Versos de Silêncio
Um dia sem cor
A rotina previsível e agradável
Pois o frio e esse silêncio, acalma
Tranquilizo em teus cantos
Nessa vida pacata,
Contemplo a mera beleza.
Céu
Esse olhar que provoca o silêncio
Nuvens estes rascunhos,
Transmitem paz
Azul, essa imensidão
Viagem na perspectiva dessa ótica infinita
O Céu clarea ou escurece?
Tempestades, sombrios estes tempos momentâneos.
Purgatório
Caminho neste vale de silêncio
De Estradas vazias, desertos mortíferos de pedras lançadas
Cidade fantasma, escuridão perversa
Tormentos de idas e vindas
De falta e angústias
Entranhas e feridas
Destruições aberrantes de minha cegueira proposital.
Mero silêncio, essência
Resta apenas viver o silêncio
Silenciar os sentidos,
E apenas viver essa essência,
Escrever, esse íntimo solidão
Pois viso olhares e pensamentos
De um mero admirador de palavras
Mais um em suma existência.
Intimidade perfeita
Essa cativante intimidade com o silêncio,
Suscito desenhos de palavras,
Motivante arte de escrever uma nova poesia.
Silêncio, só música
Estar só, em silêncio
Escutando minha alma
Olhando em vão,
O estado de morte desse lugar
Vivendo, compreendendo
Levando cada dia de forma natural.
Na esperança de encontrar
O lugar de minha paz.
Só
Estou só em silêncio
Só, soluçando cantos de poesias
Pensando na melhor maneira de sentir
Sentir a solidão que resta
A um aspirante de silêncio.
Cinzas serei
Em pó o vento leva
Sumirei e nada deixarei
Porque sumir em silêncio
É fenomenal
Mas resurgir do nada
É fantástico.
Kaike Machado
A tristeza constante dessa cidade
Onde o silêncio é minha melódia
Suporto o vazio que tornou parte de meu ser
De minha rotina pacata
Tranquilo em andar no deserto
Deserto de lutas passadas
Sereno ando com a vivência
De poeiras da vida
Que são só passado.
Tarde nublada
Sem sol, apenas há o silêncio
Vasto de inspirações
Observo e consumo
Essa calmaria
perplexa inquietude
Minha alma entra em metamorfose.
Entardecer
Tarde ser
Do silencio horizonte
O por do sol belo da vida
Onde contemplo o natural
Silêncio relaxante da alma.
Final de tarde
Está deserto
A rua é um eco, em silêncio
So há imensidão verde a minha volta
Pássaros cantam dando ênfase
Ao final de um dia lindo.
Silêncio
Sinto a tristeza
Nesse deserto
Às vezes bate uma falta
Quem sabe melancolia
Mas é preciso adaptar
As mudanças e conduzir o caminho
De um vasto silêncio e suas direções solitárias
Sereno
Serei em palavras
Em silencio inspirado
Versos e olhares
De aspirações do norte
Do meu caminhar
Do meu expressar.
Deserto
Rua ecoa o silêncio intenso
Extenso horizonte
De caminhar pensativo
Passos e compassos
Serei deserto caminhante.
Ausência
O Ar será o silêncio
Das faltas
Só terá nostalgia
Desse viver acelerado
Haverá lamentos,
Haverá angústias,
Mas o ser aprende
Que faltas são inevitáveis.
Fluir
Faço desse instante
Leveza ao silêncio
Usufruído do universo
Intenso do olhar
Refaço para enfim
Ir em direção ao novo
Caminhar
o ar, o silêncio atmosférico
cada passo calejado
até quando o corpo aguentará
a intensidade de buscar?
um norte, um horizonte melhor.
ir ou estar?
Onde está o caminho para vivênciar?
o ar puro de viver em paz.
Caminho nesse ir infinito
repleto do silêncio
que há em meu ser
incapaz de digerir esse amargor passageiro
resta apenas o natural
entre ir e voltar
converso com minha alma
em demasia intensa.
Sobreposição
Sobre o silêncio
onde acomodo
o belo olhar
posiciono a frente de casa
para ver o por do sol
Com a companhia de pássaros.
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