Vento
Navio-esquife
Correm as águas do rio
Corre veloz o navio
Entre as faces do vento
Entre as faces do tempo
Corremos nós.
Ao abraço de que foz
Viajam as águas
Viajamos nós?
Árvores nas margens
Céleres passam
Sob remansos de céu
Onde se apaga o sol.
Eis que longe o porto acende seu colar de luzes:
Grinalda para os mortos
Que no navio-esquife
Ante-somos todos.
Tão solta quanto o vento indica
Voando por onde se quer e vai querer
Ninguém manda na sua vida
Ela criou um jeito novo de viver
Hoje, você é o vento
E eu te amo
Você é invisível, eu sei
Mas escuto a sua voz
Sinto seus cheiros
Um dia mais doce
Outro mais feroz
Você passa
Leva histórias
Você volta
E traz saudade
Você vive em todo canto
Passa pelas menores frestas
Se faz presente a cada segundo
Principalmente aqui dentro de mim
Dentro do meu coração
Abro as cortinas
As janelas
Abro os braços e te abraço...
Você desliza
Você foge
Me despeço
Mando um...
Mando um sopro
Um sopro como um beijo
"A liberdade é extensa ao horizonte
Cortando um rio de lágrimas e fazendo o
vento soprar a vela da esperança
de dias melhores para o amanhã"
Anda pelas ruas vagarosamente e o vento sopra seus cabelos balança seu vestido. É triste é humilde. Tem um gesto tão lindo seus passos tão lento e tão macio. Do olhar tão triste, a poeira não lhe hincomadam de rosto tão limpo..
FALANDO EM REALIDADE
Falando em realidade
Descobri que ando sozinho
Sempre a favor do vento
Chutando as pedras do caminho
Por onde eu vou passando
Deixei meu coração
Chorei me decepcionei
No entanto me magoei
Me feri em cada espinho
das rosas desse mundão
Continuei seguindo
Vivendo meu destino
Lutando sempre sozinho
Com sede de ser campeão
Me tornando feliz
Minha vida é andar por esse país...
Menina das Cordas
Cavalgando de adorno a fantasia,
Tal como humano, a folha ao vento.
Sendo o tempo e a memória que não queria.
Puro nó bebendo da claridade
E da epístola, sendo ombros da excentricidade.
Curador de poucas verdades,
Sobeja pra ti os olhos e os tons das vossas bondades.
Clama os reinos e as tábulas, que flutuam hoje nas águas.
Rio de lágrimas, onde todas sois vós vossas majestades.
Deslumbrada e adornada a fantasia,
Plana, como voa o albatroz, pelas plumas da maresia,
Rumo ao mar e ao horizonte da voz,
Onde o clamor do por do sol,
Mergulha sobre a silhueta, doce mel,
Contornando de oiro os tons da tua pele.
Menina, das curvas e dos meus horizontes!
Se eu me apaixonar sem desdém,
Será pelo radiante azul do teu olhar
E pelo que advém, do teu sonhar!
Flauta de cordas e do acordar, fio de cerol.
Medida de pena, grandeza de mol.
Vossas majestades, perdoa de mim minhas verdades.
De fronte, vejo teus doces cabelos de oiro,
Encobrindo os ombros da excentricidade.
Coroa Elfos e cavaleiros de vossas majestade
Mãe terra, tua vida concebida sem pecado.
Chora rios, chora mares, chora alarvidade
Chora se de novo voltares, a parir humanidade!
Insónia
Na tua ausência, amor,
tem dias que nem um vento se sente. É como se a aragem entrasse pelas ventas do mundo, e no vão entre mim e ele, restasse um vazio. Um nada.
Na insípida madrugada, o desconcertante censo de vazio.
Acordado, fecho os olhos, e dentro de mim vou tateando na escuridão, lembranças que esbarram no peito.
Serenatas longínquas que o vento traz, embalando a insónia, feito ondas de um Atlântico.
Bailado de vida, vai vem de memórias e sentidos.
Na hora em que o mundo adormece, é quando o silêncio grita mais alto na saudade de um tempo que foi e não volta.
Constante, é este condensar o pensar nesta forma estranha de estar.
Vivi no teu peito, e na despedida de um beijo, morri.
Seja livre sabendo até onde vai a sua liberdade!
Seja leve mais não deixe que o vento te leve!
Seja solta, mais não tão solta a tempo de se perder!
TEMPO
Eu
Sou
O
Tempo
Que
Se
Vai
Na
Brisa do vento
Sou
Vaidade
Sou
A
Incógnita
Da
Verdade
Sou
A
Brisa
No
Alento...
Arrastando
O
Tempo
O QUE SERÁ DE MIM?
Tenho saudade dos momentos,
Os que cantavam ao vento,
E mesmo o muito que tento,
Não posso esquecer.
Tenho saudade das risadas,
Conversas engraçadas,
Em que muito se dizia,
Pouco se entendia,
Mas que ninguém falava.
Sabe aqueles momentos,
Com os uivos do vento,
Sob uma noite estrelada,
Em que nada bastava,
Além de viver?
Tenho saudade de tudo,
De cada uma daquelas noites,
Mas não sinto falta de você,
Você foi o único que passou,
Oh, meu querido passado.
Tarde demais ficou para trás...
VENTO
Olho pro nada e
vejo folhas de árvores caindo
O vento passa calmo
A brisa é boa
A vibe é boa
Sabe quando tudo ta calmo
Onde estar tudo vazio
É um paz imensa
Escultando musicas
pra relaxar a alma
Lembrar da infância
Enquanto o vento
bate no rosto
Um vento leve
Onde dá pra relaxar
Na varanda de sua casa
Onde a paz e o amor
prevalece
Oh vento
Fica mais estou adorando
sentir essa vibe
Fica não vá embora.
A lua cheia vem clarear
a inocência desse amor...
O vento anuncia
a chegada da minha flor.
Cheiros do perfume
o aroma de uma rosa incendiou...
Meu coração por ti espera
uma paixão que encantou
meu peito senti um aperto
que meu amor vai chegar
é um sentimento inexplicável
que não a como parar...
Minha rosa já chegou
pulsou forte meu coração,
um brilho lindo nos olhos um amor uma paixão.
Então joguei tudo ao vento.
Poesias, raiva, ressentimentos, dores, alegrias, amores, momentos...
Tudo o que não era meu, o vento levou e deixou somente as coisas boas aqui dentro.
Olhei para o céu e agradeci.
"Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido." Fernando Pessoa .
É sobre esses momentos que venho falar. Momentos súbitos, repentinos, não planejados. Momentos em que vou de encontro a vida e ela em direção a mim. E o encontro acontece. Nada mais precisa de significado ou explicação. A vida me acerta em cheio. Quem olha pode pensar que é apenas uma paisagem, uma brisa, um vento ou um outro evento comum da natureza. Quem dera pudéssemos nos encontrar mais vezes.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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