Versos de Saudade
É quando sei que vou te ver, que a saudade se acalma, o peito acelera, minha pele se acende e as certezas florescem.
Enfim, sentir o teu toque, o teu cheiro, me refazer no teu abraço e existir onde só existe nós.
QUALQUER OUTRO NOME
Se, sinto a tua falta, é saudade,
Se, sinto a tua alegria, é felicidade,
Se, sentir tua preocupação, te darei tranquilidade,
Se, sentir tua tristeza, espero trazer-te a felicidade.
Se, sinto tua presença, encontro confiança,
Se, ouço tua voz, abala meu chão,
Se, encontro teu olhar, vejo esperança,
Se, alcanço o inalcançável, alcancei teu coração,
Se o que sinto tivesse outro nome qualquer,
Ainda assim seria o mesmo sentimento abrasador,
Pelo que és como menina ou como mulher,
Ainda assim seria de ti todo o meu amor.
“Se a rosa tivesse outro nome, ainda assim teria o mesmo perfume.” William Shakespeare
Autor: Agnaldo Borges.
03/03/2015 15:04
Saudade nostalgia,
Às vezes de tristeza,
Outras de alegria,
Algumas de amor,
Outras dissabor.
Solidão...
Amor e paixão!
Saudade...
Às vezes verdade,
Outras fantasia...
De toda forma...de qualquer forma..
É a forma que o coração encontrou,
De lembrar,
De sonhar,
De amar,
E demonstrar
Que saudade é o amor que fica...
Do que foi,
Do que quase foi,
Do que sonhamos,
Do que amamos...
Saudade...
Não tem tempo,
Não tem idade,
Vem e vai como vento,
Dura um segundo,
Dura uma eternidade,
E meu mundo...
Aperta,
Desperta,
Alerta...
Que é preciso seguir adiante,
Saudade...
Perto ou distante,
Sentimento perene...
...
Autor: Agnaldo Borges
15/01/2018 -
E se eu morrer de saudade, você vai chorar minha perda?
Eu lá de cima , talvez morra de novo de tanto rir....
Coisa linda, não posso te esquecer.
Teu sorriso acende meu peito, viraste saudade antes de ser lembrança,
morando em mim como uma doce canção que toca no silêncio do meu coração. Teu olhar mora em mim...
— Fram Lima —
YOU
Um sonho, uma realidade,
Um voo, um abraço,
Uma saudade, uma dor,
Um desejo, uma realização...
Corro para o abraço,
Perco-me no seu mundo,
Sinto-me livre,
Alcanço o horizonte,
Fico flutuante,
Na alegria, na vontade,
No sentimento vitorioso,
Na minha maneira de ser,
Na sua sutil vontade,
E em toda realidade,
Chegou minha vez,
De ter, de viver...
Quero e gosto disto,
Sinto forte e quente,
Algo nunca visto,
Muito, muito diferente,
Bom e intenso,
Seguro e luminozo...
Em você...Porto seguro,
Entrego-me, não mudo,
E sou feliz...
Lá vou eu com a saudade na mão
Sendo levado ao sabor do fado
Respingando as lembranças pelo chão
Triste tormento este suspiro calado
Cheiro das palavras
Garatujam saudade
Rabiscam felicidade
Desenham amor
Borram a dor
Traçam sorte
Riscam a morte
As palavras... Imortais palavras... Cheiro
Dando vida e aroma ao coração forasteiro.
Luciano Spagnol
07'50", agosto, 2012
Ser criança
Na magia de ser criança
Pouco foi o tempo
Calça curta na lembrança
Saudade ao vento...
(Traz à alma alento!)...
Pés no chão jogando biloca
Banho na chuva, diversão
Finca, guaraná com pipoca
Queimada, nas mãos o pião...
(Eita! Como é bão!)...
O simples da ingenuidade
O complexo da pureza
Faz da infância felicidade
E da recordação certeza...
(Que não volta mais!)...
Tempos nunca demais
Com gostinho de querer
Outros iguais
Acompanha o nosso viver...
(Ser criança nosso primeiro aprender!)...
Cordão da saudade
La vai um cordão puxado por confete e serpentina
La vai um cordão puxado por samba e marchinhas
La vai um cordão de índios, mascarados e colombinas
La vai um cordão de farra nos pés das cabrochinhas
Lá vai um cordão de ilusão de quatro dias de folia
La vai o cordão da minha saudade destes dias
Hoje sentado na janela vendo o que foi só alegria
Tornar-se sem inicio e sem final
No gosto de quero mais na nostalgia da quarta feira
Num emaranhado e desengraçado carnaval.
Contrição do poeta do cerrado
De que vale ter saudade
Aqui no meio do cerrado
Se caminhasse hoje chegaria tarde
No ponto de partida,
bom é ficar calado
A vida não é covarde
Apanha-se o semeado
Não adianta ter alarde
No descuido que tenhas plantado
Nem remorso que na razão arde
Viva sua arte, encarnado...
Saudade em silêncio
Hoje é celebração em lembrança
Da tua ausência, forte presença
Que no peito floresce em dor,
Lança atravessada no meu amor, sentença
De tua falta, do teu total silêncio
Que na saudade se lamenta
Mãe não morre, ausenta!
Amor com saudade
Nas reticências da vida perdi o meu amor
No evo. Privando nossa convivência a dois
Agora são caminhos difíceis de transpor
De lembranças. Que as deixo para depois
Se as procurei nas esquinas todas do destino
Foi pela urgência de querer sair da saudade
E assim, me vi em um oriundo peregrino
De olhar a olhar, em uma cabula eternidade
Quando na verdade só queria o seu sorriso
Gravados no seu desvelo, no seu carinho
Pois os meus foram seus, os seus ainda preciso
Neles pude aninhar, e agora privado, sozinho
E como lhe dar com está tão inopina nostalgia
Que me invade e me arrasta para um cantinho
Da dilação. Difícil é essa travessia...
Assim, como do fundo da solidão
O silêncio emudece
A voz da saudade cala o coração
Com mutismos que a alma conhece
Hoje te encontrei na saudade
Nas fotos no tempo amareladas
Que um dia se fez realidade
E as noites dores enrugadas
Eu te encontrei na saudade...
No varal do quintal pendurada
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