Versos do Luar

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⁠Não abro mão da minha solidão
Quando sou vazio metafísico
No silencioso abismo de mim
Onde criou o imponderável.

Neste instante glorioso em que "sou"
Longe do mundo e das pessoas
Eu tomo meu café amargo
E me solto das amarras dos homens

Tudo é infinito e intocável
Para tudo além de mim
Sou natureza e instinto
Não importa se sou verdade

O que crio foge às convenções
A arte de viver é ser livre
A arte de morrer é negar
Julgar é tarefa para os mortos.

Enquanto vivo penso, existo
A crença de esperar o amanhã
É fuga e medo de sonhar
Não sou poeta, apenas minto.

Inserida por EvandoCarmo

⁠"Segue a tua intuição, especialmente para fazer o bem, assim não serás juiz nem algoz de ninguém.
Quem julga se coloca acima do bem e do mal, quem acolhe, aceita
e respeita o desigual."

Inserida por EvandoCarmo

⁠Todo dia lido com a insanidade
Que tenta me envolver em sua teia
Mas resisto, combato com coragem
E me esforço para fugir desta cadeia

Não quero ser uma vítima desse mal,
Nem ser levado por sua crueldade,
Pois sei que a lucidez é fundamental
Para vencer na luta pela liberdade .

O mundo é um campo de batalha,
Onde a loucura dita suas regras,
Mas eu não me rendo a essa falha.

Persisto firme, sendo forte e leal,
Com a palavra como minha espada,
E a paz de espírito como meu ideal.

Inserida por EvandoCarmo

Que homem é esse?

⁠Que homem é esse
Que canta encanta
Que tocar e retoca
Que flama e inflama

Que sabe poesia
Que inventa a fantasia
Que cede a rebeldia
E aceita a vilania

Que homem é esse
Que desce da montanha
Sem nada na cabeça
Que não aceita ordem
Nem quer que lhe obedeça

Que homem é esse
Um pai tão dedicado
Um filho rejeito
Fruto de um quase aborto

Nascido imperfeito
Num lar destroçado
Que cedo ganha o mundo
Por um estranho levado

Que homem é esse
Fruto de um amor desejado
De uma mãe generosa
De um pai respeitado

Inserida por EvandoCarmo

⁠A angústia de uma grande perda,
O desespero irrompe em todo ser,
Mas ainda encontra consolo na certeza,
De que a esperança há de renascer.

O medo te rodeia como um segredo, Guardado o sagrado em teu peito,
A confiança abalada, num degredo,
A ilusão desfeita, num grito sem jeito.

Poeta dos tormentos da alma,
Com maestria sabes os sentimentos, Transbordando em meio à calma.

Mas em cada palavra, uma luz se acende,
E o coração vê, em meio às sombras
Que a esperança persiste, e não se rende

Inserida por EvandoCarmo

⁠Assim pensa o poeta, em meio ao dilema entre fé e razão. Às vezes, ele anseia por acreditar, mas sua razão o leva a questionar a insensatez da fé. De forma inconsciente, a própria razão nega o que a fé propõe. E assim permanece a pergunta eterna: o que se esconde além do horizonte? O que existe atrás dos montes, sejam eles de retóricas ou metafísicos? Essa indagação, por sua mera existência, é capaz de gerar incerteza e dúvida.

No entanto, é justamente essa dúvida que impulsiona a pesquisa, a busca e a procura incessante por respostas. O ser racional se lança nessa jornada para compreender tanto o universo material em que está inserido quanto o metafísico em que foi gerado. Embora as respostas possam ser um simples "sim" ou "não", é essa ambiguidade que nos motiva a continuar. Afinal, na mente matemática, há um estímulo em explorar o que reside entre o "sim" e o "não".

Inserida por EvandoCarmo

QUERO VOCE DESSE JEITO

⁠Eu quero você, como eu quero!
E não espero que você seja outro alguém...
Sinto que, se você está por perto, está tudo certo
Tá tudo bem.

