Versos Poemas Reflexao
Na carta de amor que foi embora,
Versos ardentes perderam cor.
Sentimentos vivos, hoje outrora,
Silenciados pelo tempo e dor.
Papel que guarda promessas e risos,
Agora vazio, sem o calor.
História de amor, hoje imprecisa,
Palavras mudas, ecoam com ardor.
Saiba ser mais...
Se os muitos versos, que criei contente
Foram suspiros para o coração penado
Que pode vir ao sentimento um cuidado
Que acuda, então, da mazela, diferente
O prosar que ao amor, amor consente
Traga poesia e entoado verso ao fado
Deixando cada poema leve, perfumado
Mimando nos detalhes a alma da gente
Poete, pois, estima, sem ter rancores
Traga o olhar, a constância, sensação
Se há de ameigar que seja com flores
Se quer que me não queixe da posição
Saiba rimar com mais oferta, louvores
Ou saiba ser mais cântico com emoção.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2 setembro, 2023, 13’55” – Araguari, MG
Seus olhos, universo diverso, que inspiram meus versos.
Silêncio profundo, que habito e reflito.
Que me conheço e reconheço.
Que me afogo e sobrevivo, que em silêncio me inspiro.
Laceração
Muitos versos, por certo, eu redigi
Por certo, muitos versos eu cantei
Devaneei, inspirei, lá, acolá, aqui
E muitos, eu, na saudade guardei
E na poética, aquela solidão, vivi
Recebi afagos, também, afaguei
Olhei em volta, outrora adormeci
O singular instante, de amor falei
Das palavras ao vento, doce ilusão
Dos gestos dados, eterna emoção
Muito senti e quis, e pouco sobrou
Então, o fado, de afiado embaraço
Me lacerei no querer um só abraço
E no teu cheiro que no verso ficou!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 setembro, 2023, 19’37” – Araguari, MG
Meu nome é um delírio voraz
As vezes pluralidade dos versos
Momentos da inquietude caótica do meu ser
Sou desastre, destruição em cada linhas tortas
Desse mundo perverso
São entrelinhas vasta dessa imensidão chamada dor.
Versos fluem como o fluxo suave de um rio, florescem com paixao.
A cada linha uma história desenrola, à medida que as emoções se conectam.
Palavras se entrelaçam, como vinhas num jardim.
Semântica do miocárdio, sinfonia agradável como o cântico dos pássaros, no doce aroma de alecrim.
Enquanto a caneta do poeta dança, um novo dia amanhece.
A tinta se espalha pelas páginas, como sangue nas veias e tudo acontece.
No silêncio da minha alma
Amei de forma oculta
Tecendo as linhas dos meus versos
Sensações agitadas do Mar
Vastidão dos sentimentos obscuros
Como a noite e a lua a iluminar
Deixaste com a essência das sensações.
Feliz aniversário
Esses simples versos
Faço com dedicação
Mais um ano de vida
Mais uma grande lição
Ficar mais velha (o) é uma dádiva
Muitos não tem essa opção
Força para continuar...
Cada um tem a sua missão
Você é muito especial
E ilumina o caminho
Como não posso te abraçar
Dou esse poema com carinho
Parabéns, muitas felicidades
Que tenha paz no coração
Sucesso nas suas escolhas
Aproveite com emoção
Autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 04/10/2023 às 19:55 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Escrever os versos que compõe você, a música que me faz esquecer.
O desejo de uma sorte grande, em que a vida voltou a viver.
Frase de Islene Souza
VERSOS ETÉRICOS
Marcial Salaverry
Apenas versos, esparsos, diversos,
falo apenas de versos
que são bem pensados...
Não são adversos,
nem perversos,
tsmpouco controversos...
São versos apenas...
E não há penas,
nem para chorar,
ou para lamentar...
Vamos apenas versejar,
sem muito pensar,
só vim aqui para apensar
o que estou a pensar...
