Verão
"Ser verdadeiro é economizar o tempo de certas procuras... Os bons verão, na sinceridade, um sinal de força. E os maus irão, céleres e ávidos, à direção de quem julgarem tolos."
Primavera, verão, outono, inverno...
Bom é ter alguém ao lado
Para colher as flores
Tomar banho de sol,
Olhar as folhas caídas no chão
E abraçar.
Aquecer o coração.
O ponteiro do relógio travou,
A melodia não tem mais suavidade,
O verão não está mais quente,
O inverno perdeu sua graça,
A vida está se tornando sem sentido.
No início do verão às vezes faz dias encantadores em Petersburgo - claro, mornos, serenos. Como que de propósito aquele dia era um desses tais dias raros. O príncipe perambulou algum tempo a esmo. Conhecia mal a cidade. Às vezes parava nos cruzamentos das ruas diante de outros edifícios, nas praças, nas pontes; em certo momento entrou em uma padaria para descansar. Vez por outra olhava atentamente para os transeuntes com grande curiosidade; contudo, o mais das vezes não notava nem os transeuntes nem aonde exatamente estava indo. Estava em uma tensão angustiante e intranquilo e ao mesmo tempo sentia uma necessidade inusual de estar só. Queria estar só e entregar-se a essa tensão sofredora de modo absolutamente passivo, sem procurar a mínima saída. Com asco negava-se a resolver a pergunta que desabara sobre sua alma e seu coração. "E daí, por acaso eu tenho culpa de tudo isso?" - balbuciava de si para si, quase sem ter consciência das suas palavras.
" Se você desistir no inverno, perderá as promessas da primavera, a beleza do verão, e a expectativas do outono, ou seja, jamais desista dos seus sonhos"
"...Sou como as estações
Se apaixonada,
Sou primavera
E quando desejo,
Sou verão.
Menina,
Mulher, mas
Fada que te aquece
E bruxa que te enlouquece.
Feitiço, encanto e perdição."
Votos.
A estação chuvosa terminou.
A poça secou.
O verão ressurgiu.
O ipê esta para florir.
Tudo passa e novamente o ano acabou.
Ainda me lembro do começo deste.
Fiz planos, tracei metas, sonhei.
Ao longo dos meses
vi o longínquo se tornar obvio
e o obvio se tornar longínquo.
Passei por muitas situações,
algumas boas, outras nem tanto.
Mas tenho a plena certeza de que elas moldaram
minha história
Ao longo de doze meses amei ,
ri, chorei ,sorri, odiei , senti medo, senti angustia,
senti felicidade.
E através destes sentimentos consegui crescer.
Agora, com o nascimento de outro ano,
o ciclo se reiniciará.
Não sei ao certo o que esperar do futuro.
Começo este ano com um friozinho na barriga
e com a esperança que ele seja melhor
do que o ano anterior.
Agora posso contar somente com a ajuda do destino
que há muito tempo vem me impulsionando.
Mas o ciclo é antigo e nunca conseguirei quebrá-lo.
Tenho que me acostumar e dar graças
por fazer parte dele.
Tenho que celebrar este ano que está nascendo,
pois é uma dádiva de Deus em minha vida.
Então estou preparada para o que vier,
conseguirei enfrentar este ano
assim como enfrentei o anterior.
Certamente irei traçar novos planos, inventar novas metas e criar novos sonhos.
Pois esta é a arte de viver.
Isto é o que me impulsiona.
Isto é o que me faz viver.
Isto não é o fim, é somente a continuação do ontem.
Que 2013 venha para concretizar os sonhos
e que 2012 possa descansar na memória,
perdido ao meio de boas lembranças.
São os meus sinceros votos para a humanidade,
que embora muitas vezes ande por linhas tortas
é capaz de andar por linhas retas.
Que se inicie um novo ciclo,
que a beleza da vida possa ser vista por todos.
Estes são os votos de uma pessoa que sempre acredita
que o amor regenera.
Estes são os sinceros votos
de quem não tem medo de viver.
Escritora.
Autora do livro de poesias Vida.
Editora Zerocriativa.
Ao final daquela tarde de verão, como de costume, ela foi comprar pães e alguns mantimentos na mesma padaria que frequentava a mais de 20 anos. Caminhava sempre pelas mesmas calçadas, passava pelas mesmas pessoas e as cumprimentava de forma mecânica, baixando a cabeça lentamente sem dirigir o olhar. Eram rostos apenas. Não tinha qualquer contato pessoal com aquelas pessoas. Não sabia seus nomes, de qual família pertenciam, se tinham filhos ou quaisquer outras informações que normalmente se tem acerca dos moradores de uma comunidade. As ruas eram apenas caminhos, rotas de acesso, e as pessoas que circulavam não passavam de meros figurantes de uma cena urbana.
