Vento
DISCIPLINA
Vida ensina
Sem pantumima
No vento a crina
Lapida a mina
Busca Divina
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Obra-Prima
Lá Sublima
Disciplina
De repente um vento muito estranho desmonta o castelo de areia, provoca uma avalanche de tristeza e muda a paisagem do local. Isso é a tal falsidade disfarçada de amor e amizade.
O forte vento que move as ondas do pensamento revira o barco da segurança o rebuscando sempre, querendo ver o que pode destruir.
O tempo não para
O tempo passa quase que imperceptível,
Tudo muda assim como a posição dos ventos,
Os amores já não são mais os mesmos,
As prioridades mudam e a inocência vai embora.
O que fazer para continuar criança?
Eu sei, nada, a vida não deixa.
Os problemas se acumulam e a saudade bate forte,
O tempo passa e ficamos cada vez mais sozinho...
Trocamos constantemente de trabalho,
Mudamos de casa, casamos e os filhos vem.
O tempo não para, passa na velocidade da luz
Estamos envelhecendo...
Os amigos espalhados por aí,
Alguns para nunca mais.
Só restaram as fotos amareladas
Ou as histórias contadas.
A vida é assim, deve-se vencer todos os dias.
Matar um leão de cada vez.
Sabemos que ninguém sairá vivo dessa história,
Mas enquanto vivo desistir jamais, até a vitória final.
Você já ouviu o vento falar? O tom de sua voz identifica a sua intensidade. Quando está calmo é só uma brisa a passar; No furacão! Demonstra furioso estar. Quando forte! Em pouco tempo se acalma, demonstrando alegria ao cantar. Alegria essa, que logo passa. Assim somos nós: Às vezes calmos como a brisa, noutras vezes chateados e furiosos, mas normalmente cantamos de alegria. Eu vejo semelhança dos nossos temperamentos com a natureza, e assim como ela, equilibrá-los é fundamental para termos a certeza de que venceremos todos os nossos obstáculos nesta vida.
O vendaval
Um vento muito estranho desmontava o castelo de areia... provocava uma avalanche de tristeza... e mudava constantemente a paisagem do local...!
Apagava as pegadas do caminhante, que em vão buscava uma saída para os seus problemas... vivendo assim, ele não tinha mais memória do tempo e o futuro que estava por vir não lhe interessava muito... nem se quer pensava em desgastar a mente imaginando...!
Quantas vezes nos sentimos assim, sem saída... não sabendo para que lado olhar em busca de ajuda... o vendaval apaga o passado e esconde a visão de futuro...!
O forte vento move as ondas do pensamento, revira o barco da segurança, o rebuscando sempre, querendo ver o que pode destruir...!
Os tesouros acumulados pelo tempo em nossas memórias correm sérios riscos de se perderem... e assim nos transformamos em mortos vivos, sem nada plausível...!
Mudar enquanto há tempo é preciso... fazer silêncio, tornou-se importante para ouvir a voz da razão, e assim saber que direção deve-se seguir...!
Devemos buscar esquecer as tormentas que tentam levar os nossos pensamentos e ações a uma condição de inconsequência... devemos ignorar as condições do tempo, sabendo que logo virá aquela brisa maravilhosa...!
Ao sentir a leveza do vento em calmaria, o tempo mostrará que a tempestade passou, a noite já se foi... os raios solares junto a brisa gostosa da manhã seguinte mostrará que não estamos à sós. Há alguém muito especial cuidando de cada um de nós...!
Conheça o amor para não renunciá-lo... busque sabedoria para crescer na vida... o impossível é possível a quem crê...!
Seja tudo o que você não foi, num tempo que não era para ser.
Palavras ao vento
Cada vez que sonho os meus olhos enchem d'água,
Os meus pensamentos vão de encontro às provações.
Busco alimentar a minha alma já ferida,
Pelas coisas que a vida me tem apresentado...
Conduzo-me as estrelas numa viagem quase louca,
Entre os meus devaneios e meus momentos utópicos.
Tento desvendar a real situação do enlace,
Da alma e do corpo numa só dimensão...
O guardião dos meus sonhos alados,
Não desgruda de mim nem por um segundo.
Esse pensar otimista me leva a loucura,
Mas na prática nada acaba existindo...
Cada um dos meus segredos é destruído em forma de desabafo.
Desvendo um sonho real, mas nem sempre alcançável.
Sonhos possíveis para aqueles que acreditam no destino,
Quanto a mim! Já não acredito mais em nada do que me dizem...
Creio que a felicidade, mesmo que contestada ainda existe.
Quanto aos sonhos, são meras fantasias tolas.
O positivismo tem me deixado muito louco,
Invencionice de homens gananciosos para enganar os bobos...
Quando eles falam dos meus talentos, eu começo a ficar desconfiado...
