Vento

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Armas não podem corta-lo, o fogo não pode queima-lo, a água não pode molha-lo, o vento jamais o levará para longe...Ele é eterno e permeia todas as coisas. Sutil, intenso, denso e sempre o mesmo.

Amores separados são histórias que nunca se apagam no livro da vida, e, sem que se queira, o vento se encarrega de abrir essa página e acordar os personagens esquecidos no livro que ficou lacrado desapercebidamente no tempo e no espaço.

Acredito que o grande vilão seja o vento , porque se tudo que nos resta é o pó ele ainda vem e nos assopra ...

A MÃO DE DEUS está no som do vento e das águas, na forma das montanhas, nas cores da natureza, no perfume das flores, na biodiversidade. A harmonia da vida é ESPETÁCULO GRATUITO a quem se dispõe a apreciar.

Homem ao mar!
Que importa! O navio não pára. O vento é suave, e o navio tem rumo a seguir. Portanto, avante.
O homem que caiu ao mar desaparece, torna a aparecer, mergulha, sobe a superfície; grita; ninguém o ouve. O navio, estremecendo com a violência do furacão, vai todo entregue à manobra; os marinheiros e passageiros nem mesmo vêem o homem submergido; a mísera cabeça do infeliz é apenas um ponto na enormidade das vagas.
São desesperados os gritos que o desgraçado solta das profundezas. Que espectro aquela vela que se afasta! Comtempla-a, vê-a convés com os companheiros; pouco ainda antes, vivia. Que teria, pois acontecido? Escorregara, caiu; acabou-se.
Debate-se nas águas monstruosas; debaixo dos pés tudo lhe foge e se desloca. As ondas revoltadas e retalhadas pelo vento rodeiam-no, medonhas, os rolos do abismo arrebatam-no, a plebe das vagas cospe-lhe às faces, e confusas aberturas quase o devoram; cada vez que afunda entrevê precípicios tenebrosos; sente presos os pés por desconhecidas e horrendas vegetações; as ondas arremessam-se umas contra as outras, bebe a amargura, o oceano convarde empenha-se em afogá-lo, a imensidade diverte-se com a sua agonia.
O homem mesmo assim, luta.
Diligencia defende-se, intenta suster-se, emprega todos os esforços, consegue nadar. Ele, força perecível, de repente, exausto, combate a força que é inesgotável.
Onde está o navio? Muito longe. Mal se avista nas lívidas sombras do horizonte.
O mar é inexorável noite social, onde a penalidade lança os condenados. O mar é a miséria imensurável.
A alma, em tal báratro, pode tornar-se cadáver. Quem a ressucitará?"

Victor Hugo
Os Miseráveis

O sol brilha, o céu está muito azul, sopra um vento magnífico e eu anseio tanto - anseio tanto - por tudo... Tenho saudades de conversar, de liberdade, de amigos, de estar sozinha. Tenho tanta saudade... de chorar!

AGRESTE AZUL E ALARANJADO

Paz de espírito e clima de Agreste
Com vento bom de fazenda
Num alpendre celeste
E uma rede de renda.

Passarinho assobiando
Junto com o sol de fim de tarde
E o vento perambulando
Desprovido de vaidade.

E o vento... O vento do Agreste é afetivo
Como carinho de avô
Aquele carinho sem motivo
Ou melhor, o único motivo é o amor.

E o cheiro de mato verde
Correndo solto na campina
Aprisionado pelo vento
E pelo perfume... Da morena-menina.

E um gosto alegre de milho verde
Assado e cozinhado
E mesmo sendo do céu
O sabor é um pecado.

E o som da poesia
Musicada com a alegria
Do xote e do baião
Do forró e do xaxado.

E o céu... O céu do Agreste
Cenário azul e alaranjado
Onde a tarde beija a noite
E o sol dorme enluarado.

Eita!... Que saudade do Agreste
Do Agreste que vive em mim
E esse... Esse nunca terá fim!...

Fecho meus olhos,
me sinto um pássaro
na beira de um penhasco
Liberdade de voar
O vento bate no rosto
Apenas um pássaro
sentindo a leveza do corpo
Plainando
Um medo invade
a chuva molha,
misturando-se as lágrimas
que teimam em rolar
Apenas um pássaro
Sem pousa
Sonhando
Lutando com a saudade
mostrando que há
alguém em algum lugar

Hoje de manhã, atravessando o mar vou me perder, vou me encontrar; a cada vento que soprar.

''Sinceramente, o mundo precisa de atitudes. Porque só palavras, na maioria das vezes o vento leva.''

Cada um leva dentro um poeta adormecido. Feito o vento que desarruma as folhas secas, vamos soprar para que ele possa ser redemoinho...

Nem o fogo nem o vento, o nascimento ou a morte, pode apagar nossas boas ações.
Não há nada mais terrível do que o hábito da dúvida. Dúvida separa as pessoas. É um veneno que desintegra amizades e rompe relações agradáveis. É um espinho que irrita e dói, é uma espada que mata.
Milhares de velas podem ser acesas a partir de uma única vela e a vida da vela não será encurtada. Felicidade nunca diminui ao ser compartilhada.

Em algum momento de nossa vida... temos que agir igual a atriz do filme (O vento levou) Scarlat Ohara.

" Vou pensar nisso somente amanhã".

