Vivemos Momentos

Cerca de 25295 frases e pensamentos: Vivemos Momentos

Vivemos acorrentados ao que já sabemos. O dia em que você disser "Eu sei de tudo" é o dia em que você parou de viver, começou a estagnar.

A oração não deveria ser nosso plano de emergência desesperado, mas a maneira como vivemos no mundo. É o ato de respirar com um propósito que nos conecta ao ritmo de Deus, desfazendo a ilusão de que controlamos a vida. Ao nos ajoelharmos, não pedimos que Deus se curve, mas permitimos que nós, enfim, cheguemos perto Dele.

A vida é como o estado de embriaguez, hora vivemos a euforia, hora a reflexão; uma não existe sem a outra.

A Vertigem da História e o Sussurro do Amanhã


Vivemos sob o despotismo do Agora, mas ele é um tirano feito de instabilidade. A História, que antes avançava a passos largos de eras e impérios, hoje corre em um galope tecnológico, medido em ciclos de software e manchetes. Esta é a velocidade da História: não uma linha, mas uma espiral que se comprime, obrigando-nos a processar o século em uma década, o ano em um mês. O passado não se afasta; ele se torna obsoleto com uma rapidez vertiginosa.
É dessa aceleração que nasce o espanto do tempo.
O espanto não é apenas a surpresa, mas a vertigem existencial de quem se sente estrangeiro na própria contemporaneidade. O que era firme e fundamental ontem — a estrutura de um mercado, o modo de uma comunicação, a certeza de uma fronteira — desmorona sem aviso. O espanto é o choque entre a brevidade da vida humana individual e a violência da transformação coletiva. Sentimos o futuro nos ultrapassando antes mesmo que tenhamos compreendido o presente. É a sensação de que o chão da realidade é feito de areia movediça.
Mas a História, apesar de sua pressa, não é totalmente cega. Ela deixa sinais pelo caminho.
O futuro não chega com trombetas, mas como um ruído discreto nas margens do presente. Os sinais estão nas tecnologias marginais, nas ideias políticas consideradas radicais, nas fraturas sociais que ainda parecem pequenas demais para importar. São os precursores, as tendências incipientes que, ignoradas hoje, serão a regra amanhã.
O futuro não é algo que virá, mas algo que já está aqui, encapsulado como potencialidade dentro das fissuras do nosso Agora. Ele se manifesta como o paradoxo: quanto mais acelerado o tempo, mais urgente se torna a nossa capacidade de pausar e escutar os sussurros do amanhã no meio do turbilhão.
A sabedoria, portanto, não está em tentar parar o galope, mas em desenvolver a lucidez para identificar esses sinais quietos. É aceitar o espanto do tempo, reconhecer o trânsito veloz, e ainda assim, encontrar a âncora no presente para ler os avisos que o futuro, por pura necessidade lógica, é obrigado a deixar para trás.

Uma vida nova, não significa deletarmos tudo que vivemos e começarmos do zero, só pensando no presente. Até porque carregamos consequências do nosso passado. Então, que sejamos coerentes. Que seja uma maneira de começarmos a enxergar e viver a nossa vida de um jeito diferente.

Entendendo o sucesso de Virgínia e a sociedade em que vivemos

Hoje eu vou falar sobre o sucesso da Virgínia Fonseca, mas não para julgar ela como pessoa. A ideia aqui é entender o que o sucesso dela mostra sobre a sociedade em que a gente vive.

Muita gente admira a Virgínia porque ela mostra uma vida cheia de dinheiro, beleza, viagens, casas grandes e uma família que parece perfeita. Mas por que isso chama tanta atenção?

Primeiro: o que é capitalismo?

O capitalismo é o sistema em que a gente vive. É basicamente um jeito de organizar a sociedade onde quem tem dinheiro tem mais poder e mais oportunidades. No capitalismo, tudo vira produto: roupa, celular, comida e até a imagem das pessoas.

