Vida Real
Essa história de um completar o outro só é bonita em filmes. Na vida real as coisas são bem diferentes. Colocam na cabeça que é preciso ser metade, e acabam sendo vazio. Querem completar alguém, sem ter nada nem pra si próprio, são corações vazios querendo se juntarem a corações vazios. O que teremos? Sentimentos vazios, almas vazias e cabeças cheias de tanta decepção. Porque isso que fazem não é amor. Amar não é completar, é acrescentar, desculpem-me os clichês, mas amar é mais que dar pelas metades é se dar por inteiro. Amar é ser por completo e fazer o outro trasborda-se de si por não se caber mais, é ser a peça a mais do quebra a cabeça e dar beleza por ser assim, diferente de tudo.
Explico-me, antes tudo, pra ser feliz com alguém, é preciso vivenciar a felicidade sozinho. Se bastar, se felicitar e se amar. Por isso relacionamentos acabam de uma hora pra outra, alguém que não ama a si mesmo, quer amar o outro. Não é assim. É viver o amor próprio e depois viver o amor a dois. Não é ser cara metade, é ser o sentimento todo, e de tanto acrescentar transbordar pra fora. É preencher o próprio vazio, e quando cheio se derramar pro outro, de forma recíproca. É viver na sintonia do amor, se amar, amar, e ser amado. Se esvair se de forma bonita, se perder nos rios de sentimentos e encontrar o outro mergulhando na maré da felicidade e fazê-lo companhia. É sentir de verdade, com o coração, com alma e com todo o ser.
Porque amar é trasborda-se pro outro, de forma
Virtualmente falando, sou mais a vida real,
Ainda não me esqueci das minhas vontades fisiológicas...
Por que não existe nenhum conto de fadas baseado na vida real? Baseado nas milhares de histórias que eu e você já ouvimos por aí.
O conto de fadas moderno, seria mais ou menos assim:
- Cinderela dos Tempos Modernos
Era uma vez uma linda moça chamada Cinderela (Cindy, para os mais íntimos), que conheçeu um lindo rapaz em um festa. Os dois trocaram olhares, até que o rapaz chegou em Cindy. Após algumas palavras, eles deram o primeiro beijo, ele estava com um bafo horrível de cerveja, mesmo assim ela havia gostado. O rapaz deu mais dois ou três beijos em Cindy, pediu seu telefone e disse que iria pegar outra cerveja e já voltaria. Cindy ficou esperando, mas é claro que ele não voltou. No outro dia também não ligou.
Passaram-se dias e dias, ele já havia ido em muitas outras festas, beijados dezenas de mulheres, quando lembrou de Cindy e resolveu ligar para ela. Para a sorte dele, o celular dela era da mesma operadora, o que possibilitava ele conversar com ela por horas, por apenas 25 centavos.
Eles marcaram de se encontrarem. Cindy passou horas se arrumando, escolhendo roupa, sapato e maquiagem. Já o rapaz, se enfiou dentro da primeira camiseta amassada que viu em sua frente.
Depois de vários encontros e algumas indiretas de Cindy, ele à pediu em namoro, e como já esperado, Cindy não pensou duas vezes antes de aceitar.
Cindy estava apaixonada, tinha certeza que havia encontrado o seu príncipe. Já o rapaz, estava apenas curtindo ficar com ela, afinal, ela era simpática e gostozinha.
Após algumas semanas de namoro, Cindy estava completamente envolvida, fazendo planos para o futuro (mania chata que as mulheres tem de romantizar tudo). Enquanto isso, o rapaz não se aguentava mais, estava subindo pelas paredes, os hormônios estavam todos à flor da pele. Mas como menino esperto que era, sabia que não seria tão fácil ter o que ele queria, pois Cindy ainda era virgem. Então ele tentou de tudo, desde "Eu Te Amo" até jantarzinho romântico. Até que um dia aconteceu, Cindy não resistiu aos seus encantos e se entregou à ele.
Eles continuaram juntos por mais alguns meses. Cindy sempre por amor, ele sempre por prazer. Até que em uma dia qualquer, ele já cansado da vida calma, resolveu terminar com Cindy e voltar para a farra com os amigos.
Cindy sofreu muito, não aceitava a separação. Foram longos meses de sofrimento, choro e soluços abafados pelo travesseiro. Ela que acreditava ter encontrado o seu príncipe, viu ele se tranformar em um sapo asqueroso, que só queria brincar com ela.
