Versos sobre a água
"Água salgada"
Na batalha ela percorre o meu corpo
Na emoção ela escorre em meu rosto
Na fé ela limpa minha alma
Ela purifica
Ela acalma
Ela fortifica
Suor, Lágrima e Mar
Mais uma noite
E mais uma noite, tudo foi por água abaixo
Sempre da errado, mesmo q eu tente.
Me peguei pensando em ti,
Pensei que dessa vez daria certo
Mas só botei tudo a perder.
Novamente, tomo um drink pra esquecer.
As coisas parecem nunca dar certo.
Eu tentei me dar uma chance
Uma chance de ser feliz.
Mas o meu tudo parece não ser o suficiente
Nem pra quem se fora antes,
Muito menos pra quem se foi agora.
Ah, ela esta viva em meu pensamento e nada a mais.
Descanse em paz, meu amor passageiro
Amor de verão,
Que vem e se vai
Como a brisa quente da tarde.
Água rasa, passada, em tom de uma melodia pulsante, profunda.
Há cheiro do perfume que o vento levou, numa terra do nada.
Os olhos já não tem chão, e vislumbram as nuances de uma paixão desonesta, perversa.
Qual o sentido? Alva avorada avassaladora, que o tempo há de consumir sem deixar vestígios?
Quantas linhas ainda restarão nestas páginas vazias e insanas?
Paixão de dessabor e desonra.
BENDITA CHUVA (cerrado)
Quando, a bendita chuva, o céu a água solta
No cerrado, e escala o espaço árido e céreo
Da sequidão do sertão, em uma reviravolta
O chão zonzo, se refestela em doce refrigério
Em breve, mutação, a vida letarga brota e volta
Louca, em seu divino, puro e quimérico mistério
E assim, a formosura do campo a beleza escolta
Tirando da aridez o seu mirrado poema funéreo
Apalpa-a, fecunda-a, e triunfa, e domina a sede
Em glória, abundantemente, em um livramento
Entoando cânticos em que dá avidez se despede
E, em temporal, as águas bailam em ato sublime
Entre as bênçãos dos céus e hosanas do vento
Em um alento, a natureza exime de seu crime...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
AO PARECER
Terra que sobe
Água que transcorre
Ar que me esquenta
Fogo que me corta
Paixão que nos sustenta
mas me fez dobrar
estar perto de ti sem querer entender
Certo dia me peguei desesperada, a água do chuveiro caía sobre o rosto, mas desta vez não abafava as lágrimas de dor.
Bati forte no peito, queria abri-lo e arrancar aquela dor dali.
O coração estava quebrado, a dor era sufocante.
Talvez se eu batesse mais forte arrancaria do peito está dor.
Até que no auge do desespero um pensamento racional insistiu em minha mente.
Você perdeu um filho moça, não tem como concertar isso!
Esperar que isso se ajeite é uma ilusão teimosa e persistente.
Eu sinto muito, ninguém deveria dizer adeus assim.
Mas aceite isto e talvez você possa começar a viver de novo.
E esses pedacinhos aí em seu peito podem se tornar algo inspirador no origami desta vida.
Se não dá pra concertar, faça algo belo com o que restou, talvez você ainda seja especial na vida de alguém.
Mas se você desistir, nunca vai saber. Não é mesmo?
>Nosso Amor<
Nosso amor és como um lindo lírio d'água refletido singularmente pelo sol.
Nosso amor és como o universo infinito.
És como estrelas que nunca param de brilhar.
Nosso amor...
Aquele amor real e aprimorado confortável e ideal.
Meu amor, como tu és uma inspiração para mim.
Meu mundo interior solta um grande suspiro de paz, pois tu acalma minha alma.
Tua alegria serás minha alegria, tuas lágrimas serão minhas lágrimas.
Fazemos parte um do outro, seremos um só.
Meu bem, amo-te!
Em uma das mãos trás o veneno
Na outra um copo de água
A noite é uma
De dia outra
Tenho a verdade mas prendo na boca.
Eu me afoguei
em uma piscina infantil.
Quem riu de mim,
mal sabe quanta água eu engoli.
Quanta força fiz para me apoiar!
Respirar foi revigorante...
Meu desespero teve platéia,
meus passos quando saí foram tortos e trêmulos.
Eu vi a vida saindo de mim
em uma situação tão quanto inusitada.
Meu padrasto era um fdp as vezes, um dia fodi ele, eu enchia a garrafa de água sempre, voltava do futebol seco e não tinha água gelada, certa vez eu enchi uma garrafa de dois litros com água e sal e escrevi um bilhete, (Yuri não mexa). É, ele fez suco kkkk
Apanhei por isso, mas fiquei feliz.
Nunca vai dar Ruim!
Se elas quê, da pra elas
Se beber Whisky pode beber água?
Estou fechando a conta e indo para o Morro!
Nunca foi diferente!
Preciso dançar, preciso ver gente!
Tô casado mas não tô morto!
Aí Vitinho!
Senão tem mulher para comer, nós paga para meter!
Amigo não se paga
Ferimento leve!
Admiro as plantas que vivem neste apartamento.
Sem água fresca, cortinas fechadas, pouca conversa.
Respeito estas plantas: pequenas, robustas, teimosas.
Sem ninguém por perto quando o sol castiga.
Sem quem abra a janela para entrar a brisa.
Sobre a mesa da sala, no banheiro, na varanda.
Em silêncio, orgulhosas.
Não morreriam a troco de nada.
Que susto levei hoje ao me refletir no reflexo
da água do rio um homem maduro então sorriu, não era mais aquele jovem imaturo que
no passado cometeu muitos erros. Aprendi com meus próprios erros, sempre tento lembra-los para não voltar a errar em um futuro próximo...
Beira do mar, todo mar é um
Começo do caminhar
Pra dentro do fundo azul
A água bateu, o vento soprou
O fogo do sol,
O sal do senhor
Tudo isso vem, tudo isso vai
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