Virar a Pagina a Vida Continua

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Se não for o que imaginei, rasgo a folha e jogo fora. Viro a página e do início, risco e rabisco tudo novamente. Porque aí dentro há uma porção de histórias inacabadas.

Para uma mulher:

Você não foi apenas uma página virada de um diário...
Nem uma parte da história que logo se esquece...
Você foi e continua sendo parte de mim
Em meu ser está você
Em cada palavra dita a saudade...
Porque nem sempre podemos prever o futuro
E, mesmo distante, sinto que você sente o mesmo...

Pensamento pela metade é igual pagina corrompida

O primeiro olhar,
é a primeira página nunca escrita,
de uma longa história,
que pode ser de amor,
ou de uma desilusão profunda.
Um olhar de tremor inunda,
Faz a carne tremer,
E o corpo em transe, gemer.
Um olhar faz amar,
Faz memórias,
causa dor....
O olhar transforma,
cria...
recria...
produz luz...
mas,
Um olhar profundo,
Daqueles que rasga a alma...
Tira do coração a calma,
E o leva para um querer fecundo
(Sócrates Di Lima)

"A geração da rapidinha chegou.
Foto bonita no Facebook, entra na página, vasculha o perfil, descobre quem é pai-mãe-melhor amigo-cachorro-casa de praia-onde passou o último verão-e quem foi a última namorada.
Adiciona como amigo. Aceitou. Manda Inbox. Respondeu. 10 frases e passa o WhatsApp.
-Oi, oi; por aqui é bem melhor. -E aí, o que vai fazer no fds? -Vou na “dasa” e vc? -Também.
-Então nos encontramos lá. Alguns dias de ansiedade e chega a hora. Será que ele vai? Com que roupa eu vou? Batom vermelho? Acho que não rola amiga. Vai de nude, salto e saia. -Oi, oi; prazer, prazer. Beijos!!!!
Beijos… Beijos sem muita conversa. Mas também, porque beijos precisam ser quase imediatos? Daí rola aqueles olhares sem muita profundidade. Vontade sem muito entusiamo. Mas o que podemos esperar de uma relação tão sem “relação”? Mas está bom, melhor que nada. Vida de solteira anda meio difícil não é mesmo? -Deixa que eu te levo em casa então.
No outro dia de manhã tem WhatsApp. Quem manda primeiro? Quem está mais interessado? Não, quem é mais maduro. Um oi e um tchau. Uma noite, duas noites… Uma semana e uma mudança de lua são suficientes para acabar. A regra das relações rapidinhas segue a mesma constância: acho que não era para ser. É alto demais, é loiro, não trabalha, tem poucos seguidores, vive na balada, gosta de comer milho na frente dos outros e tem uma família meio torta. “Nada”, isso é o que significa as características que usamos para terminar alguma coisa que mal teve a chance de começar. A gente corta as asas de quem nem aprendeu a voar ainda. As pessoas perderam o olhar longo, a jogada de cabelo… Perderam a emoção de um sms escrito “estou com saudades”. Será que ninguém mais tem vontade de olhar as estrelas sem pensar em mais nada além daquele momento? Com aquela pessoa? Será que eu estou sozinha nesse mundo super lotado de pessoas sempre online?
Parece que nada mais tem graça, parece que tudo anda meio vazio. Tudo é tão igual. A gente está perdendo a sutileza de saber o que significa se entregar, merecer, conquistar, estar, viver… Se perceber e se doar. Se amar e admirar a cor dos olhos do outro. A textura do cabelo, os ossinhos da mão e o jeito de andar rápido quando está atrasado. Sabe aquela voltinha na coluna que ninguém tem igual a ninguém? Ninguém mais repara nela. A gente existe por likes. Viaja por comentários, e vai para academia pelo espelho. A legging mais confortável perdeu espaço para a mais bonita. Essa é a lógica das relações de hoje: o que faz bem foi deixado de lado pela triste beleza do que faz mal. Eu tenho medo de pensar onde isso vai parar. Em um mundo onde se compra casamentos, seguidores, silicones, bocas carnudas e o perfect365 é de graça, eu fico pensando: será que um dia alguém ainda vai reparar quantos tipos de sorriso eu tenho?"

