Vento
As Aroeiras cantam doces
para mim junto com o vento,
Meu bonito envolvimento,
te espero sem contar o tempo,
O teu amor fundou em mim
Pátria, poesia e enredamento.
Somos,
Como água fervente que evapora.
Como gelo que derrete, como um vento, um momento.
Somos o agora.
DINHEIRO E COMPAIXÃO
Dinheiro na mão pode ser vento forte
Venha de onde vier, seja sul, ou norte
Se obter tem ser bom administrador
Precisa ser realista, não devaneador
Sermos ciente, que tudo aqui vai ficar
Viemos sem nada e nada vamos levar
De tudo o que possuir, vital é agradecer
Enquanto Deus, permitir nos aqui viver
Muitos tem demais; gasta na vaidade
Sem compaixão, um coração sem bondade
Para ajudar o outro que está a padecer
De dinheiro todos precisamos para sobreviver
Mas não deixemos por ele ser escravo
Correndo risco de por dinheiro morrer
Direitos Autorais Reservados sob a Lei - 9.610/98
O Camboatá-Vermelho dança
um bonito baile com o vento,
Não consigo mais tirar você
do meu coração e do pensamento,
És a poesia d'alma e do sentimento.
ALMA CAMPEIRA
Na pampa, onde o vento sopra a favor,
Um menino cresceu na lida campeira.
Entre cavalos, peões e o sol a brilhar,
Seu coração se fez laço com a terra inteira.
Montado no alazão, galopava sem parar,
Ouvindo os segredos sussurrados pelo vento.
Aprendeu o valor do trabalho e do bem-querer,
No campo, encontrou seu verdadeiro sustento.
Mas o tempo passou e a vida o chamou,
Para a cidade grande, com seus estudos a seguir.
A faculdade o esperava, com sonhos a desvendar,
Mas no peito, a saudade do campo era a insistir.
Formado, voltou com orgulho à sua raiz,
Pois seu coração sempre foi campeiro.
Na lida, encontrou a paz e a felicidade,
Onde a natureza é seu eterno parceiro.
Hoje, o menino é homem, um gaúcho de valor,
Com a alma marcada pelos campos a perder de vista.
Na lida campeira encontrou seu propósito,
E vive a essência de um verdadeiro tradicionalista.
No compasso do galope, renasce a tradição,
E o menino, agora homem, honra sua herança.
Com orgulho, ele perpetua a cultura gaúcha,
Na lida campeira, onde a alma encontra a bonança.
Assim, o menino que cresceu na lida campeira,
Cresce e faz faculdade na capital, mas não se esquece.
Seu coração é fiel ao campo, à sua querência,
Pois a vida na terra é o que verdadeiramente lhe aquece.
"As estrelas sussurram seus segredos ao vento, que os espalha pela noite, criando uma sinfonia celestial de mistério e encanto".
SINFONIA DO VENTO
Quando passa nas árvores
Parece uma melodia
As folhas gargalhando
No raiar do dia.
Passarinho voa apressado
Com medo do vento levar
Borboleta fecha as asas
Deixa o vento passar.
Coruja olha espantada
Abre o bico devagar
Se o vento já passou
Logo começa a gritar.
Desperta os filhotinhos
No frescor do fim da tarde
Saem para caçar em silêncio
Sem fazer nenhum alarde.
Autoria Irá Rodrigues.
A pessoa diz o que quer, você entende como quiser. Palavras até o vento leva, mas as atitudes essas sim fazem a diferença.
A ilusão é momentânea, tudo é passageiro, mas o verdadeiro é uma jóia preciosa.
Não se desespere!
O coração não está só, ele é criterioso e sabe o quer.
Poesia de Islene Souza
Dançam as flores
da Espinheira-Santa,
Ser como o vento
que tudo balança,
Ser o poema de amor
que te alcança,
Assim se sagra
a bonita esperança.
O verdejante Juvevê
acena como um poema
acariciado pelo vento,
Eu tenho pensado
em nós a todo momento.
UM CANTO AO VENTO
Na fresca sombra de uma árvore,
as horas passam a velocidade do vento,
as folhas poetizam a voz do vento,
a pele se arrepia ao toque do vento.
