Vida e Morte
Assombra-me a morte e a ideia do nada. E ainda que eu tente em vão compreender, assombra-me ainda mais a vida e o sentido relativo que o tudo possa ter.
Somos todos perdedores, condenados à morte desde que nascemos. Viver é sair do nada para voltar ao mesmo lugar.
A morte não trouxe tristeza
A morte trouxe a lembrança do aprendizado
A morte trouxe de volta o amor
A morte
...
Só trouxe o que de mais belo existia naquele que morreu
E que deixou aos que ficaram a alegria do aprendizado
E o que mais importante se aprendeu
Foi o amor.
Sentimento que irá perdurar por toda nossa existência
E que devemos aprender
A repassar aos nossos que ficarão depois que nós formos fazer a viagem.
Italo Leonelo Jr Italo Leonjur Italo Leonjur
13/09/2019.
"Culto a vida"
A felicidade, a realização... Não estão no fim, no fim está a morte. Encontramos a felicidade (e todo o resto) na vida e a vida não está no fim, mas no processo.
Já que a morte nos levará de qualquer forma, por que viver a vida com medo? Por que não morrer em nossos hábitos antigos e ser livre para viver?
Não temos que esperar até estarmos em nosso leito de morte para perceber que desperdício de nossas vidas preciosas é acreditar que algo está errado conosco.
Desde o nosso nascimento até a hora de nossa morte, nossa única esperança concreta é encontrar um grande amor, pois ele é capaz de mudar nossa vida completamente, de alimentar nossa alma e nos presentear com as mais belas sensações que qualquer representante desta espécie pode sentir.
A pena de morte por parte do estado é por si a publicação vergonhosa de incapacidade plena das leis, da cultura e da vida por liberdade.
"Eu vivo melhor a vida porquê não temo a morte.
Não temo o azar porquê flerto com a sorte.
O que eu vejo como riqueza jamais me deixara pobre.
Dirijo o filme da minha sobrevivência sem nenhum corte.
Com o sucesso, ando na penumbra, pra que a inveja não nos note.
Nenhum ferimento me causou tanta dor, quanto a ausência do seu toque.
Se eu decidir ir, não espere nunca que eu volte..."
Morte, saudade, vida...
Vida que sempre exige tomadas de decisões sem muito tempo para pensar.
Vida que gira, em ângulos inimaginados, e te pede, sempre, para decifrar e seguir.
Eu, sempre desafiei o destino,
descumpri rotinas, inventei caminhos,
desobedeci.
Subi pelos telhados,
Me pendurei em precipícios
sem me preocupar se eu ia cair
ou se ia voar...
Apostei com sangue, contei com a sorte, acreditei.
Fui nadar sem medo em águas desconhecidas, desbravando a cada braçada um novo sentido.
Subi e saltei de árvores e montanhas como um pássaro que carrega no instinto a urgência de viver...
E cada voo, ou mergulho, me mostrou que seguia, não a razão e a lógica matemática,
mas sempre a intuição
e a verdade visceral, expontânea
do ser infinito
que em todos nós habita...
Eu confio nesta voz, interna, que traz reações físicas, impossíveis de dissimular.
A verdade sagrada do corpo.
Que se mostra pura e liberta,
tal como deve ser.
O pulsar da vida no peito.
Adriana Carvalho Adam
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