Pra você.
que sempre me visita
é deixa o seu perfume em
minha página.

Sempre que você lê um livreto sobre o câncer ou uma página na internet ou qualquer outra coisa, eles sempre listam depressão entre os efeitos colaterais. Mas, de fato, a depressão não é um efeito colateral do câncer. A depressão é um efeito colateral de morrer.

A existência na Terra é um livro que estás escrevendo...
Cada dia é uma página...
Cada hora é uma afirmação de tua personalidade, através das pessoas e das situações que te buscam.

Quero ler livros de todas as cores!!!!!
Depois de cada página...
Respingar um pouco mais em mim...
As cores do mundo
Quero um arco-íris de idéias...
Quero ver a vida colorida,
Passear em suas multicores...
Perceber sua gama infinita de possibilidades,
vontades e sentimentos...
Quero viajar sem tempo,
Tenho a vida toda pra isso...

“Exatamente como uma estrela atravessando o céu, a última página do livro que ela lia & relia todas as noites para evitar vira-lá e ver que a história chegou ao final, sem final feliz, aquele seu único sonho, seu mundo, a cor da sua vida, algo que sinceramente era insubstituível pra ela, a batida do seu coração, o brilho dos seus olhos, seu sentido de viver. Sim ela o amou, o único, sentia muito por ter sido tarde, o tempo sempre passou muito rápido pra ela, o seu céu azul se foi, restando apenas o transparente das suas lágrimas, nada mais era igual, nada mais era igual ao sorriso dele, o seu olhar, ela ouvia aquele silêncio longo olhava as paredes e se lembrava de como tudo era antes, do amor que ele ofereceu a ela, e ela? ela fingiu não querer.
Ela Sabia que não podia mais mudar nada e também que nada mudaria o seu coração, nem mesmo o tempo, e mesmo tentando esquecer ainda assim ela se lembrava, e no fundo gostava disso.
Ela ia seguindo por um caminho que não tinha certeza de ser certo, ele sempre foi a sua única certeza, seguia em frente, se enganando e achando estar bem, prometia pra si mesma não voltar atrás jamais, mais sabia que cumprir aquilo seria difícil, ela fingia não saber de mais nada, mais tudo ainda estava guardado lá, ela guardava aquele segredo assim como guardava as lembranças dele, jamais ia perder aquilo, como havia perdido ele e como ele havia perdido as memórias que tinha dela...
O tempo poderia passar, mais ainda assim ela estaria lá, esperando por ele. Exatamente naquela estrela que mais brilha na escuridão da noite, na ultima página do livro que diz que tudo acabou, no sonho que nunca se realizou, no mundo que ele nunca visitou, em um lugar esquecido do coração dele, naquele brilho do olhar que talvez ele nunca mais fosse enxergar”

Dói é que eu virei uma página rasgada. Mas além disso, o drama acaba sendo divertido. Percebo a preocupação da minha mãe com o meu momento isolada nesse quarto tentando pelo menos escrever esse texto. E eu escuto música da Avril que diz: You make me wanna scream. E vai ver que é isso que acontece. Você me faz querer gritar. E eu não tenho voz mais para gritar. Tem como isso? Não consigo. Não quero conseguir. Fiz esse texto pensando que era uma menina bem resolvida, que não escutava mais nada. Mas é ao contrário. Consigo escutar mais agora do que antes. Não consigo mais nem acreditar em nada. Só quero ficar bem.

A cada amanhecer esteja disposta a escrever a página mais linda da sua história!

Cada palavra sua exprime a essência do que vivemos,desse nosso encontro que virou página branca, pronta para desenhar.

