Versos de Melancolia
Já estou no meu limite
Já estou cansada de ouvir que vai ficar tudo bem
Já estou cansada de ver as pessoas me deixando
Estou morrendo
Estou gritando mas ninguém percebe
Será que aquele cara me deixa subir lá para cima, porque não aguento mais aqui embaixo
Será que passa uma hora ?
Só tem me sobrar da música ultimamente
Mas ela está me deixando
Por favor por favor me ajude
Acho que vou continuar gritando na escuridão
Uma hora Espero que passe
A begônia Silenciada
Cheia de luz
Mesmo com a solidao aflorada
ela sorria para
Encontrar seu noivo em casa
Metrô vazio
Nao sabia que o pesadelo o acompanhava
Um vento sem vida
Uma noite sem estrelas
Poucos minutos que perpetuariam na sua memoria sem vida,
Aquele cheiro
Suor e vomito
Sem dignidade ela perdia seus sonhos
Violentada
Acabada
como um adeus
Aquele homem cujo sobrevivia de dor e desespero das suas vitimas
Olhou em seus olhos de medo e sorriu
Logo atirou
Desfigurada
violentada
Begônia,a flor silenciada.
Humor Cadavérico
A frieza ríspida, brusca, inexpressa a verborragia eloquente de seus olhos onde se floresce a tristeza que escurece a abóboda dos teus olhares.
O rosto corado reflete com um ar trágico como água inerte, que transparece o sombrio e sádico desânimo de seus pesares.
Se esquece da natureza doce e reescreve em sua beleza o retrato da alma podre outrora ilesa, que agora padece em seus agitados mares de incerteza e de lagrimas que caem aos pares.
Será isto, um estado contínuo e irrefutável, que fora escrito na dura rocha do peito tal a lei?
Será passageiro, talvez a culpa tardia e longa dos tolos casos em que errei?
Seria isto, meu reinado de tristeza, melancolia áspera que eu herdei?
Se isto for, pego comigo toda essa lastimável podridão que a mim se mistura de forma homogênea, me proclamando ilustre Rei.
Eu insisto em esperar
Mais do que mereço
Mais do que é ofertado
Mais
Frustração
Quando vou reconhecer o meu lugar
Para que não precisem mais apontar
Fiz tudo o que esteve ao meu alcance
Pra mudar
Mas cada um tem aquilo que merece
Afinal, castas existem na Índia
E eu existo no Brasil.
Está chovendo forte lá fora e eu fiquei pensando no que ela me disse, depois que me levantei do chão gelado, "você parece inabalável". Me pergunto se ela acredita mesmo nisso, ou se sabe que eu só sou um bom ator, um mero farçante, que por trás de risos e sorrisos finjo estar bem, enganando à todos menos a mim mesmo. Se ela fosse capaz de presenciar o que há poucos minutos acontecera, com certeza não diria esse tipo de bobagens.
Pergunto ao anjo triste que fica ao meu lado "ela acredita nisso?",Ele não responde,ele nunca responde, talvez seja melhor assim, pois ainda está chovendo lá fora, e aqui dentro, tambem.
Às vezes as lágrimas vão se fazer presente, sem um porquê!
Nem tudo tem que ser explicado
Às vezes é possível apenas sentir
Não é fraqueza, nem mesmo tristeza
É um breve momento em que mesmo os fortes, deixam transparecer seus sentimentos.
Só não se engane, minha coragem de continuar é latente
Eu sou assim, guerreira, fiz de cada lágrima, um novo combustível...
E segui destinada a vencer minhas batalhas
Tem gente que vale mais que a pena, mais que a galinha, mais que um galinheiro inteiro
Pedi para o tempo passar arrastado e ele passou tão rápido quanto um raio
A chuva caindo em nós, o mar soprando a brisa que nos causava um friozinho e nos unia
Um corpo aquecendo o outro, aquele dia foi tão precioso quanto ouro
Eu não sabia se teria como voltar para casa, por conta da chuva e condução
Mas sabia que não queria, ficar contigo era o desejo do meu coração
Só pensava em como queria você e em um truque mágico, todos os problemas conseguia esquecer
Se pudesse eternizava aquele momento, que hoje, infelizmente, só se repete em pensamento.
Minha alma chora,
no acalento da tristeza,
na dor de um passado sombrio,
de um presente passado,
e de um futuro incerto.
Meu coração quebrantado,
na dor que machuca,
na escuridão que me perde,
de uma vida vazia,
de sorrisos sem risos.
Minha Face aparenta,
a felicidade triste,
os olhos fundos,
de alguém que vive sem vida,
que sente saudades do que nunca teve.
No vale da morte,
colho rosas vermelhas,
em terras sem adubo,
com cheiros de véu,
ela se aproxima aos poucos.
Por dentro vidros quebram,
os pedaços se espalham,
as forças se perdem,
ela me chama,
com voz seduzente, fria e calma.
Ergo minha cabeça,
peço forças para continuar,
me arrasto, levanto,
caio, se machuco, entro em coma,
a sepultura se aproxima.
não sei o que faço agora,
uns que se tornam mais fortes,
e alguns que nascem sem sorte,
leve-me em sua memória,
pois o que me resta é a morte.
