Verão

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No auge do verão
Rã saltou na cacimba
Silêncio no sertão

Vento de verão
vem com bafo de mormaço -
garoa ameniza.

relâmpago de verão
grito de um mocho
nas oliveiras

Verão. Meio-dia
Na sombra de uma nuvem
o boi cochila

amor de verão
pipa rompeu a linha
fugiu com o vento

estrada poeirenta
de verão
figueiras enfarinhadas

Apenas os bastões dos peregrinos
Se movem através
Do campo de verão.

De todos os fenômenos da natureza, ela é furacão. Deixa destroços e fumaça por onde passa. Já tentou ser brisa leve de verão mas, como dizem, calmarias não duram para sempre.

Palavras existem para nos expressarmos
Um arco-íris da tarde
Tenho algo para lhe dizer
Uma parte da minha grande paixão
Enviada para sua mão
Vou gritar com toda minha força
Para você, no fim do verão

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão:
quem são aquelas pessoas?
diremos que eram nossos amigos
E isso vai doer tanto...

Até de muito doce a gente enjoa;
E toma horror ao que era coisa boa.

Para Belly, Conrad é o Sol, e quando o Sol aparece, as estrelas somem.

Ela disse que sabia que eu estava destinada a um dos filhos dela.

Garotos vêm e vão, mas uma melhor amiga é uma coisa única.

Sabe, não precisa guardar tudo. Não precisa ser sempre forte.

Às vezes, sobretudo agora, verão e lua quase cheia, me surpreendo melancólico pelas noites a suspirar na sacada espanhola, com vontade de chorar. Choro quando consigo. Ou ouço Caetano cantando Contigo en la distancia, e choro mais. Não tenho pena de mim, mas por vezes sinto falta de amor. Fico sempre muito só.

Aprendi com o verão que até as mais fortes chuvas não tiram meu brilho, com o inverno que as pessoas gostam da minha frieza mas procuram o calor. A primavera me ensinou a me deixar cortar para dar bons frutos e o outono, sempre me livrar de certas folhas para me fortalecer por dentro até ficar florida novamente. Minha vida é feita de altos e baixos, idas e voltas e por mais cansativo que seja, é necessário mudar de estação.

Uma vida sem verão é como um ano sem amor.

Tudo o que acontece é tão normal e já esperado como a rosa na primavera ou o fruto no verão; isto é verdade para a doença, para a morte, para a calúnia, para a intriga e para todas as outras coisas que deliciam ou incomodam os tolos.

Sorriso entre o pai e a filha
Abraços entre amigos e irmãos
Paisagens de união no verão
Do mundo e seus encontros profundos...
Do beijo molhado, do abraço suado
Do olhar de uma mãe para um filho...
Do vento no rosto.
Da formatura esperada e venerada
Da corrida...
Da chegada de uma vida para esta vida...
Das esquinas
Da neblina
E até da partida, que pensa que terá outro encontro...
na verdade era só despedida.
Os momentos correm como o vento
E o tempo escorre por entre o vão da porta...
Mas tem uma máquina, a máquina do tempo que para qualquer
doce
amargo
lento
forte momento...
Fotografa, retratando o retrato da vida de todos...
Deixando transparecer até sentimentos...
Assim é a fotografia, como a poesia...
Eterna, eterna...