Viver em Sociedade
A vida não se acaba quando deixamos de viver e sim quando deixamos de buscar algo nela! Por isso levante a cabeça, pois olhando para o chão desprezará as coisas maravilhosas que Deus coloca a sua volta!
A vida é uma mistura de magia com medo, se você escolhe viver com medo, perderá a magia. (A roda gigante da vida)
fico presa não só em período de quarentena,
tenho que viver comigo todos os dias,
tenho que viver com os demônios da minha cabeça todos os dias,
tenho que viver todos os dias,
durante a quarentena só mostra aquilo que não quero ver;
viver.
" Quanto mais me desapego dos meus desejos...mais me sinto livre para viver...sim...apenas viver... e como é bom viver!"
Viver sem angústias não é um caminho possível. É ilusão. Fingir que a dor não existe é uma solução com data de validade.
Às vezes, até mesmo viver é um ato de coragem.
Não tenho medo de viver sozinho, afinal não foram dias que fui abandonado...
Contudo nem tenho coragem de me humilhar para ter o amor alheio
Não sou fraco nem muito menos covarde, mas apenas entendo!
Que nem todo mundo é merecedor de viver pelo amor;
Peço que não me olhe com um olhar de piedade
Pois sou digno e honrado por tudo que vivi
E a vida me ensinou a como me erguer;
Não sou poeta... Não sou anjo
Sou apenas um aukay quem não se abala
Por qual quer confusa da própria mente;
Permito-me viver intensa e desapegadamente o amor/presença e também o seu reverso... Assim, terei a real noção dos abismos oceânicos; da amplitude do horizonte; dos "limites" do infinito, em minh'alma, represados.
"Decepção não mata, ensina a viver…" Quem nunca se deparou com essa frase, quem nunca teve uma decepção mínima que seja, às vezes chega a ser até patético, pois passamos pela mesma situação várias vezes e sempre nos surpreendemos quando somos decepcionados, sempre esperamos demais das outras pessoas, no amor, na amizade, na paixão, no envolvimento, até dos familiares, e com certeza nós também já decepcionamos alguém, isso é recíproco. Decepções vão acontecer novamente, e a vida continua e assim segue o ciclo. Se decepcionou? Fale com alguém, desabafe, chore, se descabele, grite, descarregue toda a dor que está dentro de você e então sorria e veja que o mundo não vai acabar por isso, a dor é inevitável, o sofrimento é opcional…
Tem horas que não quero mais viver! Aí as pessoas falam “Calma, a dor que você sente vai passar”, mas elas não sabem que vai deixar cicatrizes e que jamais vou esquecer!
Luto pela Bondade
Quero viver num mundo sem excomungados. Não excomungarei ninguém. Não diria, amanhã, a esse sacerdote: «Você não pode baptizar ninguém porque é anticomunista.» Não diria ao outro: «Não publicarei o seu poema, o seu trabalho, porque você é anticomunista.» Quero viver num mundo em que os seres sejam simplesmente humanos, sem mais títulos além desse, sem trazerem na cabeça uma regra-, uma palavra rígida, um rótulo. Quero que se possa entrar em todas as igrejas, em todas as tipografias. Quero que não esperem ninguém, nunca mais, à porta do município para o deter e expulsar. Quero que todos entrem e saiam sorridentes da Câmara Municipal. Não quero que ninguém fuja em gôndola, que ninguém seja perseguido de motocicleta. Quero que a grande maioria, a única maioria, todos, possam falar, ler, ouvir, florescer. Nunca compreendi a luta senão como um meio de acabar com ela. Nunca aceitei o rigor senão como meio para deixar de existir o rigor. Tomei um caminho porque creio que esse caminho nos leva, a todos, a essa amabilidade duradoura. Luto pela bondade ubíqua, extensa, inexaurível. De tantos encontros entre a minha poesia e a polícia, de todos esses episódios e de outros que não contarei porque repetidos, e de outros que não aconteceram comigo, mas com muitos que já não poderão contá-los, resta-me no entanto uma fé absoluta no destino humano, uma convicção cada vez mais consciente de que nos aproximamos de uma grande ternura. Escrevo sabendo que sobre as nossas cabeças, sobre todas as cabeças, existe o perigo da bomba, da catástrofe nuclear, que não deixaria ninguém nem nada sobre a Terra. Pois bem: nem isso altera a minha esperança. Neste momento crítico, neste sobressalto de agonia, sabemos que entrará a luz definitiva pelos olhos entreabertos. Entender-nos-emos todos. Progrediremos juntos. E esta esperança é irrevogável.
Pablo Neruda, in "Confesso que Vivi"