Perdido
Às vezes eu tenho pouco a esperar
De tudo isso, toda essa vida
As vezes falo comigo mesmo que
Um momento vai passar
E quando me dou conta, ele já se foi faz tempo
E fico procurando em que pensar
Oque esperar do mundo
Que vai passar como um piscar de ante
Os seus olhos
E assim, eu saio de dentro de mim mesmo
E observo a outros
Todos também tão perdidos
Procurando se conhecer
Querendo viver um sonho
Que talvez a própria vida estraçalhe
Reduzindo tudo a pó.
Uma breve reflexão sobre o tempo.
Me parece que incontestavelmente; nós só nos damos conta dele quando o mesmo já se passou. Sobre o devido valor, também. Nas noites difíceis, a alma navega sobre obsoletas paixões, as noções inacabadas de momentos que já não são mais. Um turbilhão toma o lugar de uma aparente paz; e a convicção do ser que crê que é, sucedida por um efêmero caos, entra em contradição. Em tempos assim, deliberar sobre o que se foi é quase que angustiante por que fomos felizes. Hoje, se somos tão demasiadamente felizes, o que será do futuro? Melancolia pelo que foi, ou alegria pelo que é? Inevitavelmente os dois. Sim, a vida é um labirinto de incongruências e dualidades do qual vivos, nunca sairemos.
Gosto de tudo em que vejo a magia,
Gosto da bondade, gosto do sorrir, gosto de ver a alegria e de fazer rir. Sou palhaço, sou amante, me desdobro e me enrolo, gosto da arte. Aquilo que é descartado me encanta, desde o lixo ao luxo, sei que uma hora dessa seremos revistos e observados, não necessariamente julgados, mas sim apreciados pelo bem que foi feito ou a ausência dele, ate lá, sorrio, canto e encanto pra ver todo o canto que meu canto alcança. Até este dia serei a mesma criança, adulta porém criança, e que se motiva de esperança, de ver a alegria reinar sem rei algum, onde a moeda seja o sorrir, e disso a única negociação será a troca de abraço. Seria extamente esse o meu mundo, tudo que eu gostaria, pena que diariamente ouço o despertador me alertando e lembrando que chegou a hora de acordar pro mundo em que vivo , não vejo a hora do despertador do mundo de lá tocar e eu puder a esse paraíso retornar, quem sabe ?!
Escarnar a carne
que cobre a alma
em busca daquilo que nos cure
de íntimos sofrimentos:
desilusão, angústia, ansiedade, melancolia, quer mais?
quero sumir...
essa dor que a olho nú é invisível
que não é palpável.
E não a encontraremos,
pois perdido ficou na imensidão do ser
e dilacera a carne que nos aquece a alma
e que ao pó da terra retornará.
Se ele tivesse olhado um pouco para os olhos dela...
Se ele tivesse lido aquele olhar,
teria compreendido o Silêncio e o que acontecia naquele coração.
Rubi
Sem querer
Senhor, em preces suplico:
Esquecer-te de mim,
Agora teu inimigo
Não desejo teu alento,
Todas as mulheres, eu sei,
Vieram a mim comprazimento
Minha ‘alma pulava,
Meu corpo cedia,
Minha mente enceguecia
Morei entre o puro e o impuro,
Repousei sobre livros no escuro
E matei todos os melhores que eu
De tantos sofrimentos,
Meu espírito padeceu,
Temi então, deixar esta vida,
Como quem nada viveu
Deixei todos os amores
Que geravam minhas dores
E, cansados, partiam,
Dissolvendo minhas noites
Senhor...
Frívola e gélida,
Minha ‘alma já não grita pelos cantos,
Depois de ressentimentos tantos
Se quiseres agora, me condene!
Minha alma jaz ruinosa
E qualquer paixão que adentre,
Será repudiada como leprosa
Por favor, Senhor,
Cuide dos corajosos do teu mundo,
Que em meio a escabrosidades
Encontram motivos para viver
Esquecer-te deste imundo,
Que em ato covarde quer falecer.
Registros de experiências
Não escrevo unicamente pra mim.
Escrevo para você que lamenta, e busca ser consolado.
Pra você que abomina as injustiças, e busca revoluções.
Pra você que interroga tudo, e busca respostas.
Pra você que ama, e busca ser amado.
Pra você que não entende, e busca compreensão.
Enfim, escrevo pra muitos.
Porém, há poucos que percebam,
Que não escrevo sobre tudo,
Somente o que já entendi.
E que não escrevo sobre a felicidade,
Porque ainda não a conheci.
Se você escuta uma canção que te faz chorar quando você já está cansado de lágrimas, não a escuta mais.
Mas não dá para fugir de si mesmo.
Não dá para tomar uma decisão de deixar de se ver pra sempre.
Não dá para tomar a decisão de desligar aquele ruído dentro da sua cabeça.
Poesia Vã
Descobri a crise infinita.
Solução na submissão.
Pois na dor infinda, apenas há tragédias que o fim replica.
O que posso representar? Se for feito, está feito.
O que era? É Sério! Não sei dos meus atos, apenas enxergo as feridas nas carcaças das esquinas.
Por que disse isso mesmo? Ah! Foi a reconciliação, que a mim sugeriu sobre outros que me feriu.
Sua súplica é tardia, pois minh’alma está rendida nas teias da melancolia.
Tristeza teima
Não se afasta de mim
Ronda minh'alma
Eterno spleen
Corro, fujo, escondo-me
Tentativa festim
Fatigado indago
o que me aguarda por fim
À madrugada desperto
por um instante febril
E um silvo anuncia:
Futuro nanquim!
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