Versos sobre o Álcool
Álcool,
A raiz
dos teus medos,
o brilho claro
em teus segredos,
o teu sonho rasgado,
teu mundo alterado.
Não bebo nada que tem álcool
Tem cristão que estufa o peito para dizer isto, Hipócrita guloso, sai do Gole e entra na glutonaria
Talvez se ele tomar uma ou 02 taças de vinho pode até ajudar na digestão deste ser comilão
Entre tantas noites
Entre tantas danças
Um copo, gelo, álcool
Sorrisos, ousadia
Um salto alto
Um vestido que delineia
Suas curvas
Ruas, vento, lento
E lá está ela
Leve, pouco sóbria
De alegria ambiciosa
Encanta de longe
Conquista de perto
Entre poucas entregas
Seu Amor próprio
É sua festa
E ela se completa
Se embriaga em suas asas
Mais um gole
Mais um brinde
Cansada
Ressaca de tanto faz
Copo esvazia
Noite esfria
E ela amanhece
Em prece
Entre tantos dias
Entre tantas horas
Ela viaja, desarruma
Sua bagunça
Ela e sua calca rasgada
Remendada
Não se renda
Se ausenta
Ela e seus tantos planos
Caminhos
Na praia
Sempre um sorriso
Na volta pra casa
De saia curta
Longa, rodada
Vestidos
Sorrisos Largos
Ela se completa
Embriaguês
O vinho entorpece minha língua
Minh'alma se esvai
junto co o álcool que emana dessa taça
com contornos exuberantes
como algo insinuando algo.
Elevo-me entre suas gotas,
suas contas, seus gestos...
Cenas , obscenas, exóticas,
histéricas e insinuantes...
Esqueço onde caminho,
onde estou
e por onde quero estar, embebedar...
Quero sugar desse mel
que emana pelos ares
polinizando e entorpecendo o entorno,
fertilizando de amor
todos os cantos e becos do mundo
que simplifica na palavra Amor.
Árvores, becos, pedras,
sabores e dissabores,
deuses e ofícios...
Plenitude...
Eternamente.
E então você se contenta com uma barra de chocolate por dia
Você precisa é de álcool e cigarros
Não amor
Nem afeto
Mas, solidão
Necessidade de ouvir a alma ecoando pelas paredes
Conversar com o sofá
E beijar o filtro
Sentir o estômago doendo
e doer o peito
por dó
do resto.
Quero o sossego do nada
e a resposta do tudo
do todo
As pequenas vindas do que vem
e as idas do que sobra
Deixar a barba e o cabelo crescer
e ouvir Joe Cocker pela madrugada
Andar pela rua sem olhar pra qualquer lado
e entrar nos olhos de quem passa
e passar pelos olhos de quem entra.
As revoltas de hoje em dia são qualquer coisa parecida com álcool em pratos de vidro
Altamente inflamáveis, mas nunca afetam o que está em volta
E além disso, muitas vezes nem se consomem, evaporam
Crise
A crítica
que consome a alma.
E a especulação
que toma à calma.
O álcool que move,
não movimenta,
não o corpo,
mas a tormenta.
A água
que rega a fonte,
que cala a sede,
que corre o monte.
E a parede
que desmonte
Os tijolos,
O concreto.
O concreto,
Tão sutil
Como o indiscreto.
E o abstrato,
Tão retórico
Quanto o destrato
Que encha o prato.
O prato… O prato… O prato
De quem tem fome
Não ao vicio, esmola.
Ao alimento,
não ao que consome,
mas para fome de quem não come!
E quando o álcool bate na sua cabeça
Bate preciso
Chega
Não apenas de uma só vez
Mas em todos segundos
Tortura contínua
Tontura francesa-latina
E eu te sigo nesse compasso de 360 graus
O giro não me derruba
Minha Alma
A alegria que o álcool trouxe nunca mais voltou.
Não há mais razões para querer buscar uma curta satisfação.
O cigarro deixou de trazer alívio à ansiedade, perdeu seu efeito calmante.
O café já não tem mais o mesmo sabor, assim como minha vida.
Além disso, nada que fiz nunca foi agradável. Talvez seja só mais um dos momentos em que me perco dentro de mim mesmo, sem conseguir achar uma saída.
Quem sabe?
Talvez minha alma nunca vá encontrar o que procura.
O álcool abre a porta do subconsciente.
Quem tiver seu “desejo oculto” que aguente,
quando ele se tornar aparente.
01.01.2023
O Álcool nuss libertará ( musica)
Mamãe não quero hoje jantar
papai ja disse não vou trabalhar
quero andar hoje com os pés para traz
você não sabe o bem que isso me faz.
não ligo se faz frio ou calor
que me fechem os ouvidos
nem sinto mais dor.
ganhei um trono que é só meu
virei pra baixo e percebi o que aconteceu
ja não preciso mais ouvir ninguém
correndo ou devagar vou estar lá
melhor ficar sem saber o que virá
só sei que viver pra mim sempre será
o álcool nuss libertará...
Tirulo: cinema
Como falar de gente sem que seja plágio,
como dizer que amo álcool e bebo você.
Como curar doenças que eu mesmo cultivo
como cultivar amores que eu nunca amei,
fazer da nossa vida labirintos mágicos
ter senso e consenso e não ter ética;!
Com sangue nas veias e grana no bolso sigo em frente
mas se a pobreza ataca,engulo minha fala,fico doente
sinto me mais fraco,mesmo estando forte,
que meus mestres me perdoem o tempo perdido
que eu me arrependa do que ainda não foi dito!
Volte pra casa antes que seja tarde,
nao se perca sozinho,
finja ser feliz!!
Golpe.
Aquele álcool que viajou por minhas veias, retardou meus reflexos, fez-me deliciar nos graves braços do ignorado que me beijando os lábios calou-me as palavras. Larguei por distração. Ouso dizer que algo me prende onde não deveria. O odor de fumo encravado em meus fios de cabelo relembra-me do instante em que virei deixando marcas de batom; joguei-me de cara aberta, sem minha espada e armadura, pensando no ineficaz, abocando em mim uma cobiça daquele corpo, desejo frígido, consternação, com uma breve pretensão de assassinar, trucidar por despeito. Sinto-me obtusa.
Porque homem meu bem, homem é igual tanque de carro.
Você enche de álcool e leva pra onde você quiser.
Minha definição de Álcool.
É uma comida macrobiótica, que ingerida em quantidade concentrada torna em tempo determinado, a ilusão que seria de ótica, em malhação muscular facial temporal. Claro que acompanhado de uma amnésia descarada, disfarçada e debochada.
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