Viver Nao e Tarefa Facil e ser Feliz menos ainda
E que, nesse monólogo,
possamos ter ainda,
no final do dia,
o interesse de
flertar com a vida,
mesmo nos dias
mais difíceis.
Já me senti agudamente infeliz dilacerado pelo sofrimento mas apesar de tudo ainda sei com absoluta certeza, que estar vivo é sensacional.
Coração em dúvida
Quando o peito ainda hesita,
E a mente quer avançar,
Fazer algo é um passo incerto,
Que o coração não quer dar.
O corpo age, mas o sentir,
Fica preso em silêncio e dor,
É um gesto meio torto,
Que revela um medo interior.
Bater no peito, pedir perdão,
Nem sempre é o melhor caminho,
Às vezes o tempo é o mestre,
Que cura o nó no destino.
Aceitar não é só dizer,
É sentir, é se entregar,
E quando o coração não aceita,
É preciso respeitar.
No constrangimento há um espaço,
Para crescer e compreender,
Que nem toda ação apressa,
O que o coração quer viver.
Ainda estou no deserto, entretanto pude me renovar de muitas formas, me conhecer mais e aprender a desapegar e a seguir em frente. Me afundei no estoicismo e assim estou brilhando ainda mais em meio a essa dificuldade, agora aproveitando dela para me aperfeiçoar, já penso em agradecer pelo término.
Ainda que haja noite no coração, vale a pena sorrir para que haja estrelas na escuridão. Olhe para trás, mas siga em frente pois há muitos que precisam que chegues para poderem seguir-te. Aqueles que sonham de noite nos recessos empoeirados de suas mentes, acordam no dia seguinte para descobrir que seus sonhos eram meras vaidades. O ser humano precisa de somhos mais o coração precisa de afeto. Atender a quem te ama é belo, lutar por quem te rejeita é quase chegar a perfeição. Boa noite .
Escolha o rumo certo, enquanto o vento ainda sopra a seu favor. Siga com o coração iluminado, obscureça as sombras pelo caminho.
É tão difícil olhar o mundo e ver o que ainda existe, pois sem você meu mundo é diferente. Minha alegria é triste.
Ninguém olha pra um vaso trincado e diz:
“Esse ainda serve.”
Passam direto. Julgam pela rachadura.
Desprezam sem saber da história.
Mas eu sou esse vaso.
Já fui derrubado pela vida,
Quebrei em silêncio, juntei os cacos sozinho.
Não pedi socorro, nem precisei de aplauso.
Carrego rachaduras no peito,
Cicatrizes que o tempo não apaga,
Só ensina a suportar.
Já bati de frente com meus próprios monstros,
Já perdi o controle quando tudo pesava.
Mas nunca deixei de ser eu.
Fui homem nos dias bons…
E mais ainda nos dias que quase desabei.
Equilíbrio, pra mim,
É caminhar mesmo quando tudo dentro tá em guerra.
É não deixar que os cacos me definam,
Mas sim, a coragem de colar um por um.
Não sou perfeito,
Mas sou inteiro naquilo que acredito.
Se me ver calado, é força.
Se me ver distante, é respeito próprio.
Porque quem entende o próprio valor,
Não implora pra ser visto.
E mesmo rachado,
Ainda carrego firmeza de quem não se entrega.
Na real
16/06/2025
“O Universo Ainda Sonha”
— Uma meditação poética em escala quântica
Sou feito de quase.
De talvez.
De não ainda.
Sou partícula que hesita,
onda que se dobra sobre si,
possibilidade que respira
antes de ser.
O universo não é sólido.
É uma canção suspensa
num campo invisível.
Cada átomo vibra —
não como certeza,
mas como desejo.
O tempo?
Não corre em linha.
Ele espirala.
Há instantes que existem
em superposição:
passado e futuro
emaranhados
no mesmo agora.
O que você lembra
ainda está acontecendo
em alguma dobra do tecido cósmico.
O espaço?
Não separa.
Disfarça.
O que ocorre em ti
reverbera em mim.
Choram estrelas que ainda não nasceram
nos olhos de quem agora duvida.
Chama-se entrelaçamento —
ou talvez,
aliança sutil.
A luz me ensina contradição.
Ela é partícula,
ela é onda.
É uma e muitas.
É presença e ausência.
É o verbo e o silêncio.
Eu também.
Sou sólido para quem me toca,
mas dissolvo-me
quando ninguém está olhando.
Heisenberg sorri no escuro:
“Não podes saber tudo.”