Por exemplo:
Quando a gente entra no shopping, tudo foi feito para a gente querer comprar. Nas redes sociais acontece a mesma coisa. Quando a Virgínia mostra uma bolsa cara ou um produto, ela não está só mostrando — ela está vendendo um sonho de vida melhor.

Ostentação: mostrar para ser reconhecido

Ostentação é quando a pessoa mostra o que tem para provar que venceu na vida.
Um exemplo simples:
Se alguém chega no bairro com um carro novo e caro, muita gente já pensa: “Essa pessoa está bem na vida”.

O sociólogo Pierre Bourdieu explica que isso gera prestígio, ou seja, as pessoas passam a respeitar mais quem parece ter sucesso. A Virgínia faz isso o tempo todo nas redes, e por isso tanta gente admira.

Beleza como trabalho

Hoje em dia, a beleza também virou trabalho.
Cuidar do corpo, do cabelo, da maquiagem e da roupa gera dinheiro nas redes sociais.

Um exemplo do dia a dia:
Uma pessoa comum tira uma foto bonita e recebe elogios. A Virgínia tira uma foto e recebe dinheiro, contratos e patrocínios.

O sociólogo Zygmunt Bauman explica que vivemos numa sociedade onde as pessoas precisam se vender o tempo todo para serem aceitas.

“Se ela conseguiu, eu também consigo”

Muita gente pensa assim, né?
Isso se chama meritocracia: a ideia de que todo mundo vence só com esforço.

Mas vamos pensar num exemplo simples:
Duas pessoas querem abrir um negócio.
Uma tem dinheiro guardado, apoio da família e contatos importantes.
A outra mal consegue pagar as contas no fim do mês.
As duas se esforçam, mas não começam do mesmo lugar.

Ou seja, nem todo mundo tem as mesmas oportunidades.

Agora: o que é patriarcado?

O patriarcado é um sistema antigo em que o homem manda mais e a mulher fica com a maior parte da responsabilidade da casa e dos filhos.

Mesmo hoje, isso continua acontecendo.
Um exemplo comum:
Quando um filho adoece, geralmente perguntam pela mãe, não pelo pai.

A Virgínia aparece como uma mulher rica e famosa, mas também como mãe perfeita, esposa presente e dona de casa organizada. A filósofa Angela Davis explica que isso coloca uma pressão enorme sobre as mulheres, como se elas tivessem que dar conta de tudo sozinhas.

Família como prova de “boa pessoa”

Mostrar uma família feliz passa a ideia de que a pessoa é correta e confiável.

Um exemplo:
Quando alguém diz “é pai de família” ou “é mãe dedicada”, automaticamente a pessoa ganha mais respeito.

Mas esse modelo de família não representa todas as realidades, e muita gente acaba se sentindo inadequada por não viver assim.

O que é racismo estrutural?

Racismo estrutural é quando o preconceito não aparece só em xingamentos, mas na forma como a sociedade funciona.

O jurista Silvio Almeida explica que pessoas brancas, no geral, têm mais acesso a oportunidades do que pessoas negras.

Um exemplo do dia a dia:
Uma pessoa branca e uma pessoa negra entram numa loja.
Muitas vezes, a pessoa negra é mais observada pelo segurança.
Isso é o racismo funcionando de forma silenciosa.

A imagem de sucesso da Virgínia segue um padrão de beleza e de vida ligado à burguesia branca, que é vista como modelo ideal na sociedade.

A Virgínia não é só uma pessoa famosa. Ela é um símbolo do tipo de sucesso que o capitalismo valoriza: dinheiro, beleza, consumo e família perfeita.

Entender isso ajuda a gente a parar de se comparar tanto e a perceber que o valor de uma pessoa não está no dinheiro, na aparência ou na vida que aparece nas redes sociais, mas na sua história, nas suas lutas e na sua humanidade.

