Versos com Rimas Dia da Árvore

Cerca de 100 versos Árvore Versos com Rimas Dia da

árvore curva
o vôo do corvo
inverno

no parque vazio
duas árvores abraçam-se
em prantos de chuva

De que árvore florida
chega? Não sei.
Mas é seu perfume...

Parou de chover:
No ar lavado, as árvores
Parecem mais verdes.

Neste bosque urbano
árvore feita em concreto
- meu corpo estremece.

Sombra de árvore -
Até mesmo a companhia de uma borboleta
É karma de uma vida anterior.

Árvore sem folha
em invernos rigorosos
parece que hiberna.

Algum dia você vai cair e chorar.
E vai entender tudo. Todas as coisas.

Uma árvore em flor fica despida no outono. A beleza transforma-se em feiura, a juventude em velhice e o erro em virtude. Nada fica sempre igual e nada existe realmente. Portanto, as aparências e o vazio existem simultaneamente.

Tente. Sei lá, tem sempre um pôr do sol esperando para ser visto, uma árvore, um pássaro, um rio, uma nuvem. Pelo menos sorria, procure sentir amor. Imagine. Invente. Sonhe. Voe.

Qualquer árvore que queira tocar os céus precisa ter raízes tão profundas a ponto de tocar os infernos.

Carl Jung
JUNG, C. G. Aion Vol. 9/2: Estudo sobre o simbolismo do si-mesmo. Petrópolis: Editora Vozes, 2012
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Pode contar seus segredos ao vento, mas depois não vá culpá-lo por contar tudo às árvores.

Khalil Gibran
A Cidade do Sol

Nenhuma atividade no bem é insignificante... As mais altas árvores são oriundas de minúsculas sementes.

Se vocês são uma grande árvore, nós somos o pequeno machado afiado para cortá-la.

Todo mundo é um gênio. Mas se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em uma árvore, ele vai gastar toda a vida acreditando que é estúpido.

Desconhecido

Nota: Esse pensamento é erroneamente atribuído ao físico Albert Einstein. A citação provavelmente se baseia em fábulas sobre escolas de animais, nas quais os bichos são julgados por suas habilidades, como A Escola dos Animais ou A Escola dos Bichos.

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Os espinhos que colhi são da árvore que plantei.

Lord Byron
BYRON, L., "Childe Harold's pilgrimage: A Romaunt", Charles Griffin, 1826

Nunca tive os olhos tão claros e o sorriso em tanta loucura. Sinto-me toda igual às árvores: solitária, perfeita e pura.

Gosto das cores, das flores, das estrelas, do verde das árvores, gosto de observar. A beleza da vida se esconde por ali, e por mais uma infinidade de lugares, basta saber, e principalmente, basta querer enxergar.

Desconhecido

Nota: Pensamento por vezes atribuído, de forma errônea, a Clarice Lispector.

Poesia não é para compreender, mas para incorporar. Entender é parede: procure ser árvore.

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

Eu estou só. O gato está só. As árvores estão sós. Mas não o só da solidão: o só da solistência.

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