Viver de Verdade
Enquanto sua inveja disfarçada de critica em desejar o mal alheio lhe faz perder seu tempo. O desapego auxilia aquele que usa seu tempo para cuidar de si próprio e aceitar seus erros aos invés de culpar. Assim, adquiri a verdade que o tempo que não se perde, lhe faz progredir. Jose Meireles
Todo o mal que nos fizerem, sobretudo os males que aniquilarem uma parte de nossas esperanças e sonhos dignos, justificará sim um luto. E que o vivamos intensamente. Mas depois que ele - o luto - passar, a própria matemática incoercível da vida se encarregará de colocar tudo - e todos - no devido lugar da reposição da verdade.
A verdade não pertence a ninguém, mas está acima de todos e de tudo, e cada um pode ver e pegar a parte que mais agrada a si mesmo.
”Há verdades que a maioria não diz devido ao peso das consequências. Muitos se contentam com mentiras. A verdade não veio para confortar, mas para revelar o que realmente distingue o verdadeiro do falso.”
Se a verdade incomoda, não é porque é dura demais, mas porque desmascara o que não queremos admitir.
O orvalho da verdade tem o poder que mil tempestades do engano sequer conseguem conceber. É algo além do que podem na sua boçalidade e crime possuírem dimensão. Venham, tempestades! O orvalho aqui resistirá. O orvalho trará a verdade.
Uma coisa que Aprendi:
O bom de você nunca se esconder ao falar a verdade, é que não precisará esconder-se quando os verdadeiros mentirosos forem descobertos!
PRETO, SOMBRA E SEMENTE
Irmão, teu apelido é uma cor que carregas como cicatriz e estigma. Teus passos, arrastados no asfalto quente de promessas quebradas, desenham um caminho de fuga. Os entorpecentes são teus únicos abrigos. Esquece essas casas de papelão que o vento leva e reconstrói um novo lar, mesmo que com mãos trêmulas. Erras como quem cai no mesmo buraco e não tenta mudar. Os anos passam, mas tu permaneces parado no mesmo cruzamento, vendendo tempo em troca de minutos de esquecimento. Teus filhos e parentes, esses fantasmas de teu sangue, ainda te esperam na soleira da memória, com olhos que não aprenderam a odiar. Eles são espelhos quebrados onde teu rosto se reflete em fragmentos e ainda assim sorriem (escondendo a dor profunda) quando te veem...
Enganas os outros como enganas a fome, com migalhas de histórias requentadas. Os de sangue próximo já não choram por ti; apenas observam de longe, como se assistissem a um incêndio lento. Não vês que te transformaste em tua própria lápide ambulante? O chão que te acolhe é frio e fedido, mas é o único que não te pede explicações. A chuva te lava e tu a bebes como se fosse redenção, mas nunca tenta saciar tua sede de paz. Irmão, ouves os gritos da tua própria carne? Ela clama por um último gesto de dignidade, por um instante em que não sintas vergonha de existir. A ajuda está lá, à tua frente, mas exige que estendes a mão. E tu, acostumado com tão pouco, esqueceste como se pede socorro...
Eu ainda insisto em acreditar em ti, irmão. Não por ingenuidade, mas porque conheço o brilho que há por trás desses olhos embaçados. Deus, ou seja lá o que nomeamos como esperança, não desistiu de ti. Ele está no pão que comes quando há, no teto que não tens, nos de sangue que clamam por ti. Volta não como herói, mas como sobrevivente. Para de trocar tua vida por êxtases momentâneos. O chão que pisas pode ser o mesmo, mas tu podes ser diferente. Irmão, tu és semente sob o concreto. Não deixes que te definam pela podridão que te cerca. Germina. Todos ainda acreditam em ti. Tenta voltar, percorrer um novo caminho...
A minha relação com a verdade será sempre abusiva. Pois, sou plenamente capaz de ama-la, por mais desagradável que seja.
“SOBRE A VERDADE
A
VERDADE
É Real
É Autêntica
É Conforme
É Sincera
É vera
É Lúcida
É Transparente
É inexcedível
É inextinguível
É inexterminavel
É Axiomatica
É Incontestável”
VERDADES ABSOLUTAS (OU OBSOLETAS)
Um antigo colega meu já dizia: “a verdade é relativa, depende de quem diz”. No entanto, o objetivo deste escrito não é relativizar a verdade, mas dar um norte de entendimento a quem busca por ela de forma sincera.
É certo que o ser humano através da semiótica dá vários significados diferentes a uma única coisa, algo exclusivo da nossa natureza intelectiva. Um deus pode ter várias faces, uma cultura ou costume podem ser bons ou ruins dependendo de onde se olha, Um réu pode ser culpado ou inocente perante o júri popular.
Protágoras, um sofista grego, dizia que a verdade é apenas uma construção humana, toda a verdade é relativa a algum ponto de vista e nenhuma verdade pode ser tomada como absoluta. Assim sendo, a verdade teria caráter subjetivo.
Mas será que, diante de todas as perspectivas, não há uma verdade maior e objetiva? Usamos a linguística para criar uma ordem comum estabelecida, nomeamos as coisas. Há uma ordem comum e aceita que diz que uma árvore é uma árvore e não um chimpanzé, mesmo que digam o contrário. No entanto, além dessa ordem, há ainda por trás de todas as coisas uma essência objetiva, um símbolo essencial.
Para o cristão, o cristianismo é a verdade Divina, enquanto para o ateu é a mais pura ilusão. Mas mesmo diante do olhar contraposto de cada um há um fato inegável de que o cristianismo puro é positivo no âmbito social, psicológico e, para quem crê, espiritual. Há uma verdade maior que torna insignificante o debate acerca da existência ou não de um deus.
O ser humano tem o péssimo hábito de criar argumentos em cima de casos isolados sem pegar o contexto por trás daquilo. Acreditar na verdade que me convém é sempre melhor que assumir a verdade do outro. Mostrar que estou certo é mais importante que assumir uma verdade concomitantemente síncrona. Só que assumir, muitas vezes, não é perder.
É aí que mora a quebra do paradigma do juízo de valor: Todas as verdades têm uma essência maior por detrás de seu véu, seja essa verdade boa ou ruim. elas deixam de ser “meias verdades” quando servem a um propósito maior que o de satisfazer o ego de cada lado segundo o seu próprio viés. buscar por essa verdade é o trabalho de todo pensador sincero.
Dentro de cada um de nós reside uma chama incessante, uma busca pela verdade que habita nossos corações e mentes.
É uma jornada de autoconhecimento, um mergulho profundo em nossa essência, onde desvendamos mistérios e confrontamos ilusões.
Vivemos em um período da história classificado por alguns como época da pós-verdade, quando o fato deixa de ser importante para muitos comunicadores, e a intenção do discurso toma o seu lugar. Obviamente, isso causa insegurança generalizada, pois, por exemplo, ao ouvir uma notícia, não se sabe de imediato se é verdade, se descreve o que realmente aconteceu ou se está apenas sendo utilizada como instrumento de propagação de determinada ideia ou ideologia. Assim, ao acessar alguma informação, fica cada vez mais clara a necessidade da seguinte pergunta: por que foi dito isso? Que intenção há por trás dessa divulgação? Estão tentando me induzir a acreditar em algo?
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