Vital
Las Calles
As ruas são minhas testemunhas
elas sabem onde estive
são meus alibes a favor dos meus crimes
nelas eu vi você passando apressada
nelas eu andei para o encontro
por elas eu chego
e nelas me escondo
Me escondo em meio a multidão
que me vê passar sem me olhar
nas ruas eu sou mais um
uma a mais para contar
sou único a entende-las
elas sabem por onde me levar
sabem por onde me fazer chegar
onde é?
só elas sabem
Samba
Eu mulher
Não vou te pedir perdão
Pelo que você me fez
Vou esquecer
Já não tem mais condição
De tentar mais uma vez
Explodiu meu coração
Terrorismo e acidez
Agora não quero saber de ti
Me esquecerei por ai
Para comemorar
E a primeira que cruzar
Com os meus sentimentos
Vou tratar de espancar
Brincar com a sorte, é uma questão, de ter sorte. Por que, sabe, se você, não estiver com ela, você dará um tiro errado, terá uma mira errada, e talvez, possa, até, perder um sonho de uma maneira errada, drástica talvez. Ou você tem sorte, ou você acredita. E caríssimos, acho, que, as vezes, somente acreditar, não basta.
As possibilidades, podem ser mínimas, mas, se você tiver, a capacidade de correr atrás, digo com toda a certeza. Você conseguirá.
Uma coisa, que não suporto nas pessoas, é a covardia. Aliás, falar, é muito simples, mas, chegar na hora, fazer, ajudar, ninguém né? Pra ajudar tem muito pouco. Esse mundo "tá loco".
Sofremos por não aceitar o que esta acontecendo, a partir do momento em que começamos a aceitar os fatos, o coração ferido vai se acalmando
REVENDO CONCEITOS:
Vou fazer uma faxina em meu jardim
Vou guardar com zelo a razão
Vou abrir sem métrica o coração
Hoje eu vou cuidar de mim!
Vou anular de vez a solidão
Quero ver chover em meu "cantim"
Eu vou regar o amor, enfim,
Vou sorrir viver com emoção.
Tô revendo meus valores
Minha vida, meus atores,
Hoje eu vou cuidar de mim!
Vou limpar a minha casa
Vou cortar as minhas asas
Vou podar o meu jardim.
NADA SABEMOS SOBRE...
Que alma não almeja
Conhecer a alma?
Quem ao menos sonhará?
O coração de outrem é outro orbe
A quem não se vê, nem comunica-se,
Com quem não se há entendimento.
Nada sabemos sobre...
Quando de nossa própria
Aquelas que são alheias
Veem, gesticulam, e falam apenas,
No mais supomos alguma semelhança,
Ou mera coincidência.
MEU FORMIDÁVEL LADRAR:
Este formidável silêncio noturno
Muito me apraz.
Quando estou dormindo para o nada...
Quando nada sinto que sou
Enquanto vivo...
O sossego da noite que orvalha Minh ‘alma,
Acentua-se no silêncio das coisas que se acalma
O que mais se acentua me atordoa,
O silêncio que murmura aos meus ouvidos,
Coisas que não há no escuro da madrugada.
Ah, não me é formidável ou apraz-me,
O esparso ladrar de cães de guarda noturno
Por fazer quebrar-se o noturno murmúrio do nada (...).
Como eu queria ladrar à noite!
Para não ser fiel aos que ladram sociedade a fio.
Contudo me é formidável o estrepe essencial,
De ser consciente.
A CRIANÇA QUE PERDI:
Esta noite eu não dormi, com meu siso,
Decidi... Viajei no passado (...).
E presente me encontrei com a criança
Que havia deixado a chorar na estrada sem tino
Do alto do consciente, a vi... E entendi.
Pra rever meus sonhos, planos, e desejos...
Eram todos fúteis!
Nasciam da fértil e quimérica imaginação
Daquela homérica criança.
Neste instante, inexoravelmente anseio
Seu resgate
Porém não me é dado êxito
Ah! Meu mundo surreal
Ofusca a aura clara
Do régio ser que um dia fui.
E dormi apenas eu...
MEU INCONSTANTE:
Não sei quem eu sou!
Tudo porque me conheço
Inconstante...
Não sei se queria ser como estou!...
O dom de ser feliz
Não me é mérito.
Destarte,
Eu não sou estou.
A VOZ DO VENTO:
A brisa fria da noite
Bate levemente ao meu rosto
Levemente sem toca-lo!
Sem toca-lo... Levemente fria,
Fala ao meu ouvido incompreensivo.
Porque o vento,
Ao vento fala.
CANSADO DE SER VIL!...
Eu estou trêmulo de agonia
Cheio de cansaço... Todo o cansaço
Que o mundo me pode ofegar,
Cansaço do labor,
Cansado de fragrâncias... E seus fregueses,
Cansaço da leitura que não se ler,
Dos mestres a mestrear a metafisica,
Cansado de pecar
Pelos crentes que não pecam à vida,
Por um deus de igualdade.
Que deus não sei...
Eu...
Pechoso? Incógnito? Divinal?
Eu...
Assim como a noite ofusca-me o brilho do olhar
Cansado sinto-me da vileza de todo eu...
Na incógnita do existir e ser.
Cansado de tudo que nada somos
Cansado de me ser vil, reles, imperfeito,
Ao que me parece, não há gente no universo!
Todos perfeitos, nobres, magníficos.
Eu sou eu,
Permaneço eu.
Quando a gente ama a vida muda
O amor, da gente, cuida
A vida vira cores sem fim
Como um arco-íris feito só pra mim
Ao encontar a pessoa amada
Ando a pé pela estrada
Com a recompensa de o enxergar
E poder outra vez me apaixonar
Viajo a mergulhar em seu sorriso
Encontrando nele o paraíso
E quando o teu olhar encontrar
Até o fim desejo o apreciar
No momento em que contigo me surpreender
Desfrutarei a alegria de o conhecer
E quando, enfim, a eternidade nos avistar
Descobrirei a preciosidade de te amar.
Somos como sementes. Ao longo da vida plantamos sementes nos corações das pessoas que nos cercam. Entretanto, essas sementes podem ser boas ou más, outras podem gerar frutos ou serem infrutíferas, tudo é questão de escolha.
Acredito que devemos deixar marcas boas por onde passarmos. Nossas sementes podem ser um simples abraço; um bom-dia; um: "Como você está?"ou " Senti sua falta!"; um sorriso ou até mesmo um olhar! Somos humanos. Gostamos de ser notado, gostamos de ser lembrado.
Plante sua semente! Deixe sua marca no coração de outrem. Mas não espere retribuições. Apenas dê! Dê o seu melhor. No final das contas, iremos colher tudo o que plantamos. Então, produze! Produze muitos frutos!
UNIVERSO SEM FIM
Meu gigantesco universo
Pobre de ti que não ver!
É maior que teus pertences
Mais forte que teu querer!
Amiúda-se perdido, diante do teu prazer,
Não tem forças, nem guarida,
Quando teus olhos a mim ver...
POEMA PARA O VIOLÃO:
A poesia que nasce
Das cordas do coração
É sentimento que freme
Num turbilhão de emoção
Confunde-se ao som da gaita
Ao oco da solidão.
É como se fosse a lira
De uma nova paixão
Repicada nos acordes
Desse comboio de cordas
Que se chama violão.
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