Vida e Morte

Cerca de 7111 frases e pensamentos: Vida e Morte

"Quem não se sente digno de esquentar no inferno, nunca tomará a forma do céu."

Inserida por LiuBittencourt

Caraca, o tempo tá passando e eu tô parado.

Inserida por tickwhois_kaartick

O homem em seu domo terreno, esquece até do eu, imagine o nós!

Inserida por jjcardoso2014

Vejo a magoa aflorar, a alegria morrer, vejo o dissabor arraigar, vejo o tempo parar pra vida passar sem esperar e sem dar a nós a oportunidade de reparar o que por descuido quebramos. Apressados seguimos ao fim de tudo que somos. pois antes mesmo que a morte nos separe de tudo o que se é possível viver, deixamos nos privar ainda em vida.

Inserida por luisvicthorino

A vida não leva, ela vai.

Inserida por enzo_dias

Calunia não mata você, o que mata é a verdade.

Inserida por ArlisonSantos

E se muita gente tivesse morrido ontem e hoje de manhã, e você não? O que você faria de agora em diante? Na verdade, isso aconteceu!

Inserida por NannyeDias

Morrer antes de viver é o maior medo que se pode ter.

Inserida por domiciogabriel

Fogo

Ele enfiou a mão na minha cara de novo. O punho dele me atingia como um míssel alcançando um passarinho que cruzou seu caminho. Era pesada, seca e gélida, mas cheia de sentimento. Meu rosto jorrava sangue e ele socava a parece tentando amenizar a raiva pra não vir a fazer um estrago pior do que já havia feito em mim. Eu estava caída no chão, mas não chorava. Sentia tanta raiva quanto ele, mas ele chorava, eu não.
Peguei a bolsa em cima da cama, abri a porta e olhei pra trás, ele ainda estava com a mão dentro do buraco que havia feito na parede, olhava pro chão e cerrava os dentes, bem como o punho livre. Suas mãos estavam cheias de sangue, de ambos. Desci as escadas e não olhei mais pra trás. Peguei meu celular e te liguei. Você estava a quilômetros, mas como sempre, chegou em minutos. Eu esperei na calçada de casa e ele não desceu pra me procurar, não me ligou nem fez a mínima questão de saber pra onde eu havia ido. Enquanto te esperava eu cravava as unhas na carne das mãos, acrescentava mais algumas luas às minhas tantas outras e sangrava ininterruptamente.
Você estacionou o carro de qualquer jeito, desceu correndo e me tomou nos braços perguntando o que aconteceu. Eu não falei, não conseguia. Apenas levantei, me evadi do teu abraço e dei a volta no carro. Entrei pelo lado do passageiro e pude ver tua camisa branca, fina de algodão completamente coberta do meu sangue. Dei um sorriso de lado e olhei pra frente. Você levou as mãos à cabeça e olhou pra cima, pro apartamento, ele estava na varanda, nos vendo sair e te olhando com o ar indiferente de quem sabe de todo o desfecho que vai se repetir.
Depois de entrar no carro você deu a partida e arrancou me fazendo incontáveis perguntas das quais eu nem me lembro e eu só te disse pra dirigir. Me perguntou pra onde e minha única exigência era que fosse fora da cidade. Saímos, passamos pela placa de “até logo, volte sempre”. Eu ainda sangrava e você enfiava o pé no acelerador tentando de alguma forma dissipar a revolta e a confusão que sentia. Eu abri o vidro da janela e te disse pra não falar porra nenhuma, sentei na janela com o carro em movimento, as costas pra paisagem e olhando pra estrada infinita que se estendia à minha frente. Você pisou no freio e eu fiz um sinal negativo com a cabeça. Era madrugada, o vento frio assanhava meus cabelos e gradativamente coagulava meu sangue.
Você parou o carro no acostamento, chorando e desceu, deu a volta e me puxou pelas costas, pela cintura. Me pedia uma explicação e eu simplesmente não conseguia falar. Você sabia o que tinha acontecido, no fundo sabia, sabia o que acontecia sempre, mas apenas me abraçou, abriu a porta, me conduziu pra dentro e assumiu de novo o seu posto. Colocou um de seus clássicos italianos no carro e só dirigiu. Paramos em um desses motéis de beira de estrada sem estrutura nenhuma. Você segurou minha mão, tirou minha roupa e limpou cada um dos meus ferimentos. Os do rosto, os das mãos, e me conduziu pro chuveiro, ainda vestido no seu terno preto com a gravata vermelha. Lembro de olhar pro teu relógio dourado quando levantou a mão ao ligar o chuveiro, eram 03:00 da manhã.
A água caía no meu corpo e conforme a adrenalina me deixava, as dores começavam a aparecer e eu gritava. Você percorria cada parte do meu corpo com as mãos, numa delicadeza impecável e me conduzia para manchas roxas milenares que eu nem lembrava que existiam. Os hematomas te faziam lacrimejar e você me abraçou, nua, debaixo do chuveiro e chorou junto comigo. Sem nenhuma segunda intenção, só a compreensão mútua e silenciosa que compartilhávamos a tanto.
Te contei sobre a nova traição, sobre o apartamento destruído e os copos quebrados, sobre as roupas que rasguei e sobre todos os hematomas que também deixei nele. Sobre os buracos dos murros na parede e sobre os em mim, a minha costela quebrada e o nariz dele, quebrado. Mas você já sabia de tudo isso, sabia de toda a história, de todas as brigas. Me disse que era doentio e que eu sabia, estava certo como sempre. Me disse que ficaria tudo bem e que eu não precisava mais ter medo, que o faria pagar e que ele nunca mais encostaria um dedo em mim. Eu te beijei. Fizemos amor pela primeira vez e foi realmente a primeira vez que me senti tão conectada com alguém. Você já tinha dito me amar outras tantas vezes mas essa fora a primeira que eu te disse. Você estava tão lindo, tão radiante e iluminado, meu bem... dormimos abraçados e na manhã seguinte, quando acordou, você não me encontrou, e por mais que se negasse a acreditar, sabia exatamente onde eu estava.