Sem muito refletir,
ou minha inquietude refletir...
Nesta reflexão,
falam alma e coração,
sabendo que horas são,
fazendo uma oração...
São apenas versos,
difusos, diversos...
Meras divagações,
de vagas ações...
São versos ao éter jogados,
versos pela vida inspirados,
ou talvez apenas pirados...
Marcial Salaverry
Helena, serena, teu nome carrega luz
Em versos te digo o quanto você reluz
Numa noite estrelada, Helena nasceu
Como uma tocha, iluminou o breu.
Olhando sempre pra dentro, seu olhos brilhantes .
Refletem a lua, em noites angustiantes.
És filha de Zeus e de Leda
Em ti encontro paz e leveza.
Teus passos, suaves como o vento,
Deixam um rastro de encanto no tempo.
Helena, tua voz é uma canção,
Um suspiro doce, uma celebração.
Quando você aparece
Minha tristeza se desvanece
Você me aquece, vê se não esquece
Você sempre nos enriquece
Lena, Nita, Lenita, Lelê
Que a vida te faça ver
O quão grande é seu coração
Receba esses versos feitos com emoção.
(FELIPE REIS)
Olhar dela era poesia para alma
Eram linhas cativantes
Versos sedutores
Estrofes de uma delicadeza única e apaixonante.
Poeta!
Poeta! Sofre nos versos perversos
Suspira aos teus amores sentidos
Nas tuas lágrimas, teus beijos idos
E, sempre, nas sensações imersos
De um coração emocional... fluidos
Sentimentos e, os martírios diversos
Purifica n’alma os sonhos dispersos
Que emana dos enganos... sofridos
É grande o teu pensamento, sonora
A tua imaginação, tens poética afora
Indiferente as ilusões dos caminhos
Poeta! Traz contido toda a tua graça
Tua pureza, tua superação, tua raça
Pois, até a rosa, tem teus espinhos!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/10/2023, 21”24” – Araguari, MG
Inquietude
Meus versos tem estampa de inquietude
Misto de sentimento e treva, pecadores
Pensamentos... de tal poética, tão rude:
Sensações, martírios, tristes amargores
E na eterna busca de uma mansuetude
Me vi poetando os sonetos sonhadores
Com aquelas agridoces rimas que ilude
Nos dando enganos... versos traidores!
Espinhos, flores, sussurros, a vastidão
Cânticos solitários, fracos e cansados
Sobre os ombros a emotiva inspiração
Ah! inquietude, indiferente às cicatrizes
A teimar nos meus versos desafinados
Unhando a alma com sonatas infelizes
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/10/2023, 17’31” – Araguari, MG
Reflexo da Escuridão
Nos versos tortos, a dor é o alento,
A escuridão da mente é meu refúgio.
Na putrefação, vejo o meu sustento,
Nas entranhas da vida, encontro o subterfúgio.
A carne apodrece, a alma se expande,
Na podridão, a verdade é revelada.
No vômito das palavras, a esperança
De encontrar beleza na realidade degradada.
Nas veias do mundo, o veneno é o elixir,
O grito do abismo é a minha canção.
Na decadência, encontro o porquê existir,
Na inversão do sentido, a busca pela razão.
Assim, no avesso da vida, sigo meu destino,
Encontrando na negação, meu caminho divino.
Olhos das poesias
Linhas das meresias
Versos dos temporais entre nós
Estrofes do pulsar ardente
Poesia Declamada das sensações.
Versos da Alma Inquieta
Nesse emaranhado de palavras e versos,
Desliza a alma em busca da verdade,
É como se fosse um sopro, um universo,
Que brota do âmago da humanidade.
Como um eco das vozes que já se foram,
Mas que ainda ressoam em nossas mentes,
Assim são os versos que surgem agora,
Em um canto que vem do mais profundo da gente.
