Vermelho

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Batom Vermelho

(...) e entre um suspiro e outro!
Ele com voz rouca, me diz:
_Nada me estimula mais
do que seus lábios,
pintados de batom vermelho,
com sabor de morango.
Isso é um pecado...
E eu perco o juízo!
Eu lhe sorri e lhe disse:
_Então, venha!
Beija-me com
a força do seu amor...

Ao fechar meus olhos em meu assento vermelho não sinto nada além de uma profunda emoção angustiante que me enche os olhos de lagrimas, apenas com minha força de vontade tento impedir que elas não percorram meu rosto, mais sentindo que esta cada vez mais difícil segurar as inevitáveis lagrima de tristezas...

eu só deixo de cantar se o sangue deixar de ser vermelho

Seus lábios vermelho de baton .
peço sua licença para quanto beijos poderei dar em você.

Tapetinho Vermelho



Uma pobre mulher morava em uma humilde casinha com sua neta muito doente.
Como não tinha dinheiro sequer para levá-la a um médico, e vendo que, apesar de seus muitos cuidados e remédios com ervas, a pobre criança piorava a cada dia, resolveu iniciar a caminhada de 2 horas até a cidade próxima em busca de ajuda.

Chegando no único hospital público da região foi aconselhada a voltar pra casa e trazer à neta junto, para que esta fosse examinada.
Quando ia voltando, já desesperada por saber que sua neta não conseguia sequer levantar da cama, a senhora passou em frente a uma Igreja e como tinha muita fé em Deus, apesar de nunca ter entrado em uma Igreja, resolveu pedir ajuda.

Ao entrar, encontrou algumas senhoras ajoelhadas no chão fazendo orações.
As senhoras receberam a visitante e, após se inteirarem da história, a convidaram para se ajoelhar e orar pela criança.
Após quase uma hora de fervorosas orações e pedidos de intercessão ao Pai, as senhoras já iam se levantando quando a mulher lhes disse:
- Eu também gostaria de fazer uma oração.
Vendo que se tratava de uma mulher de
pouca cultura, as senhoras retrucaram:

- Não é necessário. Com nossas orações, com certeza sua neta irá melhorar.
Ainda assim a senhora insistiu em orar, e começou. Deus, sou eu, olha, a minha neta está muito doente Deus, assim eu gostaria
que você fosse lá curar ela Deus, você pega
uma caneta que eu vou dizer onde fica.
As senhoras estranharam, mas continuaram
ouvindo.

- Já está com a caneta Deus? Você vai
seguindo o caminho daqui de volta pra Belo
Horizonte e quando passar o rio com a ponte
você entra na segunda estradinha de barro,
não vai errar tá.
A esta altura as senhoras já estavam se
esforçando para não rir; mas ela continuou.
- Seguindo mais uns 20 minutinhos tem uma
vendinha, entra na rua depois da mangueira que o meu barraquinho é o último da rua,
pode ir entrando que não tem cachorro.
As senhoras começaram a se indignar com a
situação.

- Olha Deus, a porta está trancada, mas a
chave fica embaixo do tapetinho vermelho
na entrada, o senhor pega a chave, entra e
cura a minha netinha.
Mas olha só Deus, por favor! Não esquece
de colocar a chave de novo embaixo do
tapetinho vermelho senão eu não consigo
entrar quando chegar em casa...
A esta altura as senhoras interromperam
aquela ultrajante situação dizendo que não
era assim que se deveria orar, mas que ela
poderia ir pra casa sossegada pois elas eram
pessoas de muita fé, e Deus, com certeza,
iria ouvir as preces e curar a menina.

A mulher foi pra casa um pouco
desconsolada, mas ao entrar em sua casinha
sua neta veio correndo lhe receber.
- Minha neta, você está de pé, como é possível!
E a menina explicou.
- Eu ouvi um barulho na porta e pensei que
era a senhora voltando, porém entrou um
homem muito alto com um vestido branco
em meu quarto e mandou que eu levantasse,
não sei como, eu simplesmente levantei.
E quase em prantos, a menina continuou.
- Depois ele sorriu, beijou minha testa e disse que tinha de ir embora, mas pediu que
eu avisasse a senhora que ele ia deixar a
chave embaixo do tapetinho vermelho...

Um pouco de fé, leva-nos até Deus!
Muita fé traz Deus até nós !

Vestido vermelho
denunciando desejos
pernas e poder
na sua pretensão de deusa
nessa audácia de Dalila
em curvas cintilando
a cobiça do teu olhar
ofegante
seduz ao fogo
sucumbindo-o ao coito
como loucos
deliciando-se
ao salivar sabor
da mágica sutileza
do vermelho
dessa ousada menina

Hoje eu tou sozinha e não aceito conselho
Vou pintar minhas unhas e meu cabelo de vermelho
Vou largar meus planos
Vou encontrar novos enganos

Hoje eu tô sozinha
Não sei se me levo ou se me acompanho
Vou aonde quero ir
Nada mais vai me conduzir

Hoje eu tô sozinha
ontem eu estava tbm
Nada mais caótico
do que a solidão ao lado de alguém

Hoje eu tô sozinha
Vivo tranquila
e é a liberdade quem me faz carinho

Hoje eu tô sozinha
não tô nessa rejeitada
caçando paixão
Chega de Noite Enluarada

Hoje tô sozinha
Mas é que se eu perder, eu perco sozinha
Mas é que se eu ganhar
Aí é só eu que ganho

Pra mim já deu
Agora é Jamé

É. Então é assim. Ontem você quebrou o caule das flores, hoje um copo, amanhã será um vaso vermelho. E você não conserta as coisas. Nunca. Passado um tempo, você empilha elas sobre a mesa e finge que estão como sempre estiveram. Como sempre deveriam estar.