Já em casa, a noite chegou quente como tantas outras de verão. As casas vizinhas mantinham as janelas abertas e dava para ver seus moradores circulando entre um cômodo e outro.
Sentada à mesa da cozinha, habitualmente tomava duas xícaras de café e saboreava os pães com cobertura de queijo e uma pasta de côco. Como um ritual, após o jantar, lavava os pratos e em passos sempre muito lentos, subia as escadas que levavam ao andar de cima da casa. Em outra estação, ia até o quarto de hóspedes e sentava-se numa poltrona coberta com uma manta de linho para ler alguns livros de poesia que guardou da sua adolescência. Porém, o forte calor do verão fazia com que mudasse de quarto alimentando o hábito de sentar-se em frente à vasta janela do antigo quarto do casal, para aliviar-se da alta temperatura pegando a fresca da noite. Abriu a janela e se acomodou na velha cadeira de madeira que ganhou de uma tia quando se casou. Uma almofada no assento e uma espessa manta de lã no encosto, eram suficientes para seu conforto durante as horas que ficaria sentada ali vagando em seus pensamentos.
A velha cadeira de balanço fazia barulho com o movimento causado pelos seus pés que a empurrava contra o chão. A casa em frente, também mantinha a janela do pavimento superior aberta e dava para ver a sombra de uma pessoa refletida na parede como se estivesse sentada e com a cabeça curvada para o alto.
Ela fixou os olhos naquela sombra e passou a indagar acerca dos motivos que levavam aquela pessoa a ficar estática naquela posição, e ao que lhe pareceu, tinha um razoável tempo. Perguntava-se se tratava de sofrimento causado pela morte de algum parente próximo, se estava acometida de doença grave, se o filho tinha ido morar em outra cidade, se esperava alguém que tinha ido embora de casa. Uma série de questionamentos sobre aquela pessoa inundou a sua cabeça fazendo com que a cada minuto aumentasse a sua ansiedade por respostas.
Ele veio vagarosamente e sentou-se num banco de madeira que estava ao seu lado e que servia de apoio para os livros e objetos que sempre levava consigo naqueles momentos.
Olhou para ela e argumentou sobre suas indagações: “Talvez esteja descansando somente devido um dia difícil. Talvez tenha se decepcionado com algo ou alguém no seu trabalho. Talvez tenha um compromisso importante amanhã e se sinta pressionado com isso. Talvez esteja preocupado com a prestação da casa. Talvez esteja apenas ali, esperando o tempo passar. São muitas possibilidades, assim como é a nossa vida. Cada um de nós carrega diferentes sentimentos e muitas vezes os fatos ocorridos no dia aguça alguns, ameniza outros ou surgem novos.
A vida nos oferece inúmeras possibilidades e, em uma ou várias delas, reside a nossa decisão. São nossas decisões que respondem pela nossa condição de vida. Uns são infelizes e outros mantêm-se em estado de felicidade por mais tempo. Tudo está naquilo que você decidiu para sua vida e sempre com base na sua essência. Não adianta buscar tempos agradáveis no campo se você prefere o litoral. Jamais verás, em uma paisagem bucólica, as ondas do mar e nem muito menos colherás conchinhas na areia. Você pode adaptar-se com o tempo, mas, não se adequará e sentirás todos os dias a sensação de que és incompleta. De certo que deve compreender que, toda decisão, como tudo na vida, possui dois lados que se fazem diametralmente díspares. Muitas vezes, para atingirmos a plenitude, os objetivos desejados, temos que derrubar obstáculos que nos causam dores. E as dores podem nos deixar cicatrizes que se expõem aos olhos de todos. No entanto, atingimos o grau de nossa real beleza de ser, a qual, supera qualquer coisa. Observe por exemplo, as rosas, que carregam os seus espinhos, porém, ninguém deixa de exaltar a sua beleza de ser como é.
(M. Godoy - Trecho de As Ruas Invisíveis)
Foto: Google/Imagens
Amores verão!Verão a chuva cair em pingos grossos. Chuva rápida que lava alma,refresca mas não nutre a terra que se abastece de si própria.
E assim ela vem, como uma chuva de verão
Aparece do nada, como um trovão!
Seu charme é intenso como uma festa de carnaval
Essa tempestade de mulher, é como um vendaval
Então do nada chega esse olhar jocoso
São dois olhos verdes lindos
E um sorriso que me deixa ansioso
Sou o outono da vida que,
no verão do amor,encontrou
uma primavera sem flor.