São ilusões planejadas ao frio pensamento de interesse,
Para arrancar tudo o que eu vier a deixar que me levem.
Eles são os ditos realizadores dos sonhos alheios...
Eu sei que quando o talento é gerado pelos sonhos,
É sinal que Deus o abençoou pela esperança apresentada,
E as verdades fortalecem os sonhos que em nós se alimentam,
Mas os sonhos de nossas vidas, não podem ser somente palavras ao vento.
Noite fria
Ao cair da noite começa a serenar
O vento frio provoca arrepios
A lua se apresenta para encantar
E as luzes das cidades se acendem
No escuro os casais se aproximam
Noites frias mas quentes na emoção
Os olhares apaixonados se encontram
Começam a se acelerar os corações
A memória traz a tona o meu passado
Carícias sentidas nas noites de inverno
O côncavo e convexo nos momentos ternos
Saudade que morre a cada novo encontro
Ao cair da noite sinto o orvalho
A fome incomoda por volta das seis
Vontade de chegar em casa já cansado
Momento vespertino com bela solidez
Já na madrugada me assanho todo
Como a dança da garça me apresento
A longa noite fica bem aquecida
Em nossos movimentos serenos
Vento frio
Se não fosse o ventinho frio
Diria ser você que me arrepiava
Tarde maravilhosa de calafrio
Igual aos dias em que me amava
Bateu em mim a gota fria da chuva
Olhei e vi todo alvoroçado o rio
Se não fosse o ventinho frio
Diria ser você que me arrepiava
Senti falta de cada centímetro
De sua linda mão que me afagava
E o calor poderoso no corpo hidro
Nesse momento senti a sua falta
Se não fosse o ventinho frio
Ouça essa voz
Você já ouviu o vento falar?
O tom de sua voz identifica a sua intensidade.
Quando está calmo é só uma brisa a passar;
No furacão! Demonstra furioso estar...
Quando forte! Em pouco tempo se acalma,
Demonstrando uma alegria ao cantar...
Alegria essa, que logo passa.
Assim somos nós;
Às vezes calmos como a brisa...
Em outras vezes chateados e furiosos...
Mas, normalmente cantamos de alegria...
Da mesma forma que eu vejo a natureza,
Acredito que temos os nossos temperamentos.
Mas equilibrá-los é fundamental,
Para termos a certeza de que venceremos,
Todos os nossos obstáculos na vida.
Choro do gato
Ouvi um choro que parecia de criança,
Naquele momento corria um vento suave.
Temi pela saúde daquela pequena vida,
Ao me aproximar, me vi com um gato preto.
O gato escondido de olhos acesos na mata,
Assustou-me e assustado também ficou...
Pálida alma sozinha em noite enluarada,
Era eu que não sabia mais pensar em nada!
Momentos de suspense na névoa da noite,
Avançava num sentimento de solidão somente!
Como se alguém soletrasse a palavra corre,
Foi o que eu fiz, não ouve outro jeito!
Mas o gato foi mais rápido do que eu,
Saiu em disparada em meio ao matagal.
Que disputa entre dois seres tão diferente,
No final da rua estávamos exaustos!
Hoje ao contar essa minha estripulia,
Arranco os sorrisos até das velhas tias.
Mas jamais esquecerei aquele gato,
Bichano inocente que só queria o mato!
50 passos até a água
O horizonte cinza
A areia quente, não afeta
O vento forte, desequilibra
As ondas lambem os pés
Os joelhos, coxas e abdômen
Cada passo, uma viagem, vertigem
A profundidade me deseja
E a venero
Sob a superfície, caminho
Bolhas saem da boca
O pulmão se enche d'água
Os olhos, lacrimejam
E nada se vê
Nada se sente
E a profundidade me deseja
O breu, se torna luz
O abissal cria seu próprio sol
E nele, acredita
Apenas é
Entre Palavras e Atitudes
No balé sutil das palavras, Promessas doces ao vento. Mas são as atitudes, a âncora, Que revelam o verdadeiro intento.
Palavras sussurram desejos, Seduzem com sua canção. Porém, é no agir sereno, Que se encontra a verdadeira razão.
No gesto simples e diário, Desenha-se a essência oculta. Quem observa com olhar sábio, Vê a verdade que não se indulta.
Assim, navegamos a vida, Entre discursos e ações. Descobrindo a beleza pura, Nas mais sinceras intenções.
Fechei os olhos, senti o vento, leve como brisa, sereno momento. Desapeguei das bagagens, somente o essencial, mãos abanando.
Caminho leve, coração aberto, no peito a esperança, amor por perto. O que é supérfluo, deixei para trás, no vento encontrei minha própria paz.
E só carrego comigo a bondade, compasso da alma, eterna verdade.