Não é questão de ser forte é que uma hora cansa, se supera, simplesmente vira-se a página e deixa pra trás. Já não se dá aquela empolgação, aquela sensação inexplicável, o sentimento vai se esgotando aos poucos, diminuindo aos poucos; quando se vê já não resta mais nada. Fui guardando o que é bom, joguei fora o que restou. É muito chato ficar dividido entre o sonho e a razão, penso só que mereço viver minha vida porque ficar preso à uma pessoa que não está nem aí já não faz mais meu tipo, havia tempos que corria atrás, fazia de tudo para ser visto, mas sempre fui um mísero grão de areia gritando por atenção.

⁠ÚLTIMA PÁGINA

Chegando à última página da estória
nossa, o que era uma curiosa quimera
agora tão sofrida, e tão vazia de glória
sinto o aroma de quem nada espera

Sensação que chora, que desespera
quanta ilusão perdida, agora memória
sombreada de uma apagada oratória
tal as flores desbotadas da primavera

Pois me perdi no ter-te como deveria
na companhia, lembrança e encanto
o amor é uma necessária doce poesia

Eis o meu maior pesar, tanto... tanto!
não ter querido mais! Como eu queria...
Nesta última página larguei meu pranto!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG - 30/07/2021, 20’06”

A cada dia, você tem a oportunidade de escrever uma nova página na sua história. Não deixe que os obstáculos te impeçam de seguir em frente. Você tem o poder de transformar os seus sonhos em realidade. Acredite no seu talento, na sua força, na sua vontade. Você é um vencedor e pode conquistar tudo o que deseja. Só depende de você! 🙌

Quando voce morrer,
Vai ganhar um monte de stories por 24hs na página de quem nunca curtiu um post seu…

PÁGINA VIRADA

Sou alma que vaga sozinha na noite
vejo o dia que reflete na tua lágrima
que albumina…
procurando o corpo que deixei…
nessa tua ânsia que me plasma
Nas sombras fugazes de sonhos
mortos que reavivam nessa luz
que mortiça teu olhar nublado…
Sou sol na nascente que acorda
e que causa o teu cansaço…
nas lembranças borradas de
nuvens densas de mormaço…
Sou o pensamento que te faz
chorar e também sorrir…
Sou a boneca de pano feita
de estrelas e costurada com o
filete de luz da lua cheia…
sou o que tu escreve com os
pedacinhos de giz…
flutuando nas cordas vocais
gárrulos de riso solto numa
vida que contigo fui feliz…
sou a luz que transcende
no escuro de tua alma!
vulto lúrido que esvoaça…
sou a tua alegria fechada
nessa vida que teimas em
dizer que é página virada…

