Verbo
O verbo flor - RENATO ROCHA (1981)
O verbo flor
é conjugável
por quase todas
as pessoas
em certos tempos
definidos
a saber:
quase nunca no outono
no inverno quase não
quase sempre no verão
e demais na primavera
que no coração
poderá durar
e ser eterna
quando o verbo conjugar:
quando eu flor
quando tu flores
quando ele flor
e você flor
quando nós
quando todo o mundo flor.
(Renato Rocha. Adivinha o que é. São Paulo: Ariola, 1981. MPB4.)O verbo flor
Sossegue seu coração, aprenda a conjugar o verbo no presente, o passado serviu-lhe para que adquirisse mais maturidade e não deve ser carregado como correntes dificultando sua caminhada, o que passou ficou lá atrás. Liberte sua mente de ranços que entristecem a sua alma impedindo-lhe as novas jornadas. Sonhe com os olhos abertos, tudo é possível quando acreditamos em nós e na capacidade em aceitar as renovações que a vida nos oferece..Jamais esqueça que somos eternos aprendizes
O amor é um verbo de renascenças
soprado debaixo da pedra
levita os sonhos dela
e todo rebanho da janela cega
se Ilumina
Mas, amarga o sabor do rebanho e do pé do verbo
quando ficou sem sol sem quarar o poema
e os olhos se encardiram...
Costumo escrever com a mesma pena e verbo de grandes clássicos, às vezes, para confundir meu leitor, sobretudo aquele menos informado, assino como outra pessoa, só pra ver o resultado...
Pra mim amar não é palavra, verbo, sujeito ou conceito,
É sentir o céu se ampliar e transbordar dentro do peito!
Guria da Gaúcha Poesia
É no silencio, em cada detalhe do dia, buscamos um novo amanhecer!!! e numa formula simples do verbo esperar de ir buscar, correr atrás! em meio esse silencio, que acabamos colhendo planos num dia maravilhoso tendo Deus no centro e no comando de tudo.
No principio era o "logos", traduzido como verbo ou palavras, mas está errado.
No principio era o processo de construção da linguagem na mente criadora.
Calmaria
A vida é verbo.
A vida é uma constante.
A vida é muito mais do que um instante.
A vida é vento, é ventania, é cais, é calmaria.
Algumas despedidas não necessitam do verbo. Elas são sutis, chegam devagar, talvez pra dor se acomodar. Fazem alardes somente no coração... independe de quem fica ou quem vai!
É a dor necessária de não fazer doer no outro... É a felicidade estampada na face de quem ficou ou foi, pra que a culpa de fazer doer não seja mais um atenuante...
Negligenciar sentimentos, evidenciar a força e amar o suficiente para que o egoísmo não prevaleça. Não pesar...
Que fique então o último olhar, a última risada, a última ligação, o último beijo e o último toque das mãos, como um adeus.
A verdade a partir dali deixa de existir... Estarão sempre vivendo, sorrindo e mentindo!!!
DETALHES SOBRE ELA
"Ela é um verbo sem flexões afetivas, vive no subjuntivo das razões.
Ela é uma preposição entre o amor e a verdade, um advérbio no campo das emoções."
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- Verbo Ser do Carlos Drummond de Andrade
