Viva o Presente
Aquilo que esta presente em sua idéia.
Toda equidade moral que te torna minha pertencente exceção...
Estas qualidades que em ti desenvolveste, e que em magnitude me cativas...
Tudo em você é admiração, é distinção, é exigência...
Sentimento vivo que opera e que pode atuar...
Domina minha alma e seduzem meus minutos...
Desde estes meu castelo de sonhos não parecem tão distantes...
Graças aquilo que conversa com seus ideais..
Meus olhos famintos buscam devera compreensão...
E concretizo aquilo que tanto um coração poderia proclamar...
Em ti encontro tudo, e a efígie viva do amor.
Todas as respostas estão em nosso Presente.
Definidas, seus resultados podem ou não propelir nosso Futuro.
Sem respostas, seguem-se perguntas, que inevitavelmente nos empurram em uma única direção, para o Passado...
Talvez qnd todo meu presente um dia virar passado,
a vida faça mais sentido, as lagrimas tenham mais valor
e todo o sentimento seja respeitado, pois em cada sofrimento existe uma lição que fica:
O mundo Gira, e gira constantemente, e não pará para qe pedaços de corações partidos sejam recolhidos, e colados calmamente,
aprender a viver as maratonas e saber se reconstruir a cada decepção, é essencial.
Escreva num papel aquilo que quer, alguém poderá ler e te dar, seja dinheiro, presente, amor ou abraço, qualquer coisa.
Amor de papel presente
Tá pra nascer alguém tão completo quanto Elisa Lucinda, atriz brasileira que também é cantora, professora e poetiza. Esta grande mulher tem a arte como sobrenome e já brilhou em novelas globais, como “Mulheres Apaixonadas” e “Páginas da Vida”, ambas escritas por Manoel Carlos, que é, na minha opinião, o maior autor de novelas da Teledramaturgia Brasileira.
A primeira vez que tive contato com a poesia de Elisa foi através do livro “Contos de vista”, lançado pela autora em 2004. Depois de ler esta obra, passei a tomar conhecimento de seus versos através da Internet, onde estava quando a inspiração para esta crônica me encontrou.
“De alguma maneira hoje / Quero sempre me casar com você... / Para mim este amor é diferente, não é de papel passado / É amor de papel presente”. Que tal se os casais, ao invés de assinarem somente as certidões no cartório, registrassem também o amor que os une por dentro, no olhar, todo dia?
Amor de papel presente é o que sobrevive do hoje, que não se projeta apenas no terreno incerto do amanhã, que não depende estritamente do passado para chegar ao futuro. Este tipo de amor se declara todos os dias: quando não é por uma carta, é por um abraço; quando não é por uma música, é por um silêncio; quando não é por um sim, é por um não. Amor de papel presente só vale no agora, só é passado quando já morreu.
O amor de papel presente não depende de testemunhas para ser formalizado, não depende dos outros para ser ele, não carece de um casamento para ser instituído. Está presente entre casais de namorados que se respeitam, entre amigos que se completam, entre pessoas que se unem em um contraponto. O amor de papel presente é escrito no coração, melhor folha para eternizar os sentimentos finitos que sentimos.
Saia já com esta caneta daqui! Para assinar o amor de papel presente usam-se os dias como ferramenta, o instante imediato como forma de garantia de que nada se perderá enquanto estiver sendo. O amor de papel presente sobrevive do que se tem, sem prometer para amanhã o afeto que só pode ser garantido hoje, sem deixar para depois os sonhos que só podem ser realizados agora.
Elisa Lucinda tem razão quando afirma em sua poesia que deseja se casar cotidianamente com a mesma pessoa, que não quer enferrujar com a rotina, que não quer subir ao altar apenas quando estiver na igreja. Milhares de casais matam o amor que sentem todos os dias porque se aprisionam às convenções, porque se acomodam nas formalidades, porque se esquecem dos detalhes. Vivem das lembranças do que foram um dia e se esquecem do que ainda podem ser agora.
Amor diferente, o de papel presente, vale mais porque dura enquanto o hoje é suficientemente eterno até o amanhã chegar.
Quando pensamos no amor, pensamos no estado presente, mas o amor é feito pelo passado e eternizado no futuro
Ainda que no presente surjam outras pessoas, não substitua das tuas lembranças aquelas que já passaram, te amaram e se foram.
Ganhar não é um presente do acaso, mas a recompensa, como troca, por um esforço pessoal que a própria vida oferece.
Quando olho fotos antigas, sinto falta do passado, mais não abro mão do presente, afinal quem vive de passado é museu.
Ó passado que influência nosso tempo presente e contempla nossa busca pelo futuro expande o conhecimento e interfere a cada dia em passos que damos após o conhecimento adquirido, de forma que uma estrela extinta a milhões de anos. Pode mudar o presente de tal maneira que o mundo pode ser inspirado e salvo pela luz ou levado a ínvida da morte pelas trevas dos cegos que não contemplam da luz do amor.
Não me espere no futuro, baby.
O presente é um presente.
A adrenalina merece se aventurar nas alturas de vez em quando.
Um presente do céu
Já era noite quando Filipa resolveu sair para caminhar, perto do rio. Mas ainda era cedo; eram seis horas. Ou dezoito, se você ligar para isso. Ela ouvia as músicas que tocavam dentro de sua cabeça, quando começou a chover.
Chovia forte, e as pessoas corriam para chegar em casa a tempo de não se encharcar. Filipa não conseguia nem ao menos imaginar o porquê disso, já que ela mesma não gostava de perder uma boa chuva.
Ela achava que a chuva lavava sua alma, e que levava embora o que ela já não quisesse mais. Toda vez que a chuva vinha, a menina lhe pedia que levasse embora todas as suas dores, mas que deixasse as suas lembranças. E a chuva atendia o pedido. Ao menos, na maioria das vezes.
Nesse dia, Filipa pediu e implorou - em vão - que a chuva lhe lavasse a alma mais uma vez. Mas a lavadora de almas não lhe concedeu o pedido. A sensação dessa vez foi diferente.
Antes, ela se sentia limpa. E leve.
Agora, antes de qualquer coisa, ela estava bem. A chuva não a limpou, mas trouxe para ela borboletas. Borboletas que voavam de um lado a outro no seu estômago, e que a deixava com vontade de gritar. De gritar as músicas que escutava, de gritar o que sentia,de gritar qualquer coisa, de gritar palavras que fizessem - ou não - sentido. E ao invés de fazer isso, Filipa correu. Correu mais do que podia. Correu até não aguentar mais. E quando parou, era como se ela tivesse gritado tudo aquilo que não gritou. Era como se ela tivesse colocado para fora tudo o que sempre quis, e não colocou antes.
Foi esse o presente da chuva. Fazer Filipa perceber que podia se sentir limpa sem a ajuda de ninguém, ou de alguma coisa. Ela realmente podia fazer isso sozinha.
E então, Filipa se sentou na beira do rio.
E riu. Sozinha. Riu até a barriga doer.
E agradeceu com as mais bonitas palavras o presente que tinha recebido.
E em resposta, enfim, a chuva cessou.
Sinto que já estão longes os momentos que estou vivendo, como uma nostalgia do presente... Meu futuro está em meu passado neste mundo doente sem perspectivas de cura.
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