Quanto mais miras meu lugar,
menos sabes meu ritmo.
A vida, então, é incerteza sagrada.
O conhecimento,
um afeto que se contenta em não fechar a equação.
O observador cria o mundo.
A função de onda —
esse poema cósmico de possibilidades —
colapsa
quando você decide olhar.
Não é o mundo que acontece.
É o olhar que o inaugura.
Talvez a realidade inteira
seja tímida.
E só exista
quando encontra atenção amorosa.
No vácuo, há dança.
Mesmo no nada,
há flutuações.
O vazio é fértil.
É berçário de energia.
É o escuro onde o universo
ensaiou seu primeiro choro.
Talvez tudo tenha começado
com um sussurro quântico.
Um leve tremor.
Uma vibração inicial
que não era matéria,
mas intenção.
E do silêncio surgiram campos.
Dos campos, partículas.
Das partículas,
nós.
E ainda assim,
somos lembrança do todo.
Não estamos no universo.
Somos o universo
pensando sobre si mesmo.
Cada escolha tua
colapsa infinitos mundos.
Cada gesto de amor
reconfigura o campo.
Cada palavra sussurrada com verdade
altera a equação cósmica.
Talvez o livre-arbítrio
seja a capacidade
de decidir qual universo
queremos habitar.
E no fim —
ou no começo —
não haverá julgamento,
nem fórmula final.
Apenas uma pergunta
ainda pulsando no vácuo:
“Você dançou comigo?”
E se a resposta for sim,
o universo sorrirá
— e sonhará de novo.
Se eu pudesse saber o quanto de mim ainda vive em você... Se seu coração ainda pulsa diferente quando escuta aquela música, se sua pele ainda lembra o toque que só existia entre nós. O amor que tivemos não foi desses que o tempo leva com o vento... foi daqueles que se cravam na alma, que doem mesmo depois de tanto silêncio. Às vezes me pergunto se você também fecha os olhos e se perde nos mesmos instantes que ainda moram em mim. Porque, mesmo longe, mesmo depois, há amores que nunca dizem adeus... apenas se escondem onde ninguém mais vê.
Ainda tenho a esperança de que você vai voltar e dizer que tudo isso foi uma brincadeira de mau gosto, e que permaneceremos juntos.
Lágrimas escorrem, já e madrugada e ainda penso em você, meu lado poeta por te clama.
Nenhuma mensagem...nenhuma ligação, meu amor por ti e enorme, mas as dores em meu coração só pioram.
O que adianta dizer que amas a mim se não vem atrás de mim, se não demonstra?
Se dependesse só de mim eu te esperaria por toda a minha vida, mas depende tanto de mim como de vc.
Eu me aproximo e vc me afasta, e quanto mais eu escalo o muro que vc criou em volta de vc, mais vc aumenta ele.
É tão difícil assim me permitir amar vc?
Rosa com Espinhos
Dói…
E ainda vai doer.
Mas tudo passa, até o que parece eterno.
Mesmo quando a alma pesa,
Mesmo quando chamam de egoísmo
O simples ato de respirar por si.
Às vezes, crescer é silenciar a culpa
Que outros plantaram como semente nos ombros.
E seguir, mesmo sem aplauso,
Porque no fim, o caminho é solitário…
E cada passo é por dentro.
Existem lares onde o amor
É dito, mas não sentido.
Onde o cuidado se confunde com controle,
E o afeto vem cortante,
Envolto em exigência,
Como se amar fosse moldar, não acolher.
E há quem cresça assim:
Tentando entender raízes que nunca sustentaram,
Tentando regar flores
Enquanto a própria sede sufoca.
É um cansaço silencioso,
Que rouba mais do que oferece.
Mesmo assim… há quem insista em florescer.
Mesmo em solo árido,
Mesmo sob o descuido dos que deveriam cuidar.
E se transforma
Não por mágica,
Mas por resistência.
Está se tornando uma rosa.
Com espinhos.
Porque precisava.
Porque ninguém cuidava.
E ainda assim…
Está se tornando a flor mais linda do jardim.
Não foi vista.
Não foi ouvida.
Mas cresceu.
Entre as pedras, entre os silêncios.
Machucada, mas viva.
Frágil, mas inteira.
Outras batalhas virão
O chão ainda vai rachar.
Mas passo a passo,
Ela descobrirá o que há de mais precioso:
Ela mesma.
E quem souber ver,
Vai enxergar além dos espinhos.
Vai regar com cuidado.
Vai florescer ao lado
Sem podar o que é belo só por não entender.
Até lá,
Será sobre ser a raiz e céu.
Ser a rocha e renascimento.
Ser o que ninguém foi.
E nunca, desistir de si.
• Dedicatória..
os rostos que cruzaram meu caminho prometendo abrigo,
mas que, com o tempo, revelaram muros em vez de braços.
Aqueles que diziam me amar
mas me ensinaram o silêncio com gritos,
e a força com ausência.
Durante muito tempo,
acreditei fazer parte de algo sólido,
de um afeto que sustentaria meu crescimento.
Mas era apenas um reflexo mal desenhado,
um sonho antigo…
de uma criança que queria colher flores
onde só havia espinhos.
Hoje entendo:
nem todo lugar que chamam de lar
é um espaço seguro.
E nem toda promessa de amor
é amor de fato.
No fim,
resta apenas o que nunca puderam me dar:
a verdade.
Dura, mas libertadora.
Como acordar de um sonho
que sempre foi bonito demais pra existir.
Ela pensou: posso te abraçar e ainda sentir falta do seu corpo. Ela pensou: posso te ouvir falar e ainda sentir falta do som de sua voz.
AINDA SOBRE O AMOR
O amor é luz — mas eu sou mariposa.
Sou feita de asas frágeis, de voos que tremem, e mesmo sabendo do incêndio, eu fui, seduzida pela luz...
Te busquei como quem desejava o fim, mas desejava ainda mais o instante de calor.
Você foi clarão — farol, estrela, chama.
E eu, tão pequena, ao seu redor,
embriagada pela promessa do brilho,
mesmo ciente que me mataria, você me chamou, me atraiu, me deduziu.
O amor, dizem, é abrigo, é flor, é casa.
Mas pra mim, é vertigem.
É precipício vestido de sol.
Mas ainda assim, eu ficava, hipnotizada pelo seu encanto tão brilhante, a luz dos meus olhos, o motivo do meu respirar...
Porque há em mim esse destino triste de mariposa —
amar aquilo que pode me destruir
e achar nisso… beleza.
Eu não sei amar de longe.
Meu peito não entende fronteiras,
minha alma não teme queimaduras.
Só queria luz.
Só queria você.
Mesmo que, no fim,
o que tenha sobraso de mim
seja apenas sombra e pó.
Raísa Sousa
Quase três anos juntos
Quase três anos
e ainda corro atrás de um olhar
que enxergue meus olhos sem brilho,
meu sorriso que se apaga
como vela no vento.
Quebrei meu passo, perdi o chão —
o pé ferido, o emprego roubado,
o dinheiro que se esvaiu
e restou apenas o eco da dependência.
Você ri distante, entre amigos,
e fico aqui — casa, silêncio, dor.
Seus risos atravessam paredes,
mas você não atravessa minha angústia.
Repetem-se meus pensamentos:
será que você não me vê?
Será que meus olhos cheios de lágrima
não fazem sombra em quem me ama?
A tristeza mora no meu peito,
respiro fé na esperança da cura —
ninguém sabe de mim dentro dessa casa,
ninguém ouve o grito preso no vidro.
Mas ainda espero —
que um dia você olhe e realmente me veja,
que perceba meu coração exausto,
que segure minhas mãos, mesmo trêmulas,
que volte a sequenciar meus sorrisos.
Quero reencontrar nos meus olhos
o brilho que guardo escondido,
quero voltar a sorrir, de verdade,
e ter teu olhar como abrigo.
Eu ainda amo vc mas eu me desapaixonei..
tem horas que eu gostaria de acreditar nessas mesmas palavras que eu digo para mim mesma todos os dias quando o assunto é vc.
Talvez eu ainda sinta a falta de poder te ligar todos os dias, poder dormir sabendo que vc tbm estaria dormindo.. eu queria dizer que se vc voltasse eu não te aceitaria de volta mas,ai eu estaria mentindo cegamente pra mim mesma, as vezes eu espero mesmo que vc volte para meus braços mas dessa vez para ficar..
Quantas vezes terei que precisar me torturar com lembranças suas pra finalmente esquecer o quanto eu te amei?
Quantas vezes terei que lembrar de vc todas as madrugadas?
Quantas vezes terei que me privar de amar alguém por conta dos sentimentos que ainda restam quando o assunto é vc?
Eu estou tão cansada de ainda me sentir refém de vc, é incrível como pode passar anos mas eu ainda te desejo tanto.. mas também desejo esquecer vc todos os dias para que eu consiga amar alguém no seu lugar mas mesmo assim vc ainda não sai da minha cabeça.
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