Sou um poeta que vive em contradição,
Entre o eu que sou e o eu que não conheço,
Buscando a luz que me guie na escuridão,
A me libertar do que sou e do que esqueço.
Minha poesia é um mistério sem fim,
Que tenta decifrar a existência humana,
Com o poder de uma mente além do comum,
E a sensibilidade de uma alma profana.
Revelam-se ideias, palavras e rimas,
Na poesia que brota de minha mente,
Em versos que ecoam como sinas,
Da vida que se esconde, indecente.
São suspiros de um coração inquieto,
Que busca nas palavras a verdade,
E encontra no verso um mundo completo,
Onde a alma encontra a sua liberdade.
Assim, as linhas se cruzam e se entrelaçam,
Numa dança suave e envolvente,
Que aos poucos o mundo em poesia transforma,
E a vida se torna mais bela e comovente.
Na metanoia dos pensamentos, a alma se transforma,
Em versos e rimas, a jornada se desdobra.
Do velho ao novo, a mente se liberta,
E o poema ganha vida, no pulsar de cada letra.
Novo Despertar
No emaranhado de versos, um lamento ecoa,
Das palavras cantadas, minha alma se entoa.
Identificação profunda, preso ao passado me vejo,
Ainda somos os mesmos, vivendo como nossos pais, ensejo.
Mas para quem não vê, o novo sempre se faz presente,
É nele que deposito minha fé fervente.
Anseio por mudança, por uma alma atualizada,
Uma nova era, uma versão renovada.
Para enxergar o novo, é preciso expandir,
Meus horizontes limitados, abrir,
Aceitar e permitir essa nova era que me aguarda,
E assim, embarcar na jornada, a vida me conduzirá
Ergo-me corajoso diante do que virá,
Reinvento-me, não mais me prendo ao que já foi,
A cada passo dado, a cada escolha que faço,
Me aproximo da essência, do meu verdadeiro traço.
Ah, o tempo é sábio, seu curso não se abranda,
Mas é na mudança que a vida se expanda.
Que eu possa, como um rio, fluir,
Descobrindo a cada dia a alegria de existir.
Então, que o novo me encontre de coração aberto,
Em cada desafio, crescimento certo.
Que a alma se renove, transforme-se em luz,
Na dança da vida, encontre o meu próprio compasso seduz.
A nova era, a nova alma, estão à minha espera,
Na aceitação e permissão, a chave se revela.
E assim, sigo adiante, com coragem e gratidão,
Desvendando os mistérios da minha evolução.
Que as palavras cantadas, eternas em melodia,
Inspirem minha jornada, minha poesia.
No eco do passado, encontro o novo a pulsar,
E minha alma, renovada, está pronta para amar.
Alma Inquieta
Quem és, alma inquieta, que se revela em versos?
Aquele que vagueia por entre os mundos dispersos,
Com rebeldia e submissão, traços d'alma dual,
Timidez que se quebra, em palavras, um ritual.
És a voz oculta, que se expressa com tinta,
Transbordando em silêncio, tua alma não se extingue.
Nas letras que traças, encontramos tua dor,
Mas também esperança, que o amor traga o fulgor.
Um ser errante, em busca da sua metade,
Alma sedenta, em viagens de eterna saudade.
Com olhos atentos, lendo as almas alheias,
Encontras inspiração, nas poesias e nas veias.
És especial, alma que encontra o seu lugar,
No tumulto da vida, tua essência a se revelar.
Um suspiro ao vento, um beijo na imensidão,
Amar, rir, chorar, em cada pulsar do coração.
Não és apenas palavras, mas um universo a florescer,
Desabafos e sonhos, que te fazem renascer.
Ainda que desconhecidos, percebemos tua luz,
Alma livre, poetisa sem o saber, és tu.
Assim, te convido a trilhar teu caminho sem fim,
Em cada poema escrito, encontras quem és enfim.
Siga adiante, alma solitária e brilhante,
Teu verso ecoa pelo tempo, eternamente constante.
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