Você é paz demais pro meu caos.

Thaylla Ferreira Cavalcante {Os quatro elementos}

Inserida por ThayllaCavalcante

Não importa saber o sentido da vida!
Se ela tem ou não começo e fim.
Se ela é um peso ou uma pluma!
Ela passa, em forma de um corpo que se esvai em horas e minutos.
Deixando para trás riqueza, pobreza, amores
Sofra menos e aproveite, cada minuto, eles serão suas memórias.
Sua vida!

Inserida por berudi

CORAGEM

Quero ter a coragem de cantar
A música da vez...
Talvez, o tema de nossa vida,
No Karaokê!

Quero ter a coragem de dizer
Juras românticas,
De eternizar declarações de amor,
De pagar mil micos...
De paixão!

Quero ter a coragem de viver
Viver intensamente,
Milhões de aventuras...
Sem fingir e esconder-me
Por um grande amor!

Quero ter a coragem de encarar
As coisas que são certas, a se fazer;
De contar com a sorte,
De esperar a morte...
Nada considerar azar.
De viver e ter que tudo faz parte da vida!

Inserida por REGISLMEIRELES

Resolva seus conflitos, não os guardem, eles podem ser um tormento em sua vida e até mesmo levar a morte.

Inserida por DamiaoMaximino

Ninguém gosta de perder, mas ninguém se esforça para manter.

Inserida por nina_pacheco

No ser da alma
O tempo é o infinito
Está no início do fim
E no fim do início

A alma não se cansa
Até abrir a janela de seu ser
E na eternidade se encontrar
Para o céu seu coração conhecer

Em sua vasta existência fará escolhas
Amar a lua e apaixonar-se por suas fases
Ou ter a (des)ilusão de ter as estrelas para si

Não há lógica e nem ordem cronológica
Para o ser que vive é um mistério que seduz
Enquanto o que morre o desespero lhe conduz

Inserida por erickpaixao

A alma é a essência do divino do eterno, nela está o começo e o fim, não alguém que voltou pra fala como é depois dessa vida mais, a nossa essência é eterna depois daqui, em meu mero conhecimento começa de verdade a vida.

Inserida por JoelFarias

Num momento estamos aqui conversando sobre existencialismo, noutro não existimos mais!

Inserida por Theron

É só mesmo com o tempo que a gente aprende que, às vezes, o que nos mata é o que nos faz voltar a viver.

Inserida por ednafrigato

A vida é uma alegria corrida
entre as dores do parto
e do infarto.

Inserida por simpsaulo

Parecia que estava tudo bem e derrepente era tudo uma mentira. Como descobriram? Quando ele(a) tirou sua própria vida!

Inserida por andrelina_lima

Noite fria

Em pé, vivo!
Vento forte a arrebatar um morto, talvez vivo, talvez sinto, frio... Muito frio... Meus dentes tremem, estou vivo... Minha mente sente, me sinto vivo... Existe uma diferença entre viver e ter consciência do viver, afinal de que adianta a dor que não me faça aprender?
Frio, muito frio... Mas ele não me abate, mas bate, será que é dor? Frio... Meu sangue ferve, uma multidão acabou de passar, passei junto... Passeei junto... Vivi separado, nunca entendi tais falsos afagos... A riqueza deve ser fria como essa noite, pois me sinto só, mas me sinto bem, que bom que é só uma noite e ela não é comprada com o que tem... Quem tem poder pra comprar a noite? Frio... Esse papel é frio e morto, mas essa noite é viva, vivo... Me sinto vivo em mais uma noite fria... Frio... Estou vivo.

Inserida por eusousalvi