Que venham os invernos bem frios
pra congelar essa dor.
Porque tambem sou do mar,o gigante,
sou dos campos verdes,em trigos,
sou luta com vitorias,
sou a luz do luar.
Semeei rosas sem espinhos,sinta o perfume...
são pra ornar....
Doei carinhos e em desmazelo,vi o vento levar.
Mas sou forte!não se engane,
armas ainda tenho pra vencer.
Esta tempestade vai passar.
Hei de ver essa gente crescer.
Novos caminhos hão de surgir.
Sorrisos hão de me embriagar.
Meu espirito é jovem,não envelheceu.
Que culpa tenho eu?
Ainda suspiro,ainda respiro,ainda amo.
É com ele que eu quero passar as tardes quentes de verão, e as noites de frio...
Ou o nascer do sol ouvindo os som dos passarinhos...
Sentir saudades mesmo a um centímetro de distancia...
Mesmo estando do meu lado ,dormi pensando nele , e em como sou feliz porque o tenho...
Não deixar de acha-lo perfeito...
Acorda bem cedo todas manhãs só pra vê o luz iluminar seu sorriso que me faz feliz...
Morrer de amor e ainda sim continuar vivendo...
Pois de que vale á pena está com ele e não querer isso, Pois é de onde vem o mais puro e verdadeiro amor, nos momentos mais simples , que foram só meus e ao mesmo tempo nosso!
“Andei a procurar-te nas noites e madrugadas do verão sem fim. Ao luar, e sonhos do outono te encontrei em mim. Logo no inverno, vejo teus olhos, nos meus; revelando-me teu amor...; na primavera que chega. Enfim...”. AJMusskoff .^.
LIBRA
linha tênue entre tempestade e brisa de verão, ela é balança que pesa razão e emoção. é viver se equilibrando na corda bamba da indecisão e fazer justiça com as mãos no coração. comunicativa, leve e descontraída, não se cativar por seu carisma é vã tentativa. sempre se pondo no lugar do outro, tem medo de magoar como tem prazer em agradar. ela rouba a desventura dos outros e cuida como se fosse sua. é esconder o nirvana dentro da alma e contagiar pela sua essência. é constelação que guia e sereia que dispersa. é equilíbrio perfeito de ingenuidade e malícia. amante da liberdade e esperançosa na bondade, acredita que o amor é uma flor regada de amizade. ela que é ar puro e força motriz, sociável e delicada, balança que cai e levanta e ninguém diz, é a menina que sonha grande e mente que voa longe. é calmaria, bagunça, guerra e paz que desfaz e se refaz.
►Amor Mitológico
Amar-te é como uma brisa de verão
Indescritível, mas que aquece meu coração
Buscar um senso racional é inútil
Te amar se provou algo surreal
Chamem-me de estúpido
Teus olhos são reveladores, e misteriosos
Seus lábios são pecadores, e impiedosos
Tua pele és macia feito a neve
Te farei versos para entreter seus ouvidos
Lhe presentearei com um texto lírico
Peço-te, entretanto, teu sopro sobre meus ombros
Prometo transformar o céu em um oceano
Puramente para lhe mostrar o quanto lhe amo
Que o que sinto desafia o próprio mundo,
Que desceria ao Tártaro para ficarmos juntos
Serás tu a Perséfone sequestrada?
Se sim, eu lhe resgataria, e a traria de volta a sua casa.
Meu amor será um colosso, feito Tifão
Farei de tudo para sentir suas mãos
Levantarei o mundo, como Atlas, o titã
Com o seu carinho, faria flechas para o Cupido
E de Hefesto eu me tornaria um pupilo
E para ter seu brilho, de Hélio me tornaria amigo
As irmãs nos reservaram um belo destino,
E seremos abençoados diante do Monte Olimpo.
Por ti eu furtaria o fogo de Prometeu
E o brilho dele seria somente teu
Se pedir-me, lhe daria o raio de Zeus
E os céus seriam somente seus
Dei-me um sorriso, e o mar se contorcerá em redemoinhos
Avisando para o deus marinho,
Que tu tens o poder de ter tudo aquilo.
Faria mais que doze trabalhos
Por ti eu enfrentaria o Leão todos os dias de março
Tudo para ficar ao teu lado,
E jamais refletiria se o meu sangue fora desperdiçado
Pois você seria Helena de Troia, e eu um príncipe flagelado,
Por fim, subiria até os Alpes
Apenas para gritar que estou apaixonado.
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