Versos Antigos de Criancas

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"LUZ PRÓPRIA"



Mais um dia
Outro sol
Versos a se fazer.
Da luz a vida
Perpetua o amanhecer.
Acreditar, sonhar, fazer
O que tiver que fazer.
O Sol é para todos
Não ofusque o teu brilho
Viva
Como este amanhecer.
Crie uma luz própria
Para isso,
Só depende de você.

Anjo

Demorei a encontrar um,
achei-a no caminho dos versos
que para nós é comum.
Lindos os caminhos da poesia,
sublimam a alma,tornam-na rica,
leve.
O anjo que encontrei,tal qual é,
um floco de neve,uma pétala macia,
tem a suavidade da brisa.
Sinto seu perfume ,olho para
os lados,nada vejo sinto-a.
O que será?
É a saudade que já está por perto.


Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U B E

Ah essa vida!
Vida de idas e voltas;
De versos e cores;
De dessabores e amores;
De intrigas e flores;
De crenças e lendas;
De sol e lua;
De caos e casos;
De casa e rua;
De talento e lamento;
De progresso e inverso;
De realização e ilusão;
De alegria e pranto;
De pouco e tanto;
De sinceridade e inverdade;
De desconhecido e amizade;
De gerado e de cria;
De solitário e família;
De encontros e desencontros;
De derrota e vitória;
De ontem e agora; aqui dentro e lá fora;
De canto a canto, só prevalece nessa vida o AMOR e seu encanto.

VERSOS DE AMAR (soneto)

O poetar que sofre, desgarrado
Da emoção, no exílio sem pejo
Da inspiração, ali tão separado
Calado, e sem nenhum desejo

Não basta apenas ser criado
Moldado na doçura dum beijo
Nem tão pouco ser delicado
Se o cobiçar, assim me vejo

O poetar que tolera, e passa
Sem se compor com pureza
Não há quem possa ele criar

E mais eleva e ao poeta graça
É trazer na poesia a grandeza
E a leveza dos versos de amar.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

VERSOS E INVERSOS
(07.10.2018)

Meu mundo não tem tempo,
Nem pensa fora do coração!
Revela ser uma inspiração
Na hora de sentir a vida.

E no versos e inversos,
Encontra um pouco de mistério,
Como um canto lírico a ser entoado
Nas belas artes das Catedrais.

⁠Escritos no viés

Versos, notas, palavras
Poemas, cartas, cordéis
Fiz versos sem encontrar palavras
Com notas em tiras de viés
Compus poemas e coloquei em cartas
Rimadas como os cordéis
Versos tão gostosos
Com palavras jogadas aos seus pés
Seu sorriso foi tão solto
Que faltou só um pouco
Para chegar ao céu
Pena que foram só cartas
Rimadas como um cordel
As respostas das suas cartas
Chegaram para encher de graça
E me levar para conhecer o céu.

Daniel B. Souza

Versos de aflição

Se afugenta dentro do peito,
o vazio deixado pela ilusão.
Não sei mais o que fazer,
para acabar com essa aflição.

Sentimento meu,
sofrimento que e teu.
Se fosses capaz de amar,
o moído interno,
não seria tao eterno.

Escreveria tudo num pedaço de papel.
Mas do que adianta te entregar uma canção
frustrando assim, meu coração?

⁠Te dou meu pescoço
Viro as costas pro teu toque
Em mim, teus dedos
Dedos que me tocam

Faço versos
Sinto teu cheiro
Me visto de carícias
Tiro a roupa pros teus beijos

Poetizo
Profetizo, em mim tuas mãos
Tua boca
Teus lábios, fascinam

Derrama em mim teu mel
Me joga olhares
Me arranca poemas
Me dá vinho

Fantasio
Sonho
Me faz pecado
Em rima

19/08/2020

⁠rasgue minha poesia
coloque fogo em meus versos
minhas palavras eu tatuei
na sua pele...

⁠Pronto pra briga, galo de rinha
Vida derramada em cada linha
Versos como lanças,
Separando homens de crianças
Rimas são as alegorias
da escola de esperanças

De qualquer lugar
No universo alfabético
Da emoção traduzida
Sou de todos os versos.

A RADIALISTA FEMININA
(22/08/2019)

Quantos versos vem sendo escrito...
E neles um pouco da verdade.
A verdadeiro do próprio olhar que,
Consiste em musicalidade.

Radialista feminina!
Sonhos e encantamentos,
No qual não se revelam,
Pois possui um certo mistério.

E nada se pode negar,
O fato de conseguir enxergar,
No sorriso indescritível,
As palavras entoadas pelos montes.