Eu quero você desse jeito...
Tão imperfeito... para o meu bem!
No fundo, o que importa é ser assim...
Você por mim...
E o mundo além...!

Eu quero você com certeza!
Sinto firmeza, e você também!
Eu quero você do meu lado
Estou cansado... de viver sem
Sem um carinho, sem um abraço
Você é laço que me faz bem.

Inserida por EvandoCarmo

⁠"A arte "música" é a coisa mais sublime
que nós desenvolvemos.
Estou certo de que ela, como criação divina, supera todas as outras capacidades humanas.."

Inserida por EvandoCarmo

⁠SONETO

Deixa que eu te ame como um ideal,
Como aquele que a tempestade arrastou
Mas que na verdade do corpo é puro e leal,
E no gozo físico transcendente se encontrou

Deixa que eu te ame sem pensar naquele,
Que ao mundo se entregou sem compreender, Ingenuamente solto, sem alma e pele
Sem saber quão vulnerável é se perder

Deixa que eu te ame com a imaginação,
Com a insegurança e com desespero
Com silêncio dos gestos, só com o coração.

Deixa que eu te ame até o fim, sem medo
Dessa ilusão que só nos faz sofrer,
Pois não há outro modo de amar, nem de viver

Por Evan do Carmo

Inserida por EvandoCarmo

⁠Como gaivota no céu, um cometa seduz,
A bailarina se move, se solta no ar,
No palco da vida, seus passos conduz
E faz a arte sutil de se equilibrar.

Cada giro, um voo livre, um suspirar,
Seu corpo, sopro etéreo, rima dissonante,
Seus braços, a poesia de se reinventar,
Em cada salto, um verso instigante.

Seus pés tocam o chão com firme doçura,
Deslizam suaves como fina melodia,
É dança, é luz, é mar, é coragem e ternura.

Bailarina, sua beleza é arte que apraz
No palco da vida, força e candura
De um sonho que ao vento se faz.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Assim cantava a cotovia, eu, poeta triste,
ouvia encantado, sem saber o canto certo,
pensava, que sublime melodia,
e o espanto me levou ao som encoberto.

Aproximando-me, para ver a fonte,
vi-a então, a ave de luz divina,
que, ao voar, me deixou em um horizonte,
um deserto árido, onde o sol declina.

Seu canto era uma sinfonia de estrelas,
uma dança etérea em ondas de luz,
que encantou meu ser com notas singelas.

No deserto, onde o sol se esconde e reduz,
permaneci buscando, sob o céu profundo,
a mágica voz que trouxe beleza ao meu mundo.

Evan do Carmo

Inserida por EvandoCarmo

⁠Soneto da Eternidade

No manto azul da noite, o sonho invade,
Trazendo a paz de estrela cintilante,
O tempo se dissolve em eterno instante,
E o coração se acalma no leito da saudade.

Na voz do vento, ouço a eternidade,
Que sussurra segredo, calmante.
Enquanto o céu desenha, radiante,
A essência pura da imortalidade.

Na vastidão do ser profundo,
Mergulho em pensamentos infinitos,
Buscando a verdade além do mundo.

Pois sei que no silêncio dos aflitos,
Há um eco de luz que nos inunda,
E torna eternos nossos gritos.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Soneto da Vida Plena

Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê, não ouve a música do ar,
quem não encontra graça em si, se apaga,
e ao amor-próprio, deixa de amar.

Morre lentamente quem se deixa escravo
do hábito, dos mesmos trajetos, fiel,
quem não muda a marca, não arrisca o novo,
ou não conversa com um estranho, cruel.

Morre lentamente quem faz da TV um guia,
quem evita a paixão e o mundo inteiro,
e prefere a certeza, a sombra fria.

Morre lentamente quem evita o mistério,
quem se queixa do destino, o tempo é traiçoeiro,
e abandona o sonho, antes de vê-lo inteiro.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Ensinar ao surdo é como soprar no vento,
Palavras se perdem em um espaço vazio.
Na mente que não escuta, não há entendimento,
E o esforço se desintegra em um silêncio frio.

