Verão

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Sonho genealógico

Era uma noite de verão, estava quente e eu dormia.
Alguns instantes após comecei a sonhar e o que sonhei agora relato.
No sonho eu estava em minha própria casa revirando compartimentos e gavetas em busca de documentos que me permitissem convergir para o meu passado.
Queria descobrir o nome de meus bisavôs e trisavôs, etc. Contudo todo meu esforço era vão. Subitamente minha mãe apareceu no sonho e explicou-me que os papéis aos quais eu anelava estavam na antiga casa de meus avôs, naquele sitio onde passávamos todos os anos-novos.
Despedi-me da minha mãe e corri com afinco e esperança para a casa mencionada; enfim eu desbravaria minhas origens. Naquela paisagem onírica a casa estava tão bela quanto era na realidade - claro que minha mente usara minhas antigas lembranças para arquitetar aquele sonho - e toda uma atmosfera nostálgica pairava por sobre as arvores, a casa e os animais. Quando atravessei os umbrais da casa deparei-me com uma montanha de papéis amarelecidos atirados sobre os cômodos e o chão enquanto outros estavam fixados ao teto, como se a casa já estivesse a minha espera.
De repente ajoelhei-me sobre aqueles documentos e no primeiro que pus as mãos li o nome e o sobrenome do meu bisavô materno. Meus olhos pareciam não acreditar no que estavam lendo, parecia um sonho dentro de outro sonho. Eu descobriria tudo, tudo o que sempre ansiara para descobrir.
Tomado de euforia e já rascunhando e esquematizando minha arvore genealógica senti com se meus sentidos estivessem me abandonando, suave e perversamente eu acordava chocando-me com a realidade, a triste realidade onde estou perdido em um emaranhado de dúvidas que se conectam a outras dúvidas numa teia infinitamente colossal.
O golpe de misericórdia veio quando recobrei a consciência e lembrei-me que eu jamais encontraria essas respostas na casa de meus avôs, porque ela não passava de cinzas. Em futuro algum eu decifraria meu passado.
Minhas raízes sempre desapareceriam um pouco além dos meus pais, como se minha família tivesse surgido a pouco mais de cem anos nesta terra anciã, consumidora de vidas, algoz de todos os séculos.
Somente os sonhos trazem o que a realidade se nega a revelar.

O amor sem coragem é um dia de verão sem sol.

Outrora doce como a primavera, outrora quente como o verão. Outrora indecisa como o outono... E ele chega e tudo muda, por mudar... E hoje apenas fria. Fria como o inverno, que nunca fim parece que terá.

Mais ou menos não rende papo, não faz inverno nem verão. É melhor estar alegre ou estar triste, mais ou menos é a pior coisa que existe.

Allie: Diga uma coisa, Noah, do que é que você mais se lembra do verão que passamos juntos?
Noah: De tudo.
Allie: Alguma coisa em particular?
Noah: Não - disse ele.
Allie: Você não se lembra?
Ele só respondeu um momento depois, com voz calma e séria.
Noah: Não, não é isso. Não é o que você está pensando. Eu estava falando sério quando disse que me lembro ”de tudo”. Consigo recordar todos os momentos que passamos juntos, e em cada um deles havia alguma coisa maravilhosa. Na verdade não consigo escolher um momento que tenha significado mais que o outro. O verão inteiro foi perfeito, o tipo de verão que todo mundo deveria ter. Como poderia escolher um momento em vez de outro? Muitas vezes os poetas descrevem o amor como uma emoção que não podemos controlar, uma emoção que esmaga a lógica e o bom-senso. Comigo foi assim. Eu não planejei me apaixonar por você, e duvido que você também tenha planejado se apaixonar por mim. Mas, assim que nos conhecemos, estava claro que nenhum de nós conseguia controlar o que estava acontecendo com a gente. Ficamos apaixonados, apesar das diferenças entre nós, e quando isso aconteceu, alguma coisa rara e maravilhosa foi criada. Para mim, um amor como aquele só acontece uma vez, e é por isso que cada minuto que passamos juntos ficou gravado na minha memória. Nunca me esquecerei de um momento sequer.

Noah Calhoun e Allie Hamilton
SPARKS, N. The Notebook. London: Hachette UK, 2011.

"Bom dia! Com a viscosidade e brilho do verão e a beleza e colorido da primavera. Que hoje seja um dia de luz para todos."

-Aline Lopes

"" A última vez que estive em Paris era verão
nas ruas lembranças de nós dois
e pombos a revoar
no olhar a saudade simplificava sua falta
e nada se igualou ao desejo de retornar
meu lugar é ai
dentro do seu coração...""

"" Curitiba tem um clima do cão
com dias de inverno
Em pleno verão...""