Depois de muito tempo, Cindy conseguiu superar. Entendeu que se alguém havia perdido ali, era ele. Ela levantou a cabeça, sacudiu a poeira, enxugou as lágrimas e seguiu em frente. Conseguiu um emprego, terminou a faculdade, se divertiu muito. Arrumou um namorado novo, que não era um príncipe, mas ao menos não era um sapo. E apesar de todas as dificuldades de um relacionamento, conseguiu ser feliz e envelhecer ao lado dele.
O rapaz continuou com a vidinha vazia dele de festas, bebidas, mulheres, amigos e muita pegação por anos. Iludiu outras meninas, mas se achava muito esperto para se envolver com alguém. Quando finalmente se deu conta de que precisava de alguém para ser verdadeiramente feliz, era tarde demais. Ele se arrependeu muito por todas as meninas que ele havia feito sofrer, principalmente por Cindy. Se casou com uma mulher que igual à ele, todo mundo já havia 'pegado'. Ela não tinha o mesmo encanto que Cindy, e nem o amava tanto quanto um dia Cindy o amou, mas foi com ela que ele passou os restos dos seus dias, quase todos infelizes. FIM.
O amor só é belo nos contos de fada ou na poesia que fantasia a realidade, pois na vida real machuca;
“Conjunctio oppositorum”, união dos opostos, vale na química, mais do que na vida real, onde os semelhantes é que produzem as uniões estáveis, por isso nos tempos modernos a busca pela alma-gemea é cada vez mais difícil, tanto pela variedade de estímulos, condutas e modismos, quanto pela constante transformação da Realidade.
De Bem Com a Vida Real
Fiquemos sempre de bem com a vida
E ela conosco também ficará
A vida própria é a nossa vida
Vida que foi, que é, que será
O homem ainda é um ser gregário
E o isolar-se é uma opção
Surge um inimigo imaginário
Se a emoção vence a razão
Feliz se pode dizer de tristeza
E triste falar-se de felicidade
Mas cai o belo com sua beleza
Se o amor é mentira, e o ódio verdade
Fiquemos sempre de bem com a vida
E ela conosco também ficará
Ser humano, mesmo triste, seria menos drástico
Que a ilusória alegria de ser um ser de "plástico".
Com a musica expressamos nossos sentimentos, pensamentos, acontecimentos e historias da vida real, com ela liberamos emoções , recordamos de pessoas e momentos. Musica que toca a alma, acelera o coração e alegra a vida!
Vida real, amor virtual
Será possível que quem nunca esteve presente
Através deste meu sonho louco e apaixonado
Possa fazer sofrer tanto quando ausente?
Quando olho tudo e todos ao meu lado
E percebo que apenas você me faz contente.
Tua presença quase irreal ou etérea, talvez,
Vem encher meus dias de luz, de suave canção
E me fazer sorrir, cantar como uma criança.
Fazer-me uma adulta redescobrindo a esperança,
Ser feliz sempre, quando te encontro e me vês
Só porque estou a olhar meu sonho, minha paixão.
Não estou em seus planos, seus projetos reais
Mas, aqui, onde se vive apenas fantasia e ilusão,
Seu sorriso, seus olhos, desejo ver sempre mais
Não me importa pensar em quando chegará o fim
Eu nem sei de mais nada, vou viver essa paixão,
E que, mesmo depois, continuará existindo em mim.
É engraçado como o inferno se parece tanto com a vida real... Não é possível escapar nem da própria consciência, tudo é tão intenso que até quase que dá para acreditar nisto que está acontecendo.
eu nao quero mais ficar nessa droga de net,quero viver de verdade,vida virtual é ilusao vida real também,mas eu quero,eu quero.porque maldita você me tira esse direito?
Eu tô na vida real e não quero fugir dessa realidade. E eu acho que até passava mal, se me olhasse no espelho e enxergasse um covarde.
O que eu vejo é muita declaração em rede social, pra pouca demonstração de afeto na vida real. É fácil botar um te amo no facebook, é fácil digitar um texto de 15 linhas e postar, cheio de amor, pra sempre, e te amo. Difícil mesmo é traduzir isso tudo em atitude. Pessoas que contam e sai dizendo a cada mês que passa com o namorado (a), e vivem diariamente se enchendo de expectativas, sendo que não existe metade "real" do "sentimento" virtual exposto. Engolem expectativas ilusórias, e quando as expectativas não são compatíveis com o que foi falo, ou imaginado, reclamam e nomeiam-o de "decepção". As pessoas "pecam" nesse sentido, vivem se iludindo com pequenas situações, e ainda mais PALAVRAS. Transformam um relacionamento em um campo de expectativas, de desejos, e de parceiros criados como se tivessem um molde, eu quero que ele (a) seja assim, quando na verdade deveriam deixar as coisas acontecer naturalmente, sem cobranças, e sem modelos de pessoas perfeitas.
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