Vermelho

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⁠Malus

Meu amor é como a alvorada,
Inevitável, vermelho e sedutor.
Busco ao longe minha amada,
Como o sol no horizonte sonhador.

Meu coração é negro como a noite,
Envenena da forma mais fatal.
Sua ausência é como um açoite,
Profanando essa forma carnal.

Meu toque é frio como inverno,
Matando esperanças por prazer.
Sigo com deboche pelo Eterno,
Dissipando o que Ele fez crescer.

Meu pensamento é como fogo,
Destruindo todos ao meu redor.
Sou a matilha de um lobo,
Devorarei a carne até do menor.

Sou os sete pecados todos unidos,
Irrompendo amores a toque de fole.
Me elevo à desgraça dos perdidos,
Beberei teu prazer até último gole.

Divertiu-se com o mal errado,
Subestimou o demônio principal.
Torturarei seu futuro e passado
E esta será a lembrança de teu final.

Você fuma cigarros franceses
e esconde o vermelho atrás de seus wayfarers,
mas quando a noite chega
seu quarto está cheio de coisas vazias.
Então nada mais te resta
a não ser os quadros dos anos 60
tortos em sua parede para admirar (...)

⁠Necessidade, Vontade e Desejo
Numa esquina movimentada da cidade, durante o sinal vermelho, um menino vendia bombons aos motoristas. Ao ver um entregador parado numa moto, suspirou:
— Ah, se eu tivesse uma moto como essa... ia ganhar dinheiro mais rápido e ainda andar com o vento no rosto.
O entregador, suado e cansado do dia de trabalho, olhou para o lado e viu um jipe moderno, com tração nas quatro rodas. Pensou alto:
— Num jipe desses, agora eu estaria era nas dunas, curtindo a praia, não nesse trânsito maluco.
No jipe, uma jovem bem-vestida, aflita com o relógio, olhava para o carro à sua frente — um luxuoso Mercedes. Sussurrou, irritada:

— Se eu estivesse naquele Mercedes, com motorista, já teria chegado ao meu exame. Assim, vou perder a consulta.
No banco de trás do Mercedes, sentada em silêncio, estava uma menina. Ela tinha um motorista à disposição, conforto de sobra, mas não podia mover os braços nem as pernas.
Com o olhar perdido no menino da calçada, que vendia bombons e corria entre os carros, ela pensou:
— Se ao menos eu pudesse andar como ele… Não precisaria de nada mais.

Flores

As cortinas se abrem
Em vermelho e rosa choque,
E o branco aparece
E tudo se tranquiliza,
O azul renasce no céu
e tudo se purifica,
E ela olha na janela
O meu sorriso
E as minhas flores
Lassantes vermelhas…

Valter Bitencourt Júnior
Passagem: Poesias, 2017.

⁠Gostos

Ele, o sol
Eu, o luar

Ele, o frio
Eu, o calor

Ele, o preto
Eu, o vermelho

Ele, o azedo
Eu, o mel

Ele, o vinho
Eu, o suco

Ele, o ar
Eu, o mar

Ele, o tormento
Eu, o silêncio

Ele, eu
Eu, ele...
mistura perfeita.

Liziane.

⁠Naquela noite uma desconhecida atraente estava deslumbrante vestindo um vermelho envolvente. Nas sombras misteriosas da noite
o pecado mais envolvente, ela dizia vem, vem comigo vou te revelar meus desejos escondidos. Não me digas que não, aceita meus risos com alegria, deixa me envolver te em meus braços, até o amanhecer do dia. Escuta minha balada de amor, meus versos profanos de paixão; Não diga que não aceite meus beijos ardentes e se entrega a meus fascínios de amor .A insanidade prevaleceu, A razão foi ignorada, o dia já estava raiando de repente, ela desapareceu, ficou em mim a indagação, sera que um dia irei reencontra-la, ou foi tudo uma ilusão. Boa noite.