Na mesa (quebrada) as flores (partidas) apodrecem no vaso (trincado). E você sorri, me abraçando como se tudo estivesse bem. Como se ruínas fossem belezas ainda frescas.

Não são.

Eu vejo os vincos. Eu me corto nos cacos. Eu sei dos armários abarrotados de louça partida. Dos baús repletos de roupas rasgadas. Fiapos de cortina não cobrem o sol, meu amor.

É. Então é bem assim. Um dia você vai perceber que a única coisa inteira na casa toda é o espelho. Mas, se o espelho está inteiro, minha querida, então somos nós que estamos partidos.

Algumas pessoas não deveriam morrer. Algumas ficam legais de vermelho e outras, de laranja

Então, eu pude sair com uma garota que usava um vestido vermelho. Aonde fomos? Conhecer onde moravam todas as poesias que ela escrevia cada vez que sorria para mim.

A dama de vermelho
se olhou no espelho
tudo que o cavalheiro queria
era ser olhado ao lado dela

A minha maior virtude eu olho e vejo no espelho, é um rosto com vergonha que a toa fica vermelho, sou igual a um puro sangue que não deita com arreio.. Prefiro morrer de pé, do que viver de joelho.

Metamorfose - I

É bossa nova o som que sua luz toca
Mescla os raios de sol ao puro vermelho
Que enaltece sua branca face em anseio
A confirmar meu juízo: é carioca

Mas não conclua agora nem muito pense:
Leves traços, mas seu olhar irradia
O poder de atrair com toda a ousadia
E assim me faz pensar: é brasiliense

É a moça que brinca com meus sentidos
É dentre todas, a mulher mais bela
É a dona dos tesouros escondidos

Onde o sol e o céu são somente dela
É a menina que faz sonhos partidos
E eu pergunto: afinal, quem é ela?

⁠Você sempre disse que sua cor favorita era vermelho
E eu comecei a gostar da mesma cor
Reparei quando suas bochechas coraram em um belo tom de escarlate
E quando você mordeu seus lábios pintados de carmesim
Mas por que você não sorri enquanto o sangue tinge suas roupas,
E ao invés disso olha para mim com uma expressão de dor?
Vazias são as veias de um sangue que já evaporou
Eu era um vampiro e você tinha o sangue mais doce que já presenciei
Amar nunca impediu que por dentro eu chorasse lagrimas
No fundo sou sentimental
Herdando uma boa dosagem que lirismo
É o pacto silencioso que tem a força para manter todas as coisas enraizadas
Cada gota de sangue inocente derramado
Procurando a paz
Ansiando pela guerra
São os dois lados de uma mesma moeda
Chorando lagrimas de almas que já se foram
Olhando do lado errado de uma janela castigada pela chuva
Você já se sentiu um espectador?
Vendo sua vida passar como um filme de Charlie Kaufman
O estranho, o desconforto e o absurdo
Mesclando-se a sensação de esquecimento e não pertencimento ao espaço-tempo
Quando já não havia outra tinta no mundo
O poeta usou do seu próprio sangue
Não dispondo de papel, ele escreveu no próprio corpo
Assim, nasceu a voz
O rio em si mesmo ancorado em um emaranhado de papeis
Impossibilitado de terminar outra história
Como o sangue
Sem voz nem nascente
A criatura bela apodrecendo
Enterrada em um buraco raso demais para se chamar tumulo
Melhor chama-lo de esconderijo
Presa em suas últimas memorias
A escuridão cercando a por todos os lados como um garra prestes a fechar

⁠O seu sorriso é como varias cores que se misturam dentro da minha cabeça, é como verde, vermelho, amarelo, azul e rosa. Também é manchado em um preto tão escuro quanto a luz da noite, a noite que parece com os seus olhos que olham para dentro da minha alma e fazem-me sentir especial e todo dia eu conto as horas para me perder nas cores que é olhar para o seu sorriso.

O mar pra mim era tão belo, tão azul...
porém, não passava de um vermelho, vibrante e encantador
o qual jorrava meu próprio sangue
e eu, tolo
crendo que era apenas o mar, lindo e azul.

⁠Vou pintar um quadro
em cores de branco e preto
colorindo somente a sua boca
de vermelho
pra destacar
essa boca linda
bem pintada
bem desenhada
da cor da paixão
e gosto de sedução
vou pintar
e retratar você
em Black e White
Destacando sempre
sua boca
vermelha

Odeio Chorar... O rosto incha, o nariz fica vermelho... E você se sente mal, triste. Não gosto disso! Não gosto de me sentir assim, triste, indefesa, sensível. Sei que sou sensível e tem muitas coisas que me deixam assim... E pessoas também. Elas machucam, brincam com você e depois te deixam de lado, te abandonam. Mas chorar também pode ser bom porque “Às vezes, a gente precisa derramar as lágrimas, pois ali, sai todas as coisas ruins, indesejáveis, às vezes, chorar é apenas lavar a alma.”

O problema é
que às vezes nós estendemos
o tapete vermelho e nos ajoelhamos
pra quem não merece tamanha recepção.

Ser ou não ser?
Veja a cor da cereja
Não importa
a tonalidade do vermelho
a rosa também nasce branca
Nem sempre a cereja é vermelha
Nem sempre tudo é somente
aquilo a que se assemelha
Os espelhos também mentem
Melhor confiar na intuição
Entre o Céu e o chão
É sempre aconselhável
conhecer o que se quer
Antes de querer
Eis a questão!