Verbo
Saudade é ... (Neologismo)
"Saudade é verbo. Que ninguém duvide disto. Se até ‘verbo’ é substantivo, eu que sinto, defino.
Não guardo registros, para não gerar memória, e forçar saudades. Acredito que as maiores mágicas da vida, não pedem explicações. Depois de explicados os encantos se desfazem, os brilhos nos olhos se apagam e a alma se esvai.
Duvido de tudo que insista em me definir ou se auto-explicar. Desconfio de tudo que seja intenso, que não tenha senso ou que finja gostar. Gosto de gente de verdade, que acorda com a cara amassada, olhos sujos e boca com gosto de noite dormida.
Coração não é terra de gente. É mar de pirata. É picadeiro de saltimbanco. É teoria demais pra mentes pouco praticadas. É músculo que não sente dor, mas dói sempre que a mente conjuga saudade. Verbo irregular, pretérito imperfeito, uma das sete pragas do Egito, peste bubônica, lepra, câncer, ou, todo mal que há.
Felizes os que dormem noites tranquilas ou só sonham antes de dormir, livres assim de todos os pesadelos que os possam esperar. Viver é a arte de acordar, todos os dias, esperando apenas o jogo virar. É torcer para na próxima esquina, aquele alguém, sei lá, de repente, te encontrar.
Amor é palavra que sentimento ou neologismo nenhum seria capaz de explicar. São conjuntos de sensações nervosas que cérebro nenhum consegue aguentar. Findando em saudade, como o encontro do rio com o mar.
Ah, se todos os mistérios e segredos me fossem revelados. Ah, se todos os meus desejos me fossem saciados. Se todos os meus sonhos fossem realizados. Se todos os meus passados fossem apagados, os presentes simplificados e os futuros unificados…
Saudade é verbo. Que ninguém duvide disto. Se até ‘verbo’ é substantivo, eu que sinto, defino. Defino mesmo sem saber se quer o motivo pelo qual, de fato, sinto. Mas, sentir também é verbo, verbo pelo qual meu coração se apaixona. Coração, que não é terra de gente. É mar de pirata. É picadeiro de saltimbanco. Verbo irregular, pretérito imperfeito, uma das sete pragas do Egito, peste bubônica, lepra, câncer, ou, todo mal que há."
Estar do Verbo Ser
Estou triste,
Dai-me o teu sorriso para alegrar-me
Estou sozinho,
Dai-me tua companhia
Estou solitário,
Estenda-me a mão e me ajude
Estou cansado,
Ajude-me a dizer que a vida continua
Estou oprimido,
Dai-me ar livre pra respirar
Estou desacreditado,
Ajuda-me a encontrar-me comigo mesmo
Estou preso,
Ajuda-me libertar e ver a luz do mundo
Estou Amando...😍
Preciso entender que estar;
triste, sozinho, solitário, cansado, oprimido, desacreditado, preso e amando
Me leva a crer que amar a vida é extremamente importante
Verbo
Disputo
Disputas
Disputa
Disputamos
Disputais
Disputam
Lutar por alguma coisa desejada; competição, concorrência, rivalidade.
É dessa forma que os seres humanos vivem, levam a vida de forma competitiva. Dizem que o sol nasceu para todos, vendo por outro lado acredito que apesar disso não é para todos que ele brilha.
Quero...
Da frase ser um verbo
Uma rima do seu poema
Na sede quero ser água
Um vinho que te envenena
O Conhecimento era um bem privado, associado ao verbo SABER, Agora é um bem público ligado ao verbo FAZER.
“A certeza é a única verdade que existe, pois a dúvida é propícia ao erro e ao engano, eis o VERBO DE DEUS, a palavra de firmeza, exatidão e grandeza que fortifica o ser, exalta o Espírito dos Santos e eleva o homem à sua pureza.”
Amor verbo intransitivo.
Quem ama
somente ama.
Sem ter ninguém.
Por força e coragem
ama.
Ama e só depois
ama alguém.
Ama o amor.
Ama ter amor.
Ama por amor.
Ama sem.
Ama cem.
O limite do amor
é a força
que se tem.
Inspiração, transpiração, aspiração e respiração. Esse é o verbo da ação. Respire sua aspiração e com sua inspiração transpire qualquer adversidade.
Em qualquer lugar que eu morar
Sejam quais forem meus vizinhos
Praticando sempre o verbo amar
Aos que cruzam e dividem meu caminho
mel - ((*_*))
O verbo sonhar deve ser empregado no nosso cotidiano como o brilho de nossas atitudes.
Lucimauro Corrêa
Mágramática
Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
Todo verbo é livre para ser direto ou indireto
Nenhum predicado será prejudicado
Nem tampouco a frase, nem a crase
Nem a vírgula e ponto final
Afinal, a má gramática da vida
Nos põe entre pausas
Entre vírgulas
E estar entre vírgulas
Pode ser aposto
E eu aposto o oposto
Que vou cativar a todos
Sendo apenas um sujeito simples
Um sujeito e sua visão
Sua pressa e sua prece
Que enxerguemos o fato
De termos acessórios para a nossa oração
Adjuntos ou separados
Nominais ou não
Façamos parte do contexto
Sejamos todas as capas de edição especial
Mas, porém, contudo, todavia
Sejamos também a contracapa
Porque ser a capa e ser contracapa
É a beleza da contradição
É negar a si mesmo
E negar-se a si mesmo
É muitas vezes encontrar-se com Deus
Com o teu Deus
Senhoras e Senhores
Que nesse momento em que cada um se encontra agora
Um possa se encontrar ao outro
E o outro no um
Até por que
Tem horas que a gente se pergunta...
Porque é que não se junta tudo numa coisa só?
Gosto do verbo Amar
Eu Amo
Tu Amas
Ele Ama
E nós Amamos.
E se assim fosse!
Viveríamos num mundo de paz
e de pessoas dispostas a perdoar.
“No descomeço era o verbo. Só depois é que veio o delírio do verbo. O delírio do verbo estava no começo, lá onde a criança diz: Eu escuto a cor dos passarinhos”.
(trecho extraído do livro em PDF: Meu quintal é maior que o mundo)
Sou uma frase completa.
Sou sujeito e predicado.
Meu verbo mais forte e
que me determina
é o SER.
E busco mais.
Quero ser um texto completo,
o livro de cabeceira.
Entre minhas vírgulas,
e exclamações
vou buscando superar
meus próprios limites.
Tenho interrogações
infindáveis.
Questiono o que vejo
e não entendo, por não
ser ordem natural das coisas.
Vou me escrevendo
todos os dias.
Algumas vezes em desalinho.
Sublinhada, maíúscula.
Mas jamais
no diminutivo.
23/08/2015
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