⁠Numa noite enluarada e estrelada,
O palhaço engraçado deu sua gargalhada,
Com seu nariz vermelho e roupas coloridas,
Arrancava risadas, muitas exclamações vidas.

Subiu ao palco com um jeito desconcertante,
Fez piruetas e acrobacias alucinantes,
As pessoas gargalhavam, lágrimas a rolar,
Não conseguiam conter, queriam mais um show.

Numa mão, um balde cheio de confetes,
Do outro lado, um sapato de malabares esperto,
Jonglou com bananas e bolas sem parar,
No meio do público, risadas não paravam de estourar.

Contou piadas engraçadas de fazer chorar,
Um elefante em cima de uma bicicleta a pedalar,
As pessoas rolavam de rir, não aguentavam mais,
O palhaço com sua graça, alegrando os mortais.

E os problemas do dia a dia se dissiparam,
Com as gargalhadas, as preocupações voaram,
O sorriso no rosto, a alma mais leve,
O palhaço cômico fez a felicidade nascer.

As crianças riam soltas, os adultos se divertiam,
O espetáculo era um sucesso, a plateia aplaudia,
E nenhum doutor com remédios de amargar,
Conseguia fazer a alegria que o palhaço fazia brotar.

E assim, no circo da vida, vamos todos celebrar,
A comédia que nos faz, por momentos, flutuar,
Não importa a tristeza, as lágrimas afogadas,
Basta um palhaço cômico para alegrar nossas jornadas.

⁠Crepúsculo

O horizonte se tingiu de vermelho
O sol se pôs, despedindo o dia.
Reflete na água um lindo espelho
Nasce a lua, harmonia.

No crepúsculo o vento sopra
Antes quente, agora frio.
Beleza que chega e aflora
Espetáculo infinito.

⁠Segura firmemente na mão invisível, mas tão palpável do Senhor e atravessa o teu "mar vermelho" com segurança.

O tapete vermelho brilha mais que qualquer coisa em galas de luxo, mas são ovacionados aqueles que passam por cima deste. Não importa o peso, todos vão passar por cima. E daí é enrolado e armazenado até uma outra ocasião...

⁠dentre as maiores belezas o brilho da alma, entre as mais belas cores o vermelho da minha paixão pela vida, dentre os maiores sons as batidas estridentes do meu coração, entre os melhores sabores a degustação dos momentos felizes, dentre as maiores riquezas a esperanças por dias melhores, entre as mais belas artes a imaginação, dentre os melhores caminhos está a busca incessante pela compreensão de Deus.

ADVERTÊNCIA

⁠Quando eu for velha vou usar roxo
Com chapéu vermelho que não combina e não fica bem em mim,
E vou gastar minha pensão em conhaque e luvas de verão
E sandálias de cetim, e dizer que não tenho dinheiro para a manteiga.
Vou me sentar na calçada quando ficar cansada
E comer vorazmente amostras grátis nas lojas e apertar botões de alarme
E passar minha bengala pelas grades de ferro dos parques
E compensar a sobriedade da minha juventude.
Vou sair na chuva de chinelos
E colher as flores dos jardins dos outros
E vou aprender a cuspir.

Jenny Joseph
VIORST, Judith. Perdas necessárias. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2005.

SOU ADVERSA À DIREITA?


- Mulher direita não gargalha.
- Mulher direita não usa batom vermelho.
- Mulher direita não usa brinco grande.
- Mulher direita não usa minissaia.
- Mulher direita não profere palavras pejorativas.
- Mulher direita não fala alto.
- Mulher direita não dança com malícia
- Mulher direita não anda após as vinte duas horas...