Assim, a manhã vira liberdade!
A noite,o significado da linguagem,
Trazendo o tempo não cronológico,
Para quem ama a vida: JU LINHARES.

O momento sempre estabelece,
O brilho constante das estrelas,
Consigo, os belos planetas,
Numa paz incontestável.

Só vou escrever esses versos
Só vou registrar o meu sentimento
Daqui a pouco faço o que deve ser feito
Mas além disso vou fazer uma frase
Buscando as palavras que se encaixem
Com quem sou e o que já passou
Não sei quais serão
Sentimentais ou racionais
Mas realmente posso dizer
Que este eu sente
Não foi e não é de repente
Ah! Mas não sei como proceder
Pois eu erro e errei
Como gostaria de agir
Da maneira mais atenciosa possível
Mas já foi visto que não dá
Não sou igual
Sou apenas aquele que por acaso
Sem motivo algum surgiu
E quase foi embora
Mas com um pouco de demora voltou
Sei que não sou o único
Então isto muda tudo
O que resta são lembranças
Que podem ser criadas
Para que um dia
Enfim , sejam lembradas

Ah se tu pudesse ler meus versos
Saberia que nunca te esqueci
E que tão cedo não te esquecerei.

Descrevo com o dedo
os meus versos de amor
para o mar
na areia do deserto.

AMOR IMENSO AMOR

No teu corpo, meu corpo verbaliza, passeia
Recitando versos, desejos ternos confessos
Na doçura do toque que minha pele anseia
Na beleza do amor _luz de todo universo!

E ainda que se cale no cume do monte a brisa
E os frutos da figueira sequem ao anoitecer
Ainda serás da minha poesia a razão consiza
Com a qual translado a dor do viver. ..

Pois quando vens enches meu tempo de gozo
Na gargalhada límpida _águas do ribeirinho
Nos braços, todo o remanso e repouso.

Portanto, toma meus delírios _sonho fecundo
Beija me a boca, sente o gosto doce do mel
Pois o amo agora e até o findar do mundo!

Elisa Salles
Direitos autorais reservados

ODISSEIA (soneto)

Minha saudade de querer-te, ideia
Meus dias poetam versos em te ter
Pois vives no meu viver sem tu crer
Numa saudade de vida em odisseia

Não é só uma razão no meu querer
És o enamorar em noite de lua cheia
Mistérios pra que minh'alma te reteia
E contos de amor escritos pra eu ler

Já tantas vezes lidos, no céu, na areia
Relidos nos sonhos do meu entardecer
É tão presente numa clássica epopeia

És o meu amor, a aurora no amanhecer
Quem no meu palco encenou a estreia
Enlouquecendo por inteiro o meu ser

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
16/06/2016, 17'26"
Cerrado goiano

Nesta noite escrevi...
Os versos mais tristes...
Escrevi seu nome...
Nas chamas...
Escrevi seu sobrenome...
Nas cinzas...
Escrevi seu número de telefone...
Nos cacos de Vidro...
Escrevi seu endereço...
No nó da corda...
Mas seu "te amo"
Esse escrevi no ponto final.

Poeta Solitário

Amor com pimenta

Tantos poemas
Chorados
Tantos versos
Acabrunhados
Feitos nos proveitos
Da imaginação

Agora aqui estou
Imergido
Em pleno voo
De letras servido
Esperando
Uma nova emoção

Chega de vazio
Vazio leito
Peito vazio
Solidão como sujeito

Eu só queria
Poder compor
Afeto na caligrafia
Sem os rabiscos de dor
E nem porfia na teoria

E assim, uma canção
Que fale
Que ouça
Não cale
Respire
Suspire e esbouça
As videiras do coração

Compassivamente
Servindo-me de poesia
Verdadeiramente...
Sedenta!
De amor com pimenta.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
23/04/2016, 09'09"
Cerrado goiano

SONETO À DEUS

Louvor, Senhor, meus versos são pra ti
Ainda que os homens te vejam ausente
E os olhos mortais, no pecado pendente
O meu crer te demanda por toda a parte

Tu que habitas o amor, nos céus assente
Tenhas compaixão de mim, ó Pai baluarte
Alveje a minha razão pra assim adorar-te
Evitando coração perverso, vorazmente

Que és necessário pra eu ser comparte?
Nos ensinamentos e, assim, cabalmente
Envolvendo de luz numa fé que me farte

Oh! Dá-me conselho ao corpo e a mente
Pra a alma, que não morre, o céu dessarte
E me conduz à Tua vontade, integralmente

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
31/03/2017
Cerrado goiano
Em agradecimento

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