⁠Crônica: O Mapa dos Textos Inacabados


Existe uma tirania da página completa. A exigência de que o pensamento seja redondo, a frase, lapidada, a ideia, finalizada e assinada com um ponto inquestionável. Mas a vida, convenhamos, não é feita de tratados; é feita de sussurros interrompidos, de notas de rodapé que nunca chegaram ao livro e de rascunhos rasgados.
Aqui reside o poder dos pequenos textos inacabados e eficazes, intrépidos e vorazes que falam sobre você.
Eles são a nossa verdade mais bruta, a confissão não autorizada pelo censor interno. Pense nas listas de supermercado rabiscadas, que revelam não apenas a fome, mas a pressa, a desorganização charmosa, a prioridade daquele dia. Pense nas mensagens de texto digitadas e apagadas, aqueles dez segundos de fúria ou de amor inarticulado, que morreram no limbo digital, mas que continham a essência do que a sua alma gritava.
Esses fragmentos são eficazes porque ignoram a burocracia do bom-tom. Eles não têm tempo para introdução, desenvolvimento e conclusão. Vão direto ao ponto nevrálgico: o desejo, a dúvida, o pico de alegria. Um haicai mental que, por sua incompletude, nos força a preencher as lacunas, convidando-nos à intimidade.
São intrépidos porque ousam ser feios. Ousam ser mal escritos, gramaticalmente incorretos, ou até mesmo incompreensíveis para qualquer um que não seja o seu criador. Eles quebram a regra de que a arte deve ser perfeita. São a prova de que a vida é um borrão maravilhoso, e não uma aquarela de precisão cirúrgica.
E são vorazes. Devoram a máscara social. Enquanto o seu currículo, sua biografia e seus posts cuidadosamente filtrados buscam construir a imagem de quem você gostaria de ser, o texto inacabado revela quem você é. Ele carrega o cheiro da ansiedade que o fez acordar às três da manhã e o arrepio do insight que durou apenas um instante.
O Ser Humano, afinal, é um projeto inacabado. Somos a eterna promessa, nunca a realização total. E é por isso que esses pequenos textos, que não pedem licença e não esperam aplausos, são os mapas mais honestos. Eles são os vestígios da sua mente em estado de fluxo, a prova de que a maior poesia está no que não foi dito por inteiro.
Portanto, olhe para os seus fragmentos. Eles não são falhas. São o seu diário mais íntimo, a crônica mais verdadeira de quem você ousou ser, mesmo que por apenas um instante e meia linha. A incompletude é a sua assinatura mais autêntica.
Esta incompletude é também um ato de resistência contra o "culto do impecável". Vivemos na era da curadoria da vida, onde tudo deve ser filtrado, editado e exibido como uma peça de museu. O fragmento, no entanto, recusa o palco; ele reside na margem do caderno, no verso do guardanapo manchado, na nota de voz que é cortada pelo barulho de um carro. Esse é o seu território sagrado: o não-lugar da performance.
Nesses nichos de verdade, a clareza chega como um raio, intrépida, e se esvai antes que possamos vesti-la com palavras adequadas. O texto inacabado é o registro exato desse instante fugaz de lucidez, antes que a razão o domestique. Ele é um pacto consigo mesmo: a promessa de uma ideia que talvez nunca se concretize, mas que foi, no seu nascimento, absolutamente vital. É o seu código secreto, a sua língua franca com o seu próprio inconsciente. E é justamente por serem inacabados que eles permanecem vivos. Se estivessem completos, seriam memória; como fragmentos, são eternas possibilidades. Somos todos, no fundo, a soma voraz desses pequenos textos à espera de um final que, poeticamente, nunca chegará.
E é nessa espera, nessa promessa suspensa, que encontramos a liberdade mais pura. O texto completo é um corpo fechado; ele não pode mais mudar, não pode mais se contradizer. Sua verdade é finita. Já o fragmento, o pequeno texto voraz, mantém todas as suas portas e janelas abertas. Ele carrega consigo o peso do "ainda não", a energia do "e se". Essa incompletude nos obriga a voltar, a tentar de novo, a continuar o diálogo com a página, com a vida. No fundo, a crônica da nossa existência é apenas uma coleção de começos brilhantes e meios confusos. E o maior ato de autoconhecimento é amar esse caos, reconhecendo que a única forma de o Ser Humano não se tornar um objeto de museu, frio e intocável, é permanecer, para sempre, um rascunho apaixonado.
O nosso legado, quando partirmos, não será a obra terminada que deixamos sobre a mesa, mas sim a pilha de papéis a meio. Não é o livro publicado, mas a anotação na margem que revela a dúvida mais íntima do autor. O que fala verdadeiramente sobre nós é o conjunto de pontos de interrogação que não conseguimos resolver, as ideias que foram grandes demais para caber numa única frase. São esses fragmentos de pensamento, carregados de vida não vivida e intenção pura, que se tornam convites para quem vier depois. São a nossa maneira de dizer: "Continue, a história não é minha, mas nossa". E assim, nesse mapa voraz e intrépido de textos inacabados, encontramos a nossa mais profunda e mais humana imortalidade: a de sermos possibilidade até ao último suspiro.

O ciclo da vida e da morte continua. Nós viveremos, eles morrerão.