Vento
Quando teu coração me chama,
Me clama,
Por entre o vento te ouço.
Me movo
Em direção a ti.
A ti
Que de tanta distância
Já morreste mil vezes por dentro,
E por tanto desejo
Já retornaste a vida mil e uma vez.
Ah, o vento!
Poucos sentem a pureza do seu tocar
Em dias de sol alivia o mormaço
Esfria os dias mais frios e liberta tudo o que toca
Quando permito-me sentir seu esplendor, sinto que posso conquistar o mundo
Meus sonhos tornam-se maiores e mais possíveis que nunca
Ah, o vento!
Tão sutil, és puro e libertador!
São os pingos de chuva no meio do asfalto
São os carros estacionados
É a chuva que cai
É o vento que balança as árvores
São as luzes acesas dos postes
É o carro que passa
É a TV acesa do vizinho
É a luz ligada no prédio ao lado
Sou eu observando
É a vida em movimento
DESGASTA
Tanto tempo, tanto tempo...
Papa terra, papa vento,
papa a papa da mamadeira
taca e ataca no jumento
atracando a vida inteira
celibato, papa, convento.
Vou na papa da papada
papando com colherada
as águas batem na proa
engaja,canja gente boa
brisa induze a garoa
e asas, voam por nada.
Tanto tempo, quanto tempo!
passa rispes sentimentos
será a chave da vida!?
Ou enfeite de momento...
Quem sabe, tudo desgasta?
ou se acaba, ou se arrasta
na face do senhor tempo.
Antonio montes
Amor um forte sentimento, como o vento se espalha pelo ar, o amor à primeira vista ou desde a barriga de quem sabe amar, amor correspondido até o amor proibido que sentimento lindo é amar.
Meados do tempo
Lagrimas de chuva
Corriqueiro vento
Noturno o medo
Como espelho tem falas
Meia Noite ventania
Sobre algoz terror...
Passado o momento
Trêmulo as dores garganta seca...
Sono que se encontra dormindo...
Parece ser último no ar da madrugada.
Ambiguidade de tais formas surgem
Essas almas que argumenta atroz flagelo.
Em gritos se dissolve com amanhecer.
São bem mais o que aparece ser.
Entretanto o bocejo parece mais um dia longo.
(III)
viajando nas asas do vento Norte
visitarei o país das alturas e o das profundezas
procurando o que não existe
o impossível e o imaterial
jamais voltarei
nenhuma pegada na areia assinalará os meus passos
e não esperem na volta do correio um postal
pois vou desaprender a arte de escrever
e só falarei línguas estranhas
O seu cabelo é tão chato quanto você, grande, belo, e irritante quando bate aquele vento e te deixa toda desconjuntada é vero, essa é a melhor expressão, e de todas as pessoas que eu já me interessei, você sem dúvidas é a mais irritante e a que eu moveria qualquer coisa, o mundo seria pouco.
Meu Cavaleiro azul
Com o vento da tua capa
Mescla os tons de azul e verde,
Com teu cavalo veloz
Mistura às sombras,
O perfume das flores
Desconstrói o fim de tarde,
Como se fragmenta
Um antigo papel de parede...
E assim, com pinceladas em movimentos
Espalha as tintas que tingem à noite,
E, com tua capa azul envolve-me
Abraça-me, dispersando
As lágrimas de saudade,
Que cintilam em cada palavra,
E na emoção de cada verso
Ah, meu Cavaleiro azul...
***
Poema inspirado na tela: "O Cavaleiro Azul" (em alemão: "Der Blaue Reiter") é uma pintura do artista russo Wassily Kandinsky em 1903.
Se curtir
Posso andar nas areias da praia, sentir o vento em meu rosto e apreciar as ondas do mar. Posso fazer tantas coisas, mas para isso, eu preciso me dar um tempo.
É preciso ter um tempo para gente. Um tempo não só para curtir a família, mas um tempo para se curtir.
A vida é curta e ao mesmo tempo longa. Podemos não viver o amanhã, então, se dê um tempo e vá se curtir.
Lenilson Xavier (lexgrafia 14/01/2017)
O que o vento não levou
Restou más lembranças,
de um passado que não era meu.
E toda vez que eu me deito,
lembro-me dos olhos teu!
E por mais que dói em mim,
ainda desejo o seu bem...
Nada disso teria mesmo acontecido
Se eu não tivesse ido além.
O vento não levou as lágrimas...
que um dia me traumatizaram.
E mesmo a perturbação,
das outras que hoje restaram.
Folhas Secas
E são as folhas secas de inverno
Que o vento traz e leva embora
Tão breve, chega e vai
Parece não ter razão pra ficar
Ilumina dias escuros, reacende esperanças, termina antes de começar.
Doce e ingrata folha seca, ja devia imaginar
Por ser folha seca, não tinha como durar...
O vento que sopra esqueceu de parar
Sentiu bem forte e não sentiu o ar
Há quem diga que passa
Há quem passe que diga
Que estou aqui na brisa
Esperando o sentir
Sentindo o momento
Em que breve estarei ai
Sentado ao seu lado
Criando e soprando
A arte do encanto
No canto do vento.
Agora vou sair por aquela porta, sentir o sol.
Caminhar na praia, enfrentar o vento.
Voltar pra casa à noite, sob as estrelas.
Conversar com a lua.
Sorrir pra vida.
Eu vou...
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