Na imensidão de um céu azul,
as nuvens flutuam a força do vento,
os pássaros pairam a razão do vento,
a mente viaja ao sopro do vento.
Na vontade que nos move,
a vida segue ao sabor do vento,
os versos surgem ao canto do vento,
e o vento venta, e o vento leva!
Pois na verdade;
Tudo é vida;
Tudo é verso;
Tudo é vento.
Claudio Broliani
Cântico pra Ela
Lírico som... em livre leve vento voou
Seu cântico em prece, que tanto entoou
E em sutil acorde, de paixão ele tocou
E nos ouvidos dela, repouso encontrou.
Sem desistir... a cruel batalha lutou
Vencendo todo o medo... que o castigou
E eis que no caminho com a fé bailou
E seguindo seu destino, alto cantou.
Se fez sublime tal melodia para aquela
Que a muito esperava em sua pureza
O dia de voltar... a encontrar o amor.
Que fugitivo deixou apenas a fria tristeza
Mas hoje se fez chama, que emana calor
Eternizando as notas da serenata pra ela.
Claudio Broliani
As pegadas na areia são para marcar a minha presença, o vento para confirmar a minha essência e a água do mar para lavar a minha alma.
Persistência
Quando o vento é forte e a estrada é dura,
Quando o céu se fecha em cinza e temor,
Há uma chama que nunca se apaga,
Uma força que insiste, vencendo a dor.
Cair não é fim, mas lição silenciosa,
Um passo que ensina a melhor direção.
Cada tropeço é a voz vigorosa
De quem não desiste, apesar da tensão.
Persistir é plantar em terra infértil,
É regar com suor o que ainda não veio,
É confiar que o tempo é hábil
Para moldar o sonho ao nosso anseio.
E quando o mundo diz “não é possível”,
A persistência responde: “Eu vou tentar”.
Pois o impossível, no olhar indomável,
É só o começo de um novo lugar.
Então segue firme, sem medo ou lamento,
Cada passo é um grito de fé e de vida.
Persistir é vencer o próprio momento,
É erguer-se do chão com a alma erguida.
"Ela era o ar da primavera,
por onde passava, refrescava a alma.
Mas, como o vento, ela foi brisa leve,
e, no céu do outono, a brisa argélida,
que traz o frio, o inverno e a impermanência,
passou e foi embora.
Deixou saudades:
saudade do que foi
e do que poderia ter sido.
Mas ela era o vento,
que assoprou em minha direção.
Apesar do pouco tempo,
passa-se igual a um furacão,
deixando marcas, sonhos e imaginação.
Foste tão rápido,
tão rápido como a eternidade.
E assim foi:
foi a amizade que não cabia no amor.
Todavia, deixaste um ponto final
em nossa história.
Queria que fosse eterno,
como a amizade,
mas o destino quis que fosse assim,
tão breve, tão passageiro...
Nossa história:
um poema sem final,
que levo comigo,
em cada verso,
em cada memória,
em cada batida do meu coração."
O Limiar
No limiar, onde o tempo hesita,
o vento não sopra e o silêncio grita,
há um abismo entre o que fui
e o que, talvez, nunca serei.
Ali, os dias se dobram em espelhos,
refletem rostos que nunca usei,
são máscaras deixadas pela alma
no altar daquilo que não ousei.
No limiar, a luz é frágil,
um fio tênue entre o claro e o escuro,
e os passos ecoam no vazio
como perguntas sem futuro.
O que há além? Um nome? Um rosto?
Um eco que devolve a vida ao posto?
Ou apenas o silêncio denso,
onde tudo cessa, até o intento?
No limiar, encontro-me nu,
despojado de sonhos, de medos, de véus.
Sou pó, sou tudo, sou nada,
um grão perdido entre céus.
E quando cruzo, se cruzo,
não levo certezas, mas sinto o pulsar:
um suspiro que rasga o infinito
e deixa o agora se perpetuar.
Eu Sou tua sorte quando o vento sopra forte
Eu Sou o Teu Deus
Quem te guarda e livra os teus
E quem impede agindo Eu
Te chamei e tu és Meu
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