Voar
Erguendo os sonhos
Um dia eu conheci um diamante e vi ele se desfazendo aos poucos até virar pó,
parece que nada dura para sempre, nem aquilo com o aspecto indestrutível,
deixei meus sonhos enterrados embaixo de um baobá,
estou seguindo na minha jornada passando por tempestades, superando precipícios e atravessando mares revoltos na remada sem olhar para trás pois não tenho tempo para chorar nem temer os meus próprios medos,
joguei pedras no vento, pássaros subiram cantarolando freneticamente, gritos de aprendizado e crença foram dados e ecoaram no espaço,
os sonhos antes adormecidos aos pés de um grandioso baobá, chegaram ao seu topo e agora ganharam asas da imaginação para voar.
Quem alcança o céu, não cede a vaidade das mãos, que intensionalmente, só querem te erguer alguns metros do chão
SOltOS
dizem que nunca vou saber lidar
com o mundo lá fora,
não vou saber morar nele.
mas como vou poder aprender
preso nessa gaiola
que insiste(o) em me esconder?
é aqui que chamam de escuridão,
nos galhos das árvores, dentro dos corações,
nas letras das canções.
isso pode ser por puro conforto
mas por mais que esteja preso,
sinto um veneno que me fortaleceu
e aos poucos quer me deixar morto.
é dia de voar,
de poder expandir os horizontes,
libertar o corvo que habita em mim.
daqui de cima
há sentimentos que nunca serão palavras.
sinto ventos, estradas,
escuto vozes que assim como a minha,
eram caladas.
dá vontade de ecoar o meu grito,
será que solto fico mesmo mais bonito?
no fundo, toda essa liberdade
me assusta um pouco, é tudo novo.
estranho seria se eu ainda gostasse
daquela prisão, mas ela me trazia consolo.
aquele desejo compulsivo
de conhecer o mundo, voar entre abismos,
desbravar todos os riscos
é o que todo mundo sente algum dia
mas isso é liberdade ou medo do que me bania?
estar livre e estar perdido
são coisas muito parecidas no fim.
afinal, estava melhor preso
ou estasiado em fugir?
sentir o vento em minhas asas,
ser um sujeito de sorte,
escutar o que todos falam sobre
chegar o dia de sua morte.
sei que preciso desvendar todas as miragens,
mandar as devidas mensagens,
odiar esse mundo de selvangens,
mas foi assim que descobri que
ser solto também tem suas desvantagens.
O meu Albatroz voa, livre, nunca perdido.
E a única coisa que lamento
É que não tenha voado comigo.
É no silêncio da madrugada que os pensamentos voam silenciosamente como albatrozes, protegidos pela escuridão, na calmaria da noite!
“O Cheiro dela ao amanhecer é como rosas, quando ela voa para meus braços, seus olhos hipnotiza minha alma, me fazendo dançar nas nuvens.”
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