Vinho: textos e poesias que celebram sua essência
Para ser feliz - acho eu - é necessário um bocado de fantasia, a realidade sem vinho, amor ou poesia é um pouco triste.
Mulheres de 40, 50, 60...
São como vinho,
são raridades,
têm cores,
gostos e sabores...
Se tornam verdadeiras
Deusas da Inspiração
com o passar dos anos. 🌹
Mulher madura,
de encantos e magias
que só com o tempo assim como um bom
vinho se torna fascinante, e só, só quem tem aquele peculiar dom dos
gostos, cheiros e sabores sabe degustar.
Eu sou aquele vinho caro que você não sabe degustar porque está acostumado com pinga barata.
-Haredita Angel-10.08.2012
(Blog: As coisas que eu gosto de 2009)
Taça de vinho ao chegar em casa, porção confortante, ocasião particular após um dia desgastante, dessarte, uma merecida compensação, um carinho salutar à alma, um calor agradável ao coração, o corpo em pouco tempo, relaxa, uma renovadora sensação.
No cálice de meu ventre lhe sirvo o mais nobre e doce vinho de mosto de uva sã, fresca e madura à tremular seus sentidos!
A alma do vinho
Na garrafa a alma do vinho arrolhada
Transpassa o desejo de degustação
Quer mais que goles na madrugada
Quer ser lacre no fado da emoção
Bem se sabe o deleite que seduz
São néctar as papilas de puro prazer
Dando coragem que nos conduz
Nos vestindo de abrasante ser
Fogueada face em plena amiga rodada
Escorre no cristal num balé aromatizado
Estirpe que nos lábios tem elegância atracada
Que faz do espírito um eterno apaixonado
Oh! Prisioneiro do cárcere de vidro
Tu libertas o meu poetar a chilrear
Em leveduras dos amores contidos
Velho e bom amigo que vem consolar.
Luciano Spagnol
SONETO DE INVERNO
Frio, uma taça de vinho, face em rubor
No cerrado ivernado pouco se aquece
Um calor de momento, o vinho oferece
E a alma valesse neste desfrutar maior
Arrepio no corpo, do apego se apetece
Pra esquentar a noite, tornar-se ardor
Acalorando o alento do clima ofensor
Tal é perfeito, também, o afeto tece
E na estação de monocromática cor
De paixões, de misto sabor, aparece
Os mistérios, os desejos, os sentidos
Assim, embolados nas lareiras, o amor
Regado de vontades, no olhar floresce
Pra no solstício de novo serem acolhidos
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho de 2016
Cerrado goiano
Adeus junho
Junho, despede-se
Agasalhado no inverno
Vai-se tão terno
Brindado com vinho
Bem de mansinho
Um novo recomeçar
Doce é poder estar
Dádiva da vida a girar
Vivificando a cada manhã
Em um novo amanhã
Adeus junho das festas
Das madrugadas em serestas
Na despedida a evidência
De dia vencidos, reverência
Sai junho, mortulho...
Vem julho...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho, 2016
Cerrado goiano
✍️👁️👁️Nunca se LASQUE sozinho, lasque-se com quem bebeu o vinho contigo mas esteve AUSENTE no amassar das UVAS!
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