Meus sentidos super aflorados: Sinto no ar, trazido pelo vento, O perfume da lavanda, um alento, Vejo, mesmo sem ver, suas cores, Do tom mais lindo que a natureza oferece flores.
Olho para o céu, nuvens a desenhar, Como uma criança, o papel a rabiscar. Nuvens como algodão, em minha visão, Sinto o gosto do doce, pura emoção.
Aos outros parece esquisito, Mas são meus sentidos, tão aflitos, A encantar a realidade desse mundo, Que agora, sem muito sentido, é profundo.
Eu posso ver o que ninguém viu, Sentir o que ninguém percebeu, Eu posso ir onde ninguém vai, E fazer tudo isso e muito mais.
Ela caminhava pelo campo de flores silvestres, onde o vento dançava suavemente entre as pétalas, cada uma aceitando o movimento com graça. Seus pés descalços tocavam a terra macia, absorvendo a energia da natureza. No horizonte, o sol se deitava preguiçosamente, pintando o céu de cores quentes e vibrantes.
Em seu coração, havia uma serenidade rara, uma compreensão profunda de que a verdadeira felicidade não se encontrava em buscar incessantemente o que não tinha, mas em abraçar o que já estava presente. A cada passo, sentia-se mais leve, mais conectada ao momento. Não havia preocupações sobre o que não veio, apenas gratidão pelo que estava ali, ao alcance de suas mãos e de seu coração.
Ela parou um instante e olhou para o céu, sentindo a brisa fresca em seu rosto. Sorriu, compreendendo que viver uma vida bela e feliz era como aquele campo de flores: aceitar o que vier com o coração aberto, e deixar ir o que não vier, sem mágoa. A beleza da vida estava justamente nessa aceitação, nessa dança harmoniosa com o universo.
E assim, enquanto o dia se transformava em noite, ela se sentia completa. Sabia que a chave para uma existência plena estava em viver cada instante com presença e amor, aceitando com leveza tudo o que o destino trouxesse.
Nas chamas que dançam, purifico a alma, Folhas ao vento, trazendo a calma. Todo mal intencionado, afasto com fervor, Que o fogo transmute, afastando a dor.
À terra entrego minhas dores e aflições, Sementes de esperança, plantadas em milhões. Que o ar leve embora o que já não serve mais, Transforme em aprendizado, ventos de paz.
Nas águas que correm, encontro a renovação, Cada gota a lavar, trazendo regeneração. E que o espírito renasça, com brilho e vigor, Unindo os elementos, em um ciclo de amor.
O amor comum dança em sombras, Sussurra promessas ao sabor do vento. Busca em troca o reflexo de si, Na frágil taça do desejo, se contenta.
Mas o amor divino, eterno em essência, É chama que não se apaga nem vacila. Transborda em dádiva, sem pedir retorno, Imutável farol nas tormentas da vida.
Na vastidão do seu abraço sereno, Não há limites, nem condição. É o céu que acolhe todos os caminhos, A pura melodia de uma eterna canção.
O Preço da Liberdade
Ela chegou como o vento que despenteia os cabelos e desarma certezas. Trouxe consigo o perfume do desconhecido e o peso da ausência. No instante em que a liberdade tocou minha pele, compreendi que não era um presente, mas uma travessia.
A liberdade pediu-me tudo, meus medos, meus desejos, minha história. Com mãos delicadas, ela despiu minha identidade, arrancando cada fio de apego que me vestia. No espelho, vi uma estranha, alguém sem nome, sem passado, apenas um sopro vagando entre o céu e a terra.
E no vazio, a verdade sussurrou: somente aquele que se desfaz de si encontra o infinito. A liberdade, tão gratuita, exigia o preço da entrega absoluta. O amor e a saudade, antes refúgios, tornaram-se rastros de um tempo que já não me pertencia.
Mas então, ao perder tudo, ganhei o universo. Tornei-me o pássaro sem gaiola, o mar sem margens, a chama que arde sem se consumir. A liberdade não me deu novas amarras; apenas me ensinou que nunca precisei delas.
E assim, sem nome e sem destino, dancei com o vento e abracei o vazio como quem reencontra o lar.
Metades Eternas: O Amor que Resiste ao Tempo
Eram juras ao vento, promessas sem chão, dois corações que, embora ardentes, se perderam na ilusão. Amores que nascem sem raízes desfolham-se na estação.
Criaram castelos sobre as ondas, beijos ardentes que se desfizeram, e no fim, nem mesmo lembranças restaram no que um dia foram.
Mas há amores forjados no fogo, metades que se encontram sem erro, como estrelas que nunca se apagam, dançando sob o mesmo enredo.
Pois o amor que desafia o tempo não se rompe, não cede, não mente. É raiz profunda na alma e no peito, e quando tudo se vai, ele ainda é para sempre.
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