Venha ver o por-do-Sol e outros Contos

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Nada custa, mas cria muito.
Enriquece os recebedores, sem empobrecer os doadores.
Dura apenas um segundo, mas, muita vez, a memória o
guarda para sempre.
Ninguém é tão rico que possa ir adiante sem ele, e ninguém
é tão pobre que não fique mais rico com seus benefícios.
Traz a felicidade ao lar, alimenta a boa vontade nos negócios
e é a senha dos amigos.
E repouso para o fatigado, incentivo para o desanimado,
alegria para o triste, e o melhor antídoto da Natureza para o
mau humor.
Não pode ser comprado, mendigado, emprestado ou roubado,
pois é alguma coisa que não é artigo de valor para ninguém
senão quando dado naturalmente.
Se no último minuto de confusão das compras de Natal
algum dos nossos vendedores estiver tão cansado que não lhe dê
um sorriso, poderemos nós pedir-lhe para deixar-nos um dos
seus?
Pois ninguém necessita mais de um sorriso do que os que
nada têm para dar!

Inserida por felinto

Que tal deixar tudo fluir,
o tempo seguir,
não poder se apegar,
companhia melhor que a sua não há,
uma noite com você
gostaria estar,
mas a vida se queixa!
Segui meu caminho,
tracei outra rota,
sentido a minha mente,
só escrevo notas,
de como a vida se enrosca,
na batalha para desatar os nós,
consigo ouvir sua voz,
não presente,
somente em minha mente,
maravilhosa onda que eu te conheci,
linda sereia!
Não posso te beijar,
pois sei que irás me afogar.

Inserida por sebaloco

Nós humanos por alguma razão achamos difícil nos desprender do passado,
eu não estou dizendo que não há espaço para lembranças,
o que estou dizendo é que, não se pode viver o hoje no passado
porque se não seu futuro será exatamente igual ao ontem.
Também não se pode viver no futuro porque se não
o hoje apenas passa por você.
O modo de ser verdadeiramente feliz
é se contentar com o presente.

Inserida por lituaniasi

⁠Entre guerras e conflitos
E um povo que vive a chorar
Vem à mente um sentimento
Que poderá nos libertar
O amor liberta
Liberta da dor
Liberta do medo
E do opressor
O amor transforma
Transforma caos em serenidade
Transforma a vida
E a sociedade
Não há dinheiro no mundo
Que vá atender seu clamor
Somente a mais pura essência
O suprassumo do amor
Por isso, enquanto vivo estiver
Nunca ei de me acomodar
Prometo levar o amor
A quem dele precisar
Quem ama e dá amor
Nunca volta a ser como antes
Pois quem é puro, sabe
Que o amor nos faz gigantes.
Autor: Adolino Silveira Junior.

Inserida por OPOETA1

Eu Foi

Sou aquele velho poema, guardas no teu companheiro diário á sete chaves,com mil e uma vez meu nome dentro do teu coração, uma flecha e amo-te,mas, observação com tanta força que não deu prá notar,a tinta da caneta acabar.

Sou o beijo que até hoje sentes e faz suspirar, pois ,outro não te fez o bem que ele te faz,quando tu te recordas.

Sou aquela casa onde uma grande humildade está o nosso grande amor,um castelo pode-se imaginar.

Sou aquela sensação de segurança que te faz falta, os braços que te escondiam do mundo todo,para que nada pudesse te magoar.

Sou a simplicidade dos dedos nos teus cabelos, que faziam teu sono chegar.

Sou aquele perfume que não suportas mais o cheiro,pois em mim tu não cansavas de cheirar.

Sou o riso que está nos nossos filhos e tudo que eles representam na nossa curta história,capaz de por toda existência das nossas almas vivas prá ficar.

Inserida por dayvton_almeida

⁠A vida continua a pulsar, o mundo, as coisas, o tempo, tudo continua a mover-se como antes.

Essa pulsão chamada "vida" é a nossa mais absoluta motivação de existência. E isso não pode parar. O que muda talvez (por necessidade ou por acomodação) são as nossas rotinas. E isso, às vezes, é inevitável.Mas mofar, entrar num processo de decomposição, isso nunca!

*texto exclusivo a página @eusoumesmofoda

Inserida por apollonarciso

Onde andará o meu amor?

A noite visita os corações solitários com uma marca, e deixa uma impressão que não sai facilmente, um vazio que remete ao passado,
um oco que não permite ver o futuro, um crescer de frustrações, um desejo de ser de alguém...

Onde os braços quentes que tanto desejas? Onde os lábios úmidos que tanto anseias? Onde o riso cúmplice das madrugadas cheias de amor? Onde a ternura tão ausente na alma carente? Onde estará o seu amor?

Talvez na imensidão do Universo, preso em alguma estrela mais longínqua, ou em problemas da vida cotidiana, vida massacrante, brochante, irrelevante, que nos faz assim tão solitários, tão carentes e tão medrosos.

O que será que a brisa da noite veio falar? O que significa esse vento gelado no rosto? Ausência de mim mesmo? Medo da morte? Medo do escuro véu da madrugada, que se apresenta mais uma vez vazia, solitária, dolorosamente solitária e triste, então, levanto os olhos, como quem insiste, como quem quer fugir da dor, em busca da alma companheira, eu pergunto:

Onde andará o meu amor?