Eu sou:
- Mulher direita que gargalha.
- Mulher direita que usa batom vermelho.
- Mulher direita que usa brinco grande.
- Mulher direita que usa minissaia.
- Mulher direita que profere pornofonia.
- Mulher direita que fala alto.
- Mulher direita que dança com malícia,
- Mulher direita que anda após as vinte duas horas…


E mais ainda:
Mulher direita que é vermelha,
Mulher direita que é verde, amarela, azul e branco,
Mulher direita e esquerda que usa todas as cores: rosa choque, lilás, amarelo, marrom, roxo, preto, coral…


E? todo ser vivo tem lado direito e lado esquerdo, portanto:


- Chega de tudo isso, porque eu estou aqui parafraseando Mulher do fim do mundo, de Alice Coutinho e Rômulo Fróes, na voz de Elza Soares.

Mulher do fim do mundo
Eu sou, eu vou até o fim FALAR
FALAR, eu quero FALAR até o fim
DEIXE-ME FALAR até o fim


Não a violência.
Não ao preconceito.
Não ao dogma...
Não a morte.
O Brasil é laico, o estado é laico...
E nós mulheres?
- Precisamos de respeito, amor, empatia e todos os sentimentos auspiciosos


O Senhor Jesus não faz acepção de pessoas e a Carta Magna afirma que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza


Então vamos refletir e nos livrar das algemas e da horda de quem quer nos amordaçar. Estamos em pleno século vinte um livres, plenas, com lados esquerdo e direito sem conceito, só precisamos de AMOR e RESPEITO.

COR DA PAIXÃO

vermelho
cor da paixão
aflora os sentidos
inspira a sedução
exalando o prazer

JOGO DAS DAMAS

Então ela se fez bonita de vermelho e preto;
Naquela noite saiu sorrindo para esquecer um defeito:
O de não respirar antes de agir;
Talves piscar antes de medir;
Certeza: fazer acontecer sem o sentir.
Então ela se fez feliz
Para o teatro dos vampiros
Que consumiram-na
Em meio a tantos suspiros.
E sem dar a torcer
O braço que amamentava
Para não deixar morrer.
Esperando com paciência
O dia em que sairá bonita
de vermelho e preto
Numa noite em que sorrirá
Por não ter tal defeito.

Batão vermelho é muito difícil de passar pra gastar com qualquer um por ai.

Amar-te é loucura..!
O meu sangue é vermelho como o teu..
meu glorioso, percas ou ganhes ..
serás sempre o meu campeão.
O meu coração É BENFIQUISTA.!

Poema em homenagem ao dia das mães

Vermelho
Sinto que ELA é o vermelho correndo em meu corpo
Como se nada além DELA importasse e meu mundo desvendasse
Vermelho é a cor que me mantém viva

A cada segundo que respiro
Mãe você é o vermelho pelo qual existo
Mãe, sem te não vivo
Sem te não sei viver
A cada passo que dou
Lembro-me de VOCÊ

Mãe, forte e guerreira você é assim
Como eu todos tem orgulho de estar com você
Mãe você me ensinou como a vida é bela
Mas não seria bela se você não estivesse nela
Sem

Autodidata é aquele que sangra para descobrir que o sangue é vermelho.

Em tons de solidão pinto esse quarto,
Seis paredes sem saída, e é branco, vermelho, preto.
Simultâneo rabisco as marcas do infeto
Desprovidas de sentido aos que acaso pudessem ver,
A profundidade que uma vida dita bela pode se arrefecer.

Hoje eu prefiro minhas palavras do que você.
Equívoco pensar ao ler que por isso quero voltar,
Mesmo não julgando tudo tua culpa,
Tudo se fez posterior a esses momentos descompassados
A se formar medos e receios que fogem do passado.

É só meu fim quando acabar a tinta,
E tudo de ti de mim expulsar também poderei ir
A lugares impossíveis de se aludir
Por dentro de mim e nunca voltar,
Subscrever o que me faz retorcer, e corroer.

O talvez me abraça forte de incerteza,
Aos futuros passados enquanto escrevo palavras vagas,
Ao desalento da inexistência de possibilidades
Tudo se repete e o que importa a idade, a cidade?
Eu sou meus erros sob a visão do fracasso.