Verão

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Flor da estação

Sinto um amor de verão
Que com certeza...
Vai durar ás quatro estações...

Quando chegou o outono
As folhas caíram
Mas meu amor não caíra
Do meu coração

Quando passar o inverno
Todos frio sentiram
Mas continuara quente
No meu coração

Quando voltar a primavera
Meu coração desabrochará
Como uma flor ao luar
Dentro do meu coração

Segue o Outono: ouvirás as cores do Verão a amadurecer.

Estou vivendo um momento saboroso,
colhendo as conquistas
do verão e semeando a
primavera em pleno outono...
-Marta Felipe-

Domingos de verão
Naquele verão houve entre nós uma cumplicidade feita de poucas palavras. Éramos um turbilhão de hormônios a se procurarem meio que atrapalhados pelo barulho das águas do rio que , ali bem perto , se oferecia como alívio a quase dor que nossos jovens corpos sentiam, pela necessidade de se misturarem , impulsionados pela paixão a caro custo contida.
O lugar, menos que uma aldeia, guardava o cheiro do mato, o ar perfumado pelo odor das espigas maduras vindas do milharal do outro lado da estrada. O som dos insetos de verão, o bicho que canta nas pitangueiras, tudo fazia parte de um cenário mágico, definitivo naquela hora. Parecia que tudo era pra sempre. As árvores não sairiam nunca dali, o rio manteria o leito cantando entre as pedras. Definitivamente pela vida afora.
Mal sabíamos nós que este era apenas o prólogo de uma quase triste história e que nós a escreveríamos com a dor que os inocentes desconhecem. Apenas sabíamos que estávamos vivos. Tínhamos a sensação de eternidade . Em nem um momento pensamos na possibilidade da morte. Por que, se tudo ao nosso redor era vida, pulsava e respirava? Morrer é coisa para quem é velho. Juventude e eternidade se confundiam obedecendo às nossas emoções.
Havia silêncio no universo. Harmonia na natureza quase selvagem daquele domingo de verão. Posso ouvir o canto das cigarras, a timidez das nossas mãos teimando em se tocar pela ponta dos dedos. Belos e férteis, tudo parecia nos pertencer. Não tínhamos passado e o futuro não nos preocupava. Tudo era suave e a vida era aquele momento. Nada mais.
Amor feito de inocência, de curiosidade, de desejo contido, de promessas que nem sequer foram feitas, sem posse, sem nada tirar , sem nada pedir. Apenas amor , inocente, cálido e sem culpas, feito de palavras tímidas a caro custo proferidas , sem nenhuma pressa.
Não sabíamos que a destruição existia. Sem começo, parecendo sem fim. Por isso imortal, sem cronologia, Um amor perfeito. Só a inocência pode ser perfeita. Éramos seres quase angelicais.
Compartilhamos felicidade sem saber que era nossa chance de conhecer o amor verdadeiro, que brota da alma da gente com a naturalidade com que cantam as cigarras nas tardes quentes de verão.
Bastava a escadinha modesta de madeira cheia de nós que sentávamos para conversar. Conversas repassadas de timidez e sem nenhuma malícia. Nosso maior pecado foi um beijo roubado numa destas tardes. Valeu uma semana sem dormir curtindo aquele gosto doce de amor e pecado . Havíamos transgredido as regras .
A pergunta do que seria o depois bailava na minha cabeça e me amedrontava pensar que um dia faríamos coisas , outras coisas que eu não tinha nem como imaginar quais eram
Mas ficou só nisso. O amor ficou apenas na memória, mas numa memória que existe dentro do mais profundo sentimento, naquela parte do coração da gente onde os tesouros são escondidos.
São lembranças que não concordam em se misturar as profanas e amargas que vêm depois. Elas são puras e sagradas e como tal devem ser guardadas como relíquias que são.
Assim eu te guardei. E por anos a fio te conservo, intacto, acreditando que um amor como este é para sempre, intocável, imaculado, para ser vivido até a eternidade .
Só te recrimino por teres ido embora sem me dizer nada. E por nunca mais teres voltado, senão nos meus sonhos , aqueles que acontecem sempre nas noites de domingo, nas noites de verão

Lá se foram as férias, aventuras de verão? Acabaram-se todas.

Em um piscar de olhos o Carnaval já havia passado também.
E uma data geralmente esquecida, saltou diante de nossas faces: VOLTA AS AULAS!

Obviamente, não se pode dizer, que esta pitoresca data é de tão 'mal agouro' assim, existem pessoas que até gostam de voltar a rotina escolar. Poucas, é claro.

Mais um ano se inicia, e com ele as promessas também, separei umas clássicas, que eu mesmo pronuncio e escuto por aí:

- Esse ano, prometo estudar.
- Nada de bagunças, estou amadurecido.
- Nada de festas, ano de vestibular é puro estudo, do começo ao fim.
- Neste trimestre, meu nome estará no mural de melhores notas.

