Vícios

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O fato de milhões de criaturas compartilharem os mesmos vícios não os transformam em virtudes; o fato delas praticarem os mesmos erros não os transformam em verdades e o fato de milhões de criaturas compartilharem a mesma forma de patologia mental (moral, social e comportamental) não torna estas criaturas mentalmente sadias.

Nossos defeitos são, por vezes, os melhores adversários dos nossos vícios.

Sócrates: Você precisa abandonar vícios.
Dan: Fala um vicio que eu tenho!
Sócrates: Falar. Principalmente interromper e achar que sabe tudo, quando não sabe nada.

Nós descobrimos que liberdade nada tem a ver com experimentar todas as drogas, vícios ou virtudes do mundo. Liberdade é poder escolher.

Os três vícios mais destrutivos são heroína, carboidratos e um salário mensal.

"Desenvolvi ao longo da vida,o pior dos vícios; a autênticidade"

O egoísmo é a fonte de todos os vícios, como a caridade é a fonte de todas as virtudes.

Allan Kardec
O Livro dos Espíritos

Existem defeitos que são uma protecção contra alguns vícios epidérmicos, do mesmo modo que, em tempo de peste, os doentes de febre quartã escapam ao contágio.

Certos vícios são mais enfadonhos do que a própria virtude. Apenas por isso a virtude geralmente triunfa.

Os vencedores adquirem, imediatamente, os vícios dos vencidos.

As virtudes são econômicas, mas os vícios, dispendiosos.

descubro meus vícios assim
cheguei na cabana e pensei
sem têvê eu não fico
sem você eu não vivo

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.
Inserida por gabipinho

O Descontentamento Consigo PróprioO caso é o mesmo em todos os vícios: quer seja o daqueles que são atormentados pela indolência e pelo tédio, sujeitos a contantes mudanças de humor, quer o daqueles a quem agrada sempre mais aquilo que deixaram para trás, ou dos que desistem e caem na indolência. Acrescenta ainda aqueles que em nada diferem de alguém com um sono difícil, que se vira e revira à procura da posição certa, até que adormece de tão cansado que fica: mudando constantemente de forma de vida, permanecem naquela «novidade» até descobrirem não o ódio à mudança, mas a preguiça da velhice em relação à novidade. Acrescenta ainda os que nunca mudam, não por constância, mas por inércia, e vivem não como desejam, mas como sempre viveram. As características dos vícios são, pois, inumeráveis, mas o seu efeito apenas um: o descontentamento consigo próprio.
Este descontentamento tem a sua origem num desequilíbrio da alma e nas aspirações tímidas ou menos felizes, quando não ousamos tanto quanto desejávamos ou não conseguimos aquilo que pretendíamos, e ficamos apenas à espera. É a inevitável condição dos indecisos, estarem sempre instáveis, sempre inquietos. Tentam por todas as vias atingir aquilo que desejam, entregam-se e sujeitam-se a práticas desonestas e árduas, e, quando o seu trabalho não é recompensado, tortura-os uma vergonha fútil, arrependendo-se não de ter desejado coisas más, mas sim de as terem desejado em vão. Eles ficam então com os remorsos de terem assumido essa conduta e com medo de voltarem a incorrer nela, a sua alma é assaltada por uma agitação para a qual não encontram saída, porque não conseguem controlar nem obedecer aos seus desejos, na hesitação de uma vida que pouco se desenvolve, a alma paralisada entre os desejos abandonados.
Tudo isto se torna ainda mais grave quando, com a repulsa do sofrimento passado, se refugiam no ócio ou nos estudos solitários, que uma alma educada para os assuntos públicos não consegue suportar, desejosa de agir, inquieta por natureza e incapaz de encontrar estímulos por si mesma. Por isso, sem a distracção que as próprias ocupações representam para os que nelas andam, não suportam a casa, a solidão, as paredes; com angústia, vêem-se entregues a eles mesmos.

Séneca, in 'Da Tranquilidade da Alma'Tema(s): Contentamento

O fato de um milhão de pessoas participarem dos mesmos vícios não os transforma em virtudes”.

A ociosidade caminha com lentidão, por isso todos os vícios a atingem.

Os vícios são curativos sujos para as feridas da alma.

Pessoas Fracas: cedem às tentações, vicios e entram de cabeça em buracos tão profundos, tão profundos que nem os moribundos pensaram em entrar;
Pessoas Comuns: são as que obedecem aos idéais de sua sociedade e não acreditam que seja possivel alterar sua realidade;
Pessoas Fortes: são aquelas que se impõem, que dizem NÃO aos conseitos errõneos pré-estabelecidos; que segue seus sonhos, que se jogam na luta e nunca olham para trás, são as que amam suas famílias, dinzem NÃO à bebida, ao fumo e às drogas, pois essa é uma característica dos fracos, que não tem força para aguentar as provações da vida que apesar de sofrida, faz bem e tráz paz.

A prosperidade revela os vícios - a adversidade, as virtudes.

Os vícios são frequentemente virtudes levadas ao extremo.

Charles Dickens
Dombey e Filho

Os ociosos caminham lentamente e por isso os vícios os alcançam.