ser espalhafatoso, porque quem chega de mansinho é condenado ao esquecimento. Não passo em branco. Sou folha rabiscada. Corro o risco do vexame pra descambar em furor. Não me permito ser mais um. Padeço da simplicidade, e ela me aponta a direção. Mexe com os cabelos, ajeita o vestido. Ela gargalha. A gargalhada da mulher é a oração em voz alta do homem. É a comunhão dos poros. O momento que ela fraqueja, derrete-se e se abre por dentro. A mulher quando gargalha, escancara o homem. Faz parte do espetáculo.
O homem pra viver na sua vida que tem que ser aquele que pede licença pra viver na sua vida, não aquele que quer dominar-la.
Hoje, me dei uma licença da dor e da solidão que eu passei durante alguns meses. Hoje, me dei à licença de ver a vida de outra maneira. De outro jeito de amar. De querer e até mesmo de construir um sonho novo. Ver amor aonde não tem é uma mania chata minha, mas ontem, eu não vi. Nem hoje, e acho que nem daqui para frente. Amores que eu julguei fortes, sólidos, se desfazem. O depois é só depois, não precisa se preocupar com ele agora. O hoje é o principal. Hoje é melhor. Posso dizer isso, em pequenas linhas. Mas há um grande sentido. Sorrir porque o menino que eu acho lindo conversou comigo. Sorrir porque eu acho graça na vida. Sorrir porque amanhã tenho um baile para ir e não levarei meu celular, para não correr o risco de ligar para ninguém. Vi-me ontem indo ao cemitério. Posso comparar com a volta dos que não foram. Fui, levei flores ao túmulo que eu abandonei e o morto saiu de lá. Veio para o meu lado e eu saí correndo. Não, quem eu enterrei um dia, que fique lá, quietinho quietinho.
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