Voando

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Voô perdido

Um anjo sem asas passou voando
Sobre minha cabeça e quase
Derrubou-me...
Mandou-me voar,
Entrou em meu mundo

Enloqueceu-me, conquistou-me...
Foi até o infinito, rodopiou, cresceu
Com as estrelas
E o sol veio e ele chorou
Chorou de medo que tudo acabasse,
Quando as pessoas notassem quanto
Eram frágeis suas asas.
E como um mistério, cessou o colorido
Disseram-me que não sonhasse...
E o anjo sem asas sobre minha cabeça
Passou.
Voou tão alto... E nunca mais
Voltou...

A brisa vai voando...
Balançando os cabelos da menina apaixonada.
Que só quer saber de seu amor,
E não quer saber de mais nada.

A brisa vai voando...
levando consigo, uma carta,
Uma carta que vai dar felicidade
à menina de que do seu amor, sente saudade.

Por que te sentir me dá a sensação de estar voando

Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim

Meu coração sem direção
Voando só por voar
Sem saber aonde chegar
Sonhando em te encontrar
E as estrelas que hoje eu descobri no seu olhar
As estrelas vão me guiar

Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração

Hoje eu sei
Eu te amei
No vento de um temporal
Mas foi mais
Muito além
Do tempo de um vendaval
Dos desejos num beijo
Que eu jamais provei igual
E as estrelas dão um sinal

Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração

A Abelha

A abelha que, voando, freme sobre
A colorida flor, e pousa, quase
Sem diferença dela
À vista que não olha,

Não mudou desde Cecrops. Só quem vive
Uma vida com ser que se conhece
Envelhece, distinto
Da espécie de que vive.

Ela é a mesma que outra que não ela.
Só nós — ó tempo, ó alma, ó vida, ó morte! —
Mortalmente compramos
Ter mais vida que a vida.

Ricardo Reis

Nota: Poema de Fernando Pessoa (heterônimo Ricardo Reis).

Voando no chão

Um dia, sentindo o vento tocar em meu rosto,
A doçura do tempo,
E enxergando mesmo com os olhos fechados,
Comecei a viajar...
E fui onde ninguém jamais foi,
E me senti como o foco principal,
Um homem imortal,
A vida viva e a norte ausente,
O tempo esquecido,
E a realidade imprudente.
Fresando o caminho,
Andei em singelos passos,
Mas com forte e grande confiança.
Como foi boa aquela viagem,
Eu já tenho passagens para retornar a este lugar,
Sou um simples viajante,
Porém, sonhador de sonhos distantes.
O meu carro, pequeno,
Na verdade nem cabe a minha cabeça,
Mas o que ele pode fazer,
São coisas, anormais, o homem que enlouqueça.
Na verdade todos possuem,
Cada ser humano tem seus carros que convém,
Alguns mais estragados,
Outros novos,
O grande incômodo,
É o medo de viajar,
E o triste jeito de se acomodar.
E se vivermos sem jamais ter feito essa viagem,
Viveremos presos ao medo de ter coragem.
É confuso mais não absurdo,
Ainda por saber,
Que todos gratuitamente têm essa chance,
Mas renunciam a oportunidade de voar,
E vivem a “grande” vida, tristes, sem saída.

Aprenda essa verdade....É melhor duas abelhas voando do que uma na mão!!

Hora nascida com a desdita hora finda.
Sonhos voando.
Pássaro flanando para o aconchego do ninho do amor.

Sinais.
Portas abertas.
Ciscos voando.
Eu?
Voltando para mim.

Tô indo jogar fora essas prisões que me deram.
Agora tenho asas; até logo, tô voando...

E noite e o carro ta rugindo parecendo fera,voando baixo em Campinas na via Anhanguera...

Eu queria correr, pegar impulso, dar um pequeno salto e sair voando por aí...

Hoje eu quero falar de flores, alegrias, afetos, sorrisos, amores. Tô voando mais leve que a brisa do vento atras de novos abraços, novos sentimentos.

Turbinado, pois as melhores coisas da vida passam voando...

Sensação deliciosa essa de estar alheia; areia voando pelo vento através do tempo...

Queria ter sempre essa sensação, de me sentir voando sem ao menos sair do chão
De ver em meus pulsos a batida do meu coração
De relembrar e sentir toda aquela chuva que caiu naquele dia, e sentir e me unir mais uma vez a perfeição que vivia
Se o que sentia mistura-se a esse momento, a vida realmente me faz sentir cada gosto ao seu tempo
E o que no principio teve gosto de feto ou de incerto, com o passar do tempo tornou-se afeto
Falo como um sonhador quieto, talvez lerdo, mais que nunca se arriscaria no incerto
Mais dentre tantos incertos quem sabe o sonhador quieto não acerta o certo.

Ela pegou a vassoura
e saiu voando pela janela,
ainda vejo sua silhueta sobre a vassoura
em contraste com a lua cheia...
mais cedo fez chover pétalas de rosas
me falou da essência do amor...
e cheirando a jasmim
levitava entre entre as bromélias do jardim,
ela me disse que era pra sempre
que era infinito, sempre que acontecesse
deitamos a luz da lua
acordamos a luz das estrelas
e tudo que era poesia invadiu minha rua...

"" Se amanhã alguém me ver voando por ai, não será apenas pela coragem que minhas asas me deram,mas principalmente pela ousadia de saltar do precipício...""

Livre

Sinto-me como um pássaro.
Livre.
Voando em qualquer direção
Meu caminho é sem marco
Sem apelo
Viajo apenas para voar
Não há paisagem e nem cores
Só o rumor da solidão
Não me sinto sozinha, mas desencontrada.
Tenho um referencial para voltar
Apesar de não querer chegar
Vivo sonhando sem rumo certo
Batendo minhas asas
Até cansar
Pouso, então, e descanso
Junto com minha solidão.

Triste é ter medo de altura e não poder varrer a casa com medo de sair voando.