"Sim" ao insensato é um eco sem retorno,
Onde a ignorância se ergue, altiva e sem paz.
O saber se perde no cansaço eterno,
E o fardo se torna um peso que o tempo não desfaz.

O diálogo se torna um grito no abismo,
A paciência se esgota onde não há um sim.
A luz se apaga no obstinado desatino,
E o saber se dissolve na luta sem fim.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Depois das palavras que ouvi,
Teu rosto mudou, se afastou de mim,
O amor que era fogo e abrigo,
Agora é silêncio, vazio e frio.

Vivo ao teu lado, mas me sinto só,
Cada palavra tua já não entendo,
O abismo entre nós é um golpe,
um soco no estômago.

Quem és tu, que já não reconheço?
Será que mudaste, ou fui eu que mudei?
Ou sempre foste assim, só eu que não via?
Esse estranhamento é uma ferida
que arde em meu peito.
E me pergunto se um dia ainda te acharei.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Não disse o motivo, nem olhou para trás,
Alguém me contou que você se cansou,
De viver ao meu lado...

E eu, que sempre te amei DO MEU JEITO.
Agora me pergunto, em dor e SEM JEITO.
Qual foi o pecado que cometi,
Para te ver partir sem uma despedida?

Será que errei em te amar demais,
Ou fui frio, distante, sem perceber?
O que fiz para merecer teu adeus,
Sem um motivo, sem nada a dizer?

O vazio que deixaste é um fardo,
Um peso que carrego sem saber por quê,
E na escuridão do que não entendo,
Só me resta a pergunta: onde foi que eu errei?

Inserida por EvandoCarmo

⁠Mulher Sem Coração

Mulher sem coração, quanta ilusão,
Me enganaste, que pena, teu sorriso era de esfinge,
Tua boca sinuosa de alguém que mente,
Ser o que não é, ah, mulher sem coração.

Roubaste meu sossego, agora vivo só,
Em profundo sofrer, queria a verdade,
Queria a utopia, que tolo não sabia
Que era você, a própria enganação.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Sombras da existência

Trabalha sem amor, na vida escassa,
Caminha sem um norte, em sombras frias.
O tempo se desfaz em agonia,
E o olhar se perde, onde nada passa.

O sangue, já sem cor, sem fé, sem brasa,
Flui lento, em gestos vãos, sem fantasia.
Nos corpos que se movem, a apatia,
Na rotina apagada, nada abraça.

Sonhos desfeitos, vida sem encanto,
O grito preso, a voz que já não clama,
Na noite que se alonga, só o pranto.

E o fim se aproxima, fria trama,
A escuridão avança com seu manto,
E o que restará? Só a voz que chama.

Inserida por EvandoCarmo

⁠No Meio do Não

É um poema que não,
um poema que falta,
que no meio se quebra,
e no meio, é.

É verso que não se encontra,
sombra que dança sem corpo,
e mesmo assim és lábio
que nunca toco.

Poema que nega e me afirma,
é o avesso que se revela,
nome que se cala e, no entanto,
arde no meio do peito.

Um poema que se escreve ao não,
que vive do entre, do meio,
onde és e não estás,
onde me consomes, ausência-presente.

Oh, não, de fogo e silêncio,
um eco sem som,
és o que me falta e me sobra,
és o meio de tudo que não.

Mas no meio, no meio, que não.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Néctar da uva, teus lábios, teu sabor,
um vinho raro que escorre no beijo,
doçura que inunda, sacia desejo,
na taça entre dentes, teu corpo e calor.

A pele encosta, madura e macia,
como o fruto da vinha em plena estação.
No toque suave, desponta a ousadia,
no corpo que pede, murmura paixão.

Esse gosto velado, suave e quente,
explode em sentidos, poema enebriado;
nas bocas que se encontram, no vinho latente,
me perco em teu néctar, suco consagrado.

Inserida por EvandoCarmo

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