⁠Vivemos em um mundo coletivo.
Ninguém consegue nada sozinho. Uma nítida prova disso é a felicidade, ninguém consegue ser feliz sozinho… Como vai explicar , mostrar que está feliz ,né! Embora não podemos contar para todos que estamos felizes, porém podemos contar para quem nos faz feliz!

Iza Lira

Sociedade ridícula que vivemos, de tudo eles tem preconceito, sei lá, mas não consigo me encaixar nesse mundo idiota

Um dia você vai entender que nem tudo o que vivemos nasce das nossas escolhas.
Nem sempre seguimos o caminho que desejamos trilhar.
Muitas vezes, a vida nos conduz por rotas impostas,
como marionetes presas a fios invisíveis,
acreditando ter opções escolhas quando, na verdade, apenas seguimos o movimento do que nunca foi nosso.

⁠"Vivamos em pleno conhecimento das regras do mundo que vivemos"

⁠Com tanta gente Machucada no mundo, até os Carinhos nos cobram mais Cuidados.


Vivemos tempos em que o afeto deixou de ser apenas gesto; virou responsabilidade.


Já não basta estender a mão — é preciso saber onde tocar, como tocar — e até quando tocar.


Porque a pele do outro, tão marcada pelas cicatrizes da jornada, reagiu aprendendo a se proteger antes de se abrir.


E, ainda assim, o mundo continua faminto de ternura.


Talvez por isso os carinhos sejam hoje tão raros e tão preciosos: eles precisam atravessar medos, memórias e desconfianças antes de chegar ao coração que ansiosamente os espera.


E, quando chegam, chegam devagar — quase pedindo licença — porque sabem que qualquer descuido pode reacender dores antigas.


Mas o cuidado não enfraquece o carinho; ele o aperfeiçoa.


É no gesto atento, na palavra que não invade, no silêncio que acolhe, que o afeto encontra seu caminho seguro.


Afinal, quem carrega feridas aprende a reconhecer quem toca para ferir e quem toca para curar.


E talvez seja nisso que a Humanidade ainda tenha Salvação: na coragem de oferecer Carinho mesmo quando ele exige mais cuidado… e na Humildade de recebê-lo mesmo quando ainda Dói.

Não somos apenas resultado do que vivemos, mas também das decisões que insistimos em adiar.

Porque os dias são maus.
Paulo reconhece que vivemos em um mundo caído, com distrações, enganos, pressões e frieza espiritual. Se não formos intencionais, o tempo escorre pelos dedos e o coração se esfria sem perceber. Miriamleal

"Vivemos a eterna contradição de sermos divididos entre: o que sinto, penso e desejo, criando um universo de intenções que é distante das nossas ações concretas.
A cura reside em um ato de coragem: reacender a chama da verdade que ilumina a ponte entre o querer e o agir."

"Tudo é um sopro; nada é perene. Vivemos na efemeridade, e aquilo que chamamos de nosso, em um único sopro, deixaremos para trás.”

"O ponto que vivemos é o mesmo ponto que não vivemos. A distância entre o que queremos e o que conseguimos é equidistante."

"O sentimento de vazio é comum em todos nós, considerando que vivemos em uma sociedade que tenta preencher a felicidade com bens materiais, esquecendo que a felicidade habita dentro de nós.


Jamais as coisas substituirão os sentimentos de gratidão, amor, fé, esperança e o desejo de dias melhores.


Esses sentimentos estão dentro de nós; por essa razão, seja você mesmo, e não um ser que os outros admiram e você odeia."

Vivemos o auge da ironia evolutiva: o autismo, historicamente definido pelo abismo na comunicação, tornou-se o novo pré-requisito para o palanque digital. Nunca tantos 'incapazes de se comunicar' falaram tanto para tanta gente sobre como é difícil falar.

“Vivemos no mesmo espaço, mas não no mesmo tempo”.

Não vivemos uma democracia; vivemos uma ditadura banqueira-empresarial.