Inserida por Calypso

Quando eu te vejo as minhas pernas ficam bambas, o estomago embrulha, o coração bate mais acelerado e os olhos... Ah os olhos, brilham mais que estrelas. É mais que amor... É um sentimento único, que não se pode explicar.
É nos teus olhos que eu encontro forças para lutar por esse amor que só me faz bem. É com os teus beijos e abraços que eu me sinto protegida. Eu te amo, eu te quero, eu simplesmente preciso de você.
És a melhor parte de mim, és tudo que um dia eu quis e quero pra minha vida.

Inserida por erikateixeira

Solte-me! Deixe-me ir pois o mundo me espera.
Não ligue, esqueça e esteja distante
Você nunca se importou, nem se quer olhou
Pois você hoje não é quem era

Passe distante e olhe indiferente
Você, quem sabe eu, tenha tornado-se outro
Aliás, vivemos em mundos bem diferentes
Antes até que ligava, mas hoje eu ligo pouco

Agora tenho que ir, nem despeço-me
E para não ser notado, saio pela porta traseira
Prefiro de fato assim,
Menos pessoas sabendo que entrei.

Inserida por peveoliveira

Hoje eu olho pra trás e vejo que tudo tomou o rumo que eu tracei, e eu lembro das vezes que eu tentei prever o que seria de mim no futuro e como não consegui ver se tudo estava tão fácil.
Eu sou o que eu trilhei desde o começo. E isso me conforta em saber que mais adiante eu serei o que eu estou traçando agora.

Inserida por robertapignonato

Portador

Não sei o ano
Hora e lugar muito menos.

Vida,
Encarava-a diferente:
Ela brilhava...
Estrelas, danças e festas.

Agora
Tudo desabou.
Flutuo nas nuvens: o desespero, às vezes,
Quer tomar conta.

Portador
Da doença do silêncio,
Dos preconceitos,
Da ignorância.

Sarcorma de Kaposi,
Ritinite e todos os “ites”
disponíveis causados por
esse vírus tão destruidor.

Vive-se a síndrome do pânico.
Pandemia,
Medo,
Solidão,
Os amigos se escondem,
a maioria rejeita

Doente de AIDS.
Quando a dor é muito forte,
Silencio e seguro-me no leito.

Andar, já não posso,
Sonhar, já não posso,
Sorrir, já não posso.
Viver?
Até quando?

Inserida por riclajg

Como eu sinto falta do tempo que nós nos divertíamos do nosso jeito e sempre naquele clima bom de duas pessoas muito apaixonadas. Aquelas músicas que ouvimos juntos várias vezes no mesmo dia, será marcado para sempre. Por exemplo, "C. S. - Prometi não chorar.”
Será que a nossa história terminou? Eu não posso responder, mas Deus não nos deixa sem respostas. Mais pra frente teremos essa resposta...

PS: “Nossa história não acabou”. Palavras proferidas por você (não tem como esquecer)...

Não posso esquecer-me de lhe agradecer por ensinar-me a viver nesse mundo cheio de pessoas más.

Inserida por Wenderrodrigo

O Caipirinha no céu
(Cumpadi Caipirinha)

Enquanto isso no céu...

De repente o Caipirinha se viu em um lugar lindo. Se espantou com tudo o que viu e já chegou reclamando.
- Ô de casa!... Ô de casa! Num teim ninguém modi recebê nois aqui não, sô! Iêu tô entranu... Num teim neim portêra... Ô de casa!
Com tanto barulho e reclamação chega um anjo, com cara de anjo, roupa de anjo e jeito de anjo. Era um anjo mesmo!
- Calma Caipirinha! Por que está tão nervoso meu amigo? Aqui é um lugar de paz e tranquilidade. Seja bem-vindo Caipirinha!
- Oia aqui sô! Num sô seu amigo! Tô cum sistema nervosu sim! E como ocê sabe meu nome? Que lugá é esse e como vim pará aqui?
O anjo, calmo como um anjo, tentou acalmar o matutinho.
- Calma! Não fique assim! Aqui você não precisa ficar nervoso, agitado, irritado. Aqui é paz e tranquilidade. É sua nova casa e é aqui que você vai viver agora.
- Como vô vivê agora?! Tava druminu na minha cama, inté sonhanu, e acordo aqui. Que lugá é esse seu moço? Quero vortá pra minha roça, pra minha tapera, o que tô fazênu aqui? Queim que manda, queim é o dono... Quero vortá... Quero vorta... Quero vortá... Quero falá cum dono!
- Daqui você não sai mais Caipirinha. Você veio para ficar para sempre.
- Como ansim, pra sempre? Num vô ficá aqui jeito e manêra!

O anjo então resolveu ser bem claro com o Caipirinha.
- Vem cá Caipirinha, olha aqui comigo uma coisa. Está vendo aquela nuvem ali, ela vai se abrir e você vai se ver... Olha lá!
A nuvem se abriu e mostrou, como uma tela de cinema o Caipirinha em casa, deitado em sua cama e cercado por amigos. Na janela um poleiro de pássaros tocando uma sinfonia triste. Do lado de fora o mugido e o muar de lamentação dos animais.
- Uái sô! Que tô fazêno deitado na minha cama cum minha ropa nova que comprei num viajante