Ainda que o frio te queime, ainda que o medo te morda, ainda que o sol se ponha e se cale o vento... Não te rendas.

Desconhecido

Nota: Trecho do poema "Não te rendas", que costuma ser erroneamente atribuído ao poeta uruguaio Mario Benedetti. O poema não se encontra em nenhuma de suas obras.

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Calmaria

Tempo ameno
Sem palavras ao vento
Sem vento, ao menos
Mas com uma gritante tentação
Que silencia feito trovão
De desejo de você
De vontade de te ver
De solidão...

Como o tempo passa
Me lembro das lindas palavras ao vento
De seu lindo sorriso
Das suas doces palavras
Como eu queria estar ao teu lado
Receber teu abraço
Tua energia ainda está presente
Algum dia a gente vai se encontrar
E quando chegar esse dia, nunca mais vamos nos separar...

O que o vento leva cerca o tempo.

Não sei como começar a dizer isso, e não tem outra maneira que não vá direto ao assunto, tenho lembrado das coisas que ficaram longe de mim, me sinto à deriva em meio a pensamentos, e por mais que eu nade, não posso ir contra a maré que me carrega.
É a ação do tempo sendo implacável em sua sentença, não espera por meus planos, de repente, os sonhos que alimentei se despedaçam ao vento, ele muda o destino perfeito que eu construí pra mim.
Se eu voltar,...Quando eu voltar, dos meus devaneios, quero encontrar tudo e todos, sinto tanta saudade das coisas que marcaram em mim, sinto falta das coisas boas que de alguma forma ajudei a construir. Coisas que não terei de novo e só a lembrança com algumas emoções talvez me virão. Apenas lembranças.
As coisas boas que deixei nos corações que toquei, fico como um passageiro da agonia quando em momentos de plena introspecção, só a emoção do que está guardado é o que terei do que passou.
Essa saudade que tenho e é boa me faz parar tudo, fico aqui me olhando, sentado nessa cadeira de balanço, na garagem de minha casa, querendo lembrar mais, mas as lembranças foram tiradas de mim. Eu tenho o agora pra ver, as folhas que balançam ao vento na praça enfrente minha casa. Eu tenho minhas cachorras, que ao escutar que estou na garagem, choram e latem como pedindo para eu conversar com elas e aliviar meu sofrimento. Eu tenho tudo isso agora, ainda assim tenho saudades e lembranças das coisas boas do que passou.
Talvez vocês não me entendam, então vou contar uma coisa:
Deus me privilegiou com o dom de poder apagar algumas coisas da memória, mas me castiga quando me tira o poder de escolher o que será esquecido.
Algumas pessoas talvez saibam mais sobre momentos comigo do que eu possa me lembrar. Essa dúvida sempre carrego comigo e dela não posso esquecer.
Vou dormir toda noite com medo de acordar sem saber quem são vocês, isso maximiza minha insônia, demoro dormir pra não perder o controle, as dores que sinto são cruéis e avassaladoras.
Eu não posso gostar de alguém a ponto de ser irresponsável, pois existe a possibilidade real de não compartilhar depois esse sentimento. Tenho receio de só aparecer em poucas fotos que tenho ao lado de quem amei, amo e amarei.
As vezes finjo que estou bem, ou que vou ficar bem. Tenho os olhos de todos em mim e assim mesmo pretendo ir embora, embora de mim, da minha conciencia. Não sei pra onde mas qualquer lugar no meu intimo onde não importa quem eu seja, e ninguém se importe comigo. Acho que só assim encontrarei um pouco de paz aqui dentro em saber que não vou e não serei machucado ou machucar.

Fico escrevendo, odiando dividir quem eu sou das coisas que faço.

Sempre procurei entender e ajudar os problemas das pessoas, de uma maneira estranha, reconheço, mas é que tenho os meus próprios também para resolver e apenas eu à resolver.
Sou assim, sempre protetor, mas as pessoas esquecem que também quero ser protegido.

É como se eu tivesse um lastro na horizontal onde mantenho as pessoas distantes de mim. Acho que pode ser por medo de me machucar de me ferir de não ter meu coração cortado como muitas vezes foi.
Sei que muitos não merecem essa atitude minha, mas o que posso fazer?
Até minha mãe me repudiou e meus irmão tem inveja do meu sucesso, no qual me custou muitas noites de sonos e desgastes físicos e mentais que hoje me afetam, como se a falta do deles fosse eu o culpado.

Amanhã vou começar de novo meu dia, e só eu serei testemunha das minhas memórias.
Será como entrar em uma igreja sem ninguém, e poder ouvir a própria respiração. A sensação de ser visto por alguém e não ver ninguém. A incômoda sensação de não achar um lugar pra sentar em meio a tantos bancos vazios.

É quando resistes que conhece o que te move. E, para a folha entregue ao vento, deixa de haver vento, da mesma maneira que para a pedra liberta deixa de haver peso.

"Serenamente cruzo as mãos e espero,não me importa o mar nem a maré, o vento nem a tempestade,não me insurjo contra o tempo,nem contra o tempo nem contra o destino, pois o que é meu, as minhas mãos virá"

Não sou orquídea ao vento. Sou rosa carmim e comum. Necessito de jardineiro fiel, que sinta minha "raridade" e beleza no perfume e espinhos.