Versos de Solidão
O ultimo poema
Perdido, como uma ovelha levada ao matadouro, preferiu o esquecimento.
Não consciente de si, percebera que já alcançara o que pretendia.
Na calada da noite bateram em sua porta.
Quem seria? Quem teria tamanha ousadia de importuna-lo?
Era a solidão pedindo guarida,
e chorava tanto, que ele chorou com ela,
dançou sua música, bebeu de sua taça.
Lágrimas, a cicuta dos pobres.
Todavia ela o abraçou, o embalou.
Fê-lo entregar-se pouco a pouco
ao frio de suas palavras.
Era uma noite comum,
mas a solidão deu-lhe um
fim.
tristeza que angustia as fronteiras do coração,
corpo sangra sem porquê...?
apenas dia e noite como convêm
a amplitude que julgou por um estante o amor,
o passado e o presente eternos sentimentos espaçados,
tão unicamente em vulto que assombra todo momento.
sensações.
longo do tempo desejo minhas lagrimas...
sem perdão...
logo escuridão floresce imagens do teu corpo...
sendo o destino de minha vida...
cada rosa que cobre teu corpo,
nas noites longas, desespero meu amor.
dentro das madrugadas...
minha mente reproduz teu corpo
com tanta perfeição,
em cada detalhe cada curva,
até que tudo esteja escuro,
e não tenha mais nenhum ruido
sinto seus lábios, o dia amanhece,
tudo parece tão real...
sinto seu cheiro sobre minha carne...
o espaço bruto paira sobre a superfície..
de tantos momentos...
deixe seu corpo se mover dentro dos meus olhos...
sinta a viagem, mexendo ser corpo,
tudo é quente, como a musica que se delicia...
canções, desejos e sensações,
que te deliciam sob o sabor
goteia, mais mais entrando mais fundo
deixando sonhar em um parador...
de paixão e sentimentos em chamas ardentes...
escute a batida da musica,
sinta o movimento do meu coração,
sinto as luzes que desvenda o ar da paixão...
o ar comprimido seu suspiro
reluz em formas distintas,
sem o infinito deixo gemer...
nos espaços das estrelas
copio o imensidão...
sua voz tremida ecoa
na evolução da noite...
você me deixa sentir a tempestade...
no estante que sentimento devora alma...
os resquícios contemplam as luzes
que invadem a escuridão...
com tanto poucas palavras nos amamos,
ao por da lua cheia vejo uma lagrima teu rosto
a beijo para eternidade...
dias de calor
no sentimento sombrio,
alma que se magoa...
sempre nos melhores
momentos observo.
os espaços vazies na minha alma...
neste no que diria a voz ecoa
no atroz do coração.
desdenho singularmente na solitude
até sois super compreendida
pois o amanha é enigma
para o qual desejos se dispersam...
na beleza do teu amor,
perco me nos dias te acho na noite,
sobretudo sois a vida...
no clamor dos meus sonhos,
nas sombras a luz revida
tudo que resta...
vultos sussurros...
estão meramente aos redores
se arrastando... implorando
por amor, estagnado numa poça de aguá
suja nas profundas dogmas do querer,
as todavia se presume...
nesse destino reluto o resumo...
a vozes superam qualquer sentido.
passa se momentos que tem sabor novo...
que vagueia entre o tempo...
a solidão se disfarça no amor.
vasto na poeira...
da gravidez do destino...
morte sem amor,
não há musica
sob o ar do luar,
tenores do seresteiro...
que brota em lindas notas,
o refrão que tantos lhe diz a alma
o desejo do coração....
amor perfeito de tantas vidas passadas,
reluz ao luar num amor,
nos contos das nuvens,
soberba voz que não se contêm com as estrelas,
imensidão, fala me da tristeza da solidão,
cala te coração... bem querer sois a paixão.
amor bem único sedento a clamado...
entre as janelas dos céus, esperas tua alma. sorrindo por trás da cortina,
esperança cativa destina... pois me das
no horizonte a vida... que tanto esperei.
Meados do tempo
Lagrimas de chuva
Corriqueiro vento
Noturno o medo
Como espelho tem falas
Meia Noite ventania
Sobre algoz terror...
Passado o momento
Trêmulo as dores garganta seca...
Sono que se encontra dormindo...
Parece ser último no ar da madrugada.
Ambiguidade de tais formas surgem
Essas almas que argumenta atroz flagelo.
Em gritos se dissolve com amanhecer.
São bem mais o que aparece ser.
Entretanto o bocejo parece mais um dia longo.
Para cada dia que se passa vejo teu amor...
tão vivo quanto meus desejos...
inumerosos... sentimentos em pleno ar,
paira sobre minha vida, muitas vezes
balbucio, murmúrios, sendo sutil
para o amor que tenho.
réstia dessa vida,
horizonte de dor e tristeza,
ao longo do tempo,
o vazio se deprime,
pelos auge que destino
urge nos profundos sentimentos...
para o que sentir
dentro da devastação sendo o amor.
''As músicas que não escrevo''
A música flui como uma cordilheira...
Com os pensamentos longe
A serenata aparece
A lágrima, às vezes cai, mesmo segurando-a.
Coração dolorido e perpétuo destroça-me com estas lembranças
Saudades?!
Talvez... Más preferem dizer que está é apenas uma noite fria
Onde o músico se expressa
Sentimentos perdidos na calada da noite
Por que minha plateia e meu palco já não estão presentes
Ela?!
É mais uma das pessoas que não ouve minha voz
Longe,agora ela está...
Por que talvez...
Seu coração já não me pertence mais
Eu a perdi quando aquela música não foi entregue
Acho que não irei mais escrever músicas como aquela
O sentimento não é o mesmo...
O músico já não é o mesmo...
O intervalo de tantos momentos que chuvas torrenciais aparece como precipício profundo.
Querendo te engolir nas alças do tempo.
Sou relapso de tais coisas que coração...
Se consome quase todo somente o suficiente...
Para sufocar mais um pouquinho.
Na natureza selvagem da ausência.
astro que em lagrimas desaba
atos que me fazem
olhar e ter esperança
entre os céus...
vejo a luz teus olhos
bem como o amor que tem,
sedução, sentimento abrupto...
onda avassaladora,
no teu corpo molhado,
nas intemperes do mundo sois um beijo profundo.
esquecido pelo tempo que chora
os infortúnios desse mundo.
a noite tão linda com teu coração...
na pureza da tua vida...
todos espaços do mundo,
conferem num imenso desejo,
que corre para sempre nas profundezas
da alma cobrindo o amor...
com brilho do teu olhar eterno e único.
Nota sobre ela:
Ela sempre foi do tipo que guardava sua dor no bolso para cuidar do outro. Mais quando precisava estava sozinha sem ninguém para lhe ouvir, para lhe trazer calma. Ela tem se visto sozinha.
sendo
apogeu meu amor
que tanto sonhei
e esperei até um dia
vi que nada mudou,
apenas mudou as formas
ardis em um espaço profundo,
no ares que deixou teu coração morrer.
nas paginas do teu coração tudo são figuras...
as vezes tudo torna se destorcido,
em chamas de vaidades,
espalhadas pelo mundo,
revolto, como longe se expressa tristeza.
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