Versos de Amor Autor Desconhecido

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Bondade é amar as pessoas mais do que elas merecem.

Beber a grandes tragos extingue a sede; beber em pequenos goles prolonga o prazer da bebida. Assim é também com relação ao prazer do amor. E com tudo o mais na vida.

Não sou como a abelha saqueadora que vai sugar o mel de uma flor, e depois de outra flor. Sou como o negro escaravelho que se enclausura no seio de uma única rosa e vive nela até que ela feche as pétalas sobre ele; e abafado neste aperto supremo, morre entre os braços da flor que elegeu.

Um homem sensato pode apaixonar-se como um doido, mas não como um tolo.

Você pode amar muito uma pessoa e ir para a cama com outra.

Não há nada mais gratificante do que o afeto correspondido, nada mais perfeito do que a reciprocidade de gostos e a troca de atenções.

Um homem está não onde mora, mas onde ama.

O beijo é a menor distância entre dois apaixonados.

Perdoa-se na medida em que se ama.

Sê amável para ser amado.

Ovídio
Arte de Amar

A duração das nossas paixões depende tão pouco de nós como a duração da nossa vida.

Ser mãe é se deixar ser tocada pela mão de Deus.

Se você não pode estar com aquele que você ama, ame aquele que está com você.

Antes de se amar profundamente, não se viveu ainda; e, depois, começa-se a morrer.

Assim como, por costume, olhamos para um relógio parado como se ele ainda estivesse em funcionamento, assim também olhamos para o rosto de uma bela mulher como se ainda a amássemos.

Entre os seres humanos, mesmo se intimamente unidos, permanece sempre aberto um abismo que apenas o amor pode superar, e mesmo assim somente como uma passagem de emergência.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como o vinho e como o sono,
Tu és meu copo e amoroso leito...
Mas teu néctar de amor jamais se esgota,
Travesseiro não há como teu peito.

Álvares de Azevedo

Nota: Trecho do poema "A Lagartixa"

Meu pobre coração que estremecia,
Suspira a desmaiar no peito meu;
Para enchê-lo de amor, tu bem sabia.
Bastava um beijo teu!

Álvares de Azevedo
Lira dos Vinte Anos

Mandai-me Senhores, hoje
que em breves rasgos descreva
do Amor a ilustre prosápia,
e de Cupido as proezas.
Dizem que de clara escuma,
dizem que do mar nascera,
que pegam debaixo d’água
as armas que o amor carrega.

O arco talvez de pipa,
a seta talvez esteira,
despido como um maroto,
cego como uma toupeira

E isto é o Amor? É um corno.
Isto é o Cupido? Má peça.
Aconselho que não comprem
Ainda que lhe achem venda

O amor é finalmente
um embaraço de pernas,
uma união de barrigas,
um breve tremor de artérias
Uma confusão de bocas,
uma batalha de veias,
um reboliço de ancas,
quem diz outra coisa é besta.