Contudo, depois do 3° mês na rotina escolar, muitas dessas 'promessas' ficam pelo caminho, e como todo discurso politico que se preze, a maioria das metas e barreiras a serem vencidas são simplesmente, apagadas, esquecidas.

Ao andar pela escola, três tipos de rostos são claramente identificados ..
Novatos: Estudantes recentes, recém chegados. Tudo é motivo para 'bocas abertas, e gargalhadas '

Bagaços: Alunos já de casa, que possuem ainda alguma expectativa com relação a novidades, e muito animados com o NOVO ano.

Veteranos: Chegamos em um ponto crítico, são sempre os mais velhos, mais experientes, maduros, e legais é claro (haha). Já viram de tudo um pouco, sabem todas as táticas para furar a fila na hora do recreio, roubar balas na sala dos professores e tapiar a coordenadora.

3 grupos indiscritivelmente diferentes, e juntos, numa mesma entidade de ensino médio.

E que comecem as lutas, digo ... AULAS!

Dos sonhos de verão, o calor que mais me falta é o teu,

Dos agasalhos do inverno, os que mais faltam são os abraços seus,

Dos perfumes da primavera, o que me mais me falta é o cheiro seu,

Das frutas do outono, o gosto que mais me falta é o do beijo seu.

⁠Num dia de verão, com o sol a brilhar, à beira da lagoa juntos aproveitar.
No calor intenso, o amor floresceu, entre risos, suspiros e o azul do céu, a paixão aconteceu.

⁠E nessa estrada o necessario é uma sombra para chegar e se encostar, e verao longe o brilho do sol voltar.

⁠Quem é Ela?
Tem o abraço quente como o verão,
Para aquecer os corações em dias de inverno!
Ela veste as cores da primavera,
E seu sorriso, faz cair as folhas da inveja como no outono!⁠

⁠Nas linhas incertas da vida eu voo como pássaro durante o verão, procurando lugar seguro para saciar minha sede. Se encontrar abrigo, ali me alojarei. Construirei meu castelo com galhos e folhas retiradas do chão, onde das árvores caem, no outono. No inverno fugirei do frio e na primavera voarei livre outra vez.

⁠Privacidade é coisa do passado. Eu sei tudo o que aconteceu neste verão.

⁠Em uma noite quente de verão, olhando a lua cheguei a uma conclusão; tudo aquilo que eu achava que tinha, na verdade nunca as tive . Ja vivi uma grande paixão e achei que morreria por ela não precisei morrer, ela morreu primeiro. Foi quando algo clareou em minha frente, uma voz doce por mim conhecida falou-me assim : Sou o fenomeno que anda dia e noite, sou o anjo que te proteje quando vocé dormi, sou o ser que vive em sua memoria. Saiba que morte é apenas a transição para outra dimensão, onde a alma toma a forma de luz. Minha morada agora é no infinito, sou vizinha da lua. Boa noite.

⁠tempestade

Uma chuva de verão
no princípio do inverno
E a sã superstição
diz que vaga no Eterno

um espírito pagão
implorando por perdão
na entrada do inferno...

O outono chegou, passou o verão e a primavera ainda está em mim.

cerrado sol de verão

Ardente ao ser feito no verão
Fumegante mago bailarino
Astro rei, que é imensidão
Que floresce no céu a pino
Sol, mais que uma canção...
É poeta, poesia, no céu divino.

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2018
Brasília, DF.

REI VERÃO

O teu mandar verão!... Está cheio
Cheio de suor e alta temperatura
Como arde o sol na sua quentura
Que calor estroina e sem receio...

Como brilha o dia sem algum freio
Sob o reflexo do ardor, árida figura
De pé, no cerrado, flagra em fartura
Como um cálido fumoso no enseio

Que abrasador fogo no céu ardente
Morre o desejo, outro almejo roga
Em febre, teima o chão recendente

Reino de suspiros!... incandescente
Reino esbraseante! de picante toga
Sossega este calor, vil e indecente!...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
02 de janeiro de 2019
Cerrado goiano

"O verão me abandona todos os anos, mas nem por isto deixo de esperá-lo de braços abertos"

⁠Poderão me ver nas minhas dificuldades, sofrer e desgastado
Mas jamais me verão retroceder, desistir como um fracassado;

"As árvores meditam no
Inverno.
Graças a isto florescem na
Primavera
Dão sombra no
Verão e
se desnudam no vento do
Outono.

Amamos as flores,
mas arrancamos.

Amamos as árvores,
mas cortamos.

E ainda não entendemos o
medo que algumas pessoas
sentem quando escutam:
Eu te amo " ❤

⁠Vida é ciclo.
Cair, levantar, recomeçar...
cair, levantar, recomeçar... verão, outono, inverno, primavera, verão...
É esta a beleza da vida!