Versos Curtos de Amor Ciumes
Quando eram jovens e apaixonados,
contavam seus segredos um ao outro.
Mas quando envelheceram sem ter podido
fazerem-se felizes, viram seus segredos
degladiando-se diante dos seus olhos
e de seus cansaços.
Não sei bem explicar o que me atraia
para aquele ser tão insignificante,
Talvez nossa insanidade fossem irmãs gêmeas...
Suas histórias preferidas
eram as de quadrinhos infantis,
mas nessa altura da vida
Não se cabia em nenhuma delas.
COMPLEXO DE INFERIORIDADE
Nunca se sentiam suficientes um ao outro.
Mas não se abandonavam a si mesmos.
Talvez porque ninguém os desejasse.
Mãezinha
Eu tenho uma flor. E todas as noite olho para o céu no intuito de vê-la, e assim vejo uma brilhante estrela, e quando o dia amanhece, olho novamente para o céu e vejo uma branca nuvem, passando, passando... À noite ela se transformará em estrela novamente.
Transforme sua vida e prospere.
Tenha consciência que sua evolução depende de você!
Shirlei Miriam de Souza
Dom dom... toca na minha mente
O seu sorriso me lembrou de uma serpente
As pessoas estão acostumadas a se mutilar
Não adiantar cortar um tendão, se o seu corpo vai permanecer com essa solidão
Me processe!!
Me enterre!!
Me diga o que for!!
Aqui jamais voltará a habitar a dor!!
Viva o aqui e agora em toda a sua potencialidade, seja grato por todas as dádivas e possibilidades que estão à sua disposição.
A sua vida está aguardando apenas a sua decisão de abandonar o doído passado e iniciar a construção de um admirável novo você.
E você chegou devagarzinho,
O que era pouco, começou a transbordar,
Um sentimento se multiplicou e se transformou em vários,
Uma luz forte vinda de você não queima, ela apenas brilha de um jeito como nenhuma outra,
Quero viajar, quero voar em pensamentos, quero abraçar alegremente tudo que imagino conquistar ao teu lado.
Não pare...
Não pare a música da vida!
Se possível dance!
Deixe-a tocar assim:
displicentemente, fluente...
Deixe-a até o fim.
E se possível cante.
(Joana de Oviedo- Direitos reservados)
Decomposição
Sobrou apenas a carne empalidecida
Que já está desfalecida
Que em poucas horas estará hedionda
Não está só, pois tem companhia.
Vieram somente os vermes
Que já estão famintos
A carne está acolhia
O fedor paira sobre o ar
O cheiro se tornou nauseante
A carne estar a desvanecer
Adrenalina
Medo Adrenalina
Guarda corpo, adrenalina
Pés descalços, adrenalina
Mãos tremendo, adrenalina
Gravidade puxando, adrenalina
Vento contra a face, adrenalina
Frio na barriga, adrenalina
Zumbindo na cabeça, adrenalina
Falta de ar, adrenalina
Estimulo cardíaco, adrenalina
Velocidade aumentando, adrenalina
Colisão, fim da adrenalina
Isqueiro
A ferrugem o desfaz
O botão ainda não é utilizado
A enrugada mão o pressiona
O combustível queima
A rodinha de aço gira
O deus fogo surge
Pior que o cão é sua fúria,
pior que o gato é sua garra,
pior que a sanha de ferir
a que se esconde
sob feição de amor.
Pior que a vida é a não-vida
do que se faz espectador;
nem mergulha, nem nada, nem conhece
o mar fundo:
está sempre à beira da estrada.
Não conheci o desterro,
mas sei a quanto obriga.
Vivo na minha terra,
embora desencontrada. Quem sabe
de mim, quem me ouve
o que não digo, quem segura
a rédea de meu sonho, permitindo
o risco da vertigem, o perigo
de conhecer o abismo?
Minha felicidade vem de quando estou só
e ninguém me interrompe no poema,
essa espécie de transfusão
do sangue para a palavra,
sem qualquer estratagema.
A palavra é meu rito, minha forma
de celebrar, investir, reivindicar:
a palavra é a minha verdade,
minha pena exposta sem humilhação
à leitura do outro,
hypocrite lecteur, mon semblable.
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