Viver em Sociedade
“Há um grande desafio interno no qual buscamos ser aceitos em um meio e criamos uma resistência em aceitar, compreendidos nas ações e intolerantes ao compreender, falar e não querer ouvir.
Em uma sociedade nunca será somente o venha a nós.”
COnVIDa. Independente de qualquer guerra o pandemia. A vida segue em frente, sempre superamos os obstáculos. A raça humana sempre consegue vencer. Só não consegue vencer o ego, a diferença social e ajudar mutuamente cómo seres de um mesmo planeta.
A derrocada dos viajantes
O meu destempero acompanha meus passos, os portões silenciosos e as janelas escuras são testemunhas, mas são através de subidas, e mais subidas, e um repente de súbitas sensações de cansaço, que se fazem todas minhas manhãs. Muitos me dizem que esta é a hora de se fortificar, porém esses parecem tão fracos quanto eu, não os julgo, muitos se contentam com suas estradas, e é claro, cada um têm a sua; curva, inclinada, esburacada estrada que os levam para um destino, esse no qual é incerto de sua chegada e, sua volta é almejada desde à partida. Sou mais um como muitos outros, mas ainda não perdi a graça de observar meu trajeto, entretanto, outros nem perscrutam por onde passam.
Outrora vazio ou cheio me sinto, ouço o ressonar dos passos atrás de mim, e aqueles que irão me acompanhar, não os conheço, mas são gente assim como sou, pois, é assim que penso, e sei, que não deveria pensar assim. Hoje, ainda jovem, tenho força para me defender, ou será que tenho? Porque pessoas não são nada, para aqueles que gostam de sentir o poder e o domínio de sua jornada, e quando você pensa, é menos um andando pelo caminho que partilha. Claro, tenho medo, mas não posso parar de viajar. Minha juventude, infelizmente, em nada me beneficia neste caminho que começo tão jovem, consigo se traz ingenuidade e carência, eu vigio por muitos, mas será que alguém vigia por mim? Não, sei que não, porém logo cedo o sol bate no pico da catedral, e nos ilumina, nós, os viajantes. Ainda assim, mesmo com essa luz, meus consortes não conheço, logo, como os mais velhos instruem; “olhem para os seus pés”.
Agora fria, minha pele começa a ficar morna, contudo, esta bendita estrela não me consolará assim. Em horas, estarei banhado pelo meu suor, angustias, revoltas, e pelos cantos, ficarei choroso. Mas meus pés nem doeram para pensar assim, nem estou na metade do percurso, quem dirá o dia. Sendo assim, devo me atentar para não me desarmar na frente daqueles que cruzam bem rapidamente minha caminhada. Sempre acenam, fazem um assobio, mas o que se faz presente nesses, são os sorrisos sem tempero, até menos que o alimento na metade do dia.
Outrora, fazia questão de se atentar para minha jovem saúde, hoje, parece que não tenho mais opções para fazê-lo, são grãos que não agraciam minha dispensa, minha fruteira de plástico, são medicinas que não jazem mais em nossos velhos criados, e um conjunto de pessoas que necessitam do mesmo que eu, que prezam pela sua recém vitalidade, e aquela que já quase parte. Canso-me de pensar, e de tanto pensar, canso de mim. Ó, descida desvanecida, não cheguei aos montes para não conseguir te enfrentar, pois, quando eu estiver no platô, terá mais um cume para desbravar, donde desaguarei em vias e rodovias turbulentas, sujas e com mais gente assim como eu, que de tanto pensar, cansa de si. A minha astúcia não se faz mais presente quando tenho de exercer o que realmente tenho que fazer, e minha altivez se desbota na última esquina que dobro, e sinto o tempo escorrer pelas minhas mãos, meu doce e precioso tempo, escorre por minhas grandes e (que agora) gélidas mãos.
Todavia, na volta é onde me faço vivo, onde minha existência não é tão execrável assim, onde minhas enfermidades não me preocupam, e nem sequer me pego pensando que todo fruto do meu esforço, são para dividas que não foram engendradas por mim, e paras quais, desconheço seus valores exorbitantes. No fim das contas; para ser exato, no fim de muitas contas. O meu êxtase se torna real quando ouço o caloroso e doce falar de um futuro viajante, que peno por ele em todas minhas caminhadas.
- Chegou cedo, papai!!!
A crise social para os donos do mundo é uma eficaz ferramenta de submissão. Diminuindo o poder das escolhas cada um se contenta em ser usado em uma existência servil em vão.
Quando o assunto são os Direitos Humanos em jogo não existe protagonismo individual, e sim o protagonismo coletivo.
Divisões sociais e visão equivocadas de um Governo no tocante a políticas para populações não devem servir de pretexto para ser aliado de um país que quer colocar um outro país em estado de guerra.
A boa conduta de um funcionário deve ser respaldada pela ética e integridade de quem governa a empresa.
Caso contrário ele imita o modelo de gestão equivocado levando seus resultados ao fracasso .
Para salvar a vida de um preso político muitas das vezes é necessário deixar claro que a sua intenção não é de desestabilizar um governo,
e sim demonstrar que seu foco
é a vida do preso político
e nada a mais.
Quando a esperança morrer preparem meu caixão, pois enquanto isso não ocorrer continuarei lutando por uma sociedade de valores espirituais.
Não somos um povo sem oportunidades. Somos apenas um país que não crias as oportunidades para o seu povo aproveitar.
Descalçar os pés também é baixar as bandeiras que às vezes defendemos sem nem conhecer a essência, é lutar pelo povo, é lutar para que coisas simples e necessárias sejam reais e não causem tanto desconforto numa sociedade do “ter”.
A criança abandonada é vítima permanente de agressão, por omissão, das autoridades e da própria sociedade em que vive.
Eu acho engraçada essa coisa de amor. Essa ideia que é passada pra gente de que, um dia, voce encontra alguem que é tudo o que "voce" sempre quis. Sim, com aspas. Porque "voce" sempre quis um modelo. O modelo dos filmes de romance agua com acucar, o modelo que a literatura adolescente te vendeu, o modelo da novela das 7, o modelo representado até em propaganda de supermercado. Nós somos bombardeados a todo instante com esse modelo, e eu nao te culpo por quere-lo: ele é mesmo tentador. Afinal, quem nao quer um maridao, que trabalha duro, mas que ainda arranja um tempinho no fim do dia pra ser um paizao com os filhotes? Ou entao, quem nao quer aquela mulher sensacional, que consegue ter uma posicao alta no trabalho, ser mae, dona de casa, esposa e que mesmo aguentando uma correria do cao todo dia, ainda consegue se sentir "realizada" no sofa as 8 da noite assistindo jornal nacional? Realmente, quem nao quer almocos de familia no domingo, encontros romanticos naquela pizzaria "de voces" de sexta a noite e o cineminha com os filhos no sabado a tarde? Quem nao quer passar pela ansiedade de uma gravidez, pela felicidade de ver o filho andando de bicicleta pela primeira vez, pela preguica gostosa de domingo com as criancas na cama? Bom, eu nao quero. Nao, eu nao sou contra a felicidade e nem contra o amor. Sou contra esse modelo. Sou contra essa visao que nos é passada de que esse modelo é maravilhoso, que é isso que queremos e que seremos felizes assim. Sim, pode ser que voce realmente sera incrivelmente feliz com um marido "clássico" ao seu lado, com 2 filhos, um cachorro e uma casa com piscina. Mas pode ser tambem, que voce simplesmente será feliz. Sem precisar disso tudo. E é tão dificil enxergar fora desse modelo. É tao dificil perceber "ei, eu nao serei feliz assim". A maioria nunca para pra pensar e quando ve, ja tem 40 anos, filhos pra criar, um casa pra sustentar, e quilos de infelicidade nas costas. Chega a ser cruel impor esse modelo. Quantas pessoas sao condenadas a cada dia por causa dessa imposicao? E nao é nada facil escapar. Não é facil olhar pra fora e ver que existem outras possibilidades: que tem gente que vai ser feliz com 7 gatos, tem gente que vai ser feliz com uma pessoa diferente por noite, tem gente que vai ser feliz vivendo rodeado de amigos, tem gente que vai ser feliz com 3 namorados. E pouco importa o como serao felizes. Importa mesmo é o ser feliz.
Se o fato te afetar é fatal.
A falta de tato
e o fraco olfato
da cegueira funcional,
só fenecem na convivência social.
Será que o mundo precisa de mais igrejas em número ou em qualidade? Creio que igrejas relevantes surtem mais efeitos do que uma grande quantidade de instituições religiosas. Precisa-se de igrejas que não se fecham em um mundo paralelo à sociedade, mas quem planejam o futuro, que não fogem da política, nem de qualquer questão social. Que alcançam o pobre e o rico, o fraco e o forte, o sábio e o ignorante; sem jamais perder os valores de Cristo.
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