Viva os emocionados que são intensos como o calor do verão e românticos como as flores da primavera, porque de frio já basta as noites do inverno e sentimentos frágeis já basta as folhas caídas do outono.

o sol desabrochou feito orquídea no verão
o mar se ondulou e fez o barco sumir da imensidão
é a vida que soar meu coração

de amor, de amor

Ventos que sopram os cabelos da menina que se engraça
Feito passos de gente no calçadão que vai e vem
A delícia de se não ter ninguém

de amor, de amor

O sol nasce depois das lágrimas da noite
aquece depois de madrugadas de ventanias
E, nós, inebriados pela magia

de amor, de amor

Aprenda essa lição: Criança é sempre verão. Sorriso que derrete a neve de corações que hibernam. Jardim florido na primavera. Beijinhos com gosto de fruta boa de outono. Criança é sempre criança, e quem já foi 'moleque' pra valer, sabe que em qualquer estação, é só acordar essa alma pueril e deliciar-se com o viver.

Aqueles que me me ultrajaram, se baterão em silencio. De joelhos, verão algo que nunca lhes foi mostrado e escutarão verdades que jamais ouviram”

“Descobri, na primavera, que o sol da vida, às vezes, nem alcança o verão.”

O mundo doente:1 contra mil... as lições foram dadas e ouvidas, mas 1 andorinha só não faz verão.
#bysissym

Era uma linda tarde de verão, eis que uma palavra mal proferira me causa tristeza dor do coração , mas haverá sempre uma saída pela porta do amor Cristão .

“O sol da vida, por vezes, não alcança o verão.”

Que o seu amor te beije,
Como uma abelha,
Na escaces de flores em pleno verão.

🇵🇹 Portugal em Cinzas 🇵🇹

Yeah… não é só calor do verão,
é mão criminosa que acende destruição.
E a TV? Cala, manipula, esconde.
Quem sofre é o povo, não o microfone.

Incêndio não nasce do nada, isso é mentira,
é mão com gasolina, faísca que conspira.
A serra vira cemitério, floresta cai sem perdão,
mas ninguém aponta o dedo a quem lucra com a nação.

Bombeiro sem descanso, sem verba, sem poder,
mas encara o fogo mesmo pronto a morrer.
Enquanto os políticos falam da “situação”,
eles suam no terreno com mangueira na mão.

[Refrão]
🔥 Portugal em cinzas, mas o povo resiste,
a verdade não passa na TV que existe.
🔥 Portugal em cinzas, é crime, é pressão,
mas o povo levanta, não larga a missão.

Animais a fugir, gado preso nas chamas,
pessoas a chorar, carregando só memórias e camas.
Na aldeia não há sono, só medo a respirar,
mas ainda há quem ajude, mesmo sem nada a guardar.

E os jornais? Só mostram o que convém,
não dizem quem manda, não dizem quem tem.
A verdade é dura, mas alguém tem que falar,
não é só verão quente, é negócio a queimar.

[Refrão]
🔥 Portugal em cinzas, mas o povo resiste,
a verdade não passa na TV que existe.
🔥 Portugal em cinzas, é crime, é pressão,
mas o povo levanta, não larga a missão.

Na serra arde verde, no bolso arde ouro,
alguém enriquece, enquanto o povo perde o tesouro.
E no meio da fumaça, quem segura o chão,
é bombeiro, é vizinho, é o povo, é a união.

Portugal não se apaga, mesmo em dor e agonia,
do meio da cinza nasce força e rebeldia.
Respeito ao bombeiro, respeito ao povo,
a verdade é chama — e queime de novo.

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Eu tenho em mim todos os sonhos de outono, de primavera, verão ou qualquer estação.
Eu tenho em mim a vontade de ser faísca de esperança para alcançar os que estão famintos da vontade de ser resplendor.

Portugal a arder, mais um verão repetido,
Bombeiros voluntários sem descanso, sem abrigo.
Carros velhos, mangueiras rotas no caminho,
Mas são eles que seguram o país sozinho.


Enquanto isso, férias no estrangeiro,
Primeiro-ministro e presidente sem roteiro.
Na serra o povo luta contra o fogo verdadeiro,
Sem apoio, sem verba, só suor por inteiro.


[Refrão]


É o povo que apaga, não é o poder,
São vizinhos, bombeiros, que dão pra valer.
Do Minho ao Algarve, todos a sofrer,
E quem devia agir tá difícil de ver.


Nas aldeias a sirene não para de tocar,
Idosos a correr, casas prestes a queimar.
Falta água, falta gente, falta tudo no lugar,
Mas sobra coragem pra não abandonar.


Prometem milhões no parlamento a falar,
Mas no terreno é sempre o mesmo a faltar.
É sacrifício humano que não dá pra negar,
E cada chama acesa custa um lar pra salvar.


[Refrão]


É o povo que apaga, não é o poder,
São vizinhos, bombeiros, que dão pra valer.
Do Minho ao Algarve, todos a sofrer,
E quem devia agir tá difícil de ver.


Portugal resiste, mesmo a ser esquecido,
É força popular contra um Estado adormecido.
Entre cinzas e fumo, o retrato é sabido:
Quem salva a nação nunca foi protegido.


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