Viver em Sociedade
Quão terrivelmente triste é que as pessoas sejam feitas de maneira a se acostumarem a algo tão extraordinário quanto viver.
Cometemos um erro grave ao abraçar o Ideal da Extroversão de modo tão inconsequente. Algumas de nossas maiores ideias, obras de arte e invenções – desde a teoria da evolução até os girassóis de Van Gogh e os computadores pessoais – vieram de pessoas quietas e cerebrais que sabiam se comunicar com seu mundo interior e os tesouros que lá havia.
É uma época muito difícil para ser uma pessoa, apenas uma pessoa real, de verdade, em vez de uma coleção de traços de personalidade escolhidos de uma interminável máquina automática de personagens. E se todos nós estamos atuando, não pode existir algo como uma alma gêmea, porque não temos almas genuínas.
Quando falamos de uma nova pandemia de gripe, a questão não é "se" isso vai acontecer, mas "quando".
Alguns dos sintomas mais evidentes da desintegração social só são reconhecidos como um problema sério após assumirem tamanha proporção epidêmica que parecem não ter solução.
Fazer algo sem esperar nada em troca e receber o que o dinheiro não pode comprar, isso realmente não tem preço, mas tem muito valor.
Até que estejamos educando todas as crianças de uma forma fantástica, até que todas as cidades sejam limpas, não há falta de coisas para fazer.
Temos que encontrar uma maneira de fazer com que os aspectos do capitalismo que servem às pessoas mais ricas também sirvam às pessoas mais pobres.
O Homem nasce bom e mal em sua essência. Um equilíbrio dinâmico e equidistante, que se altera conforme a sociedade, ao seu redor, o conduz.
Nossas escolhas individuais se combinam e se tornam nossa realidade coletiva — e isso é o que torna as descobertas tão excitantes e assustadoras.
Nossa melhor evidência do que as pessoas realmente sentem e acreditam vem menos de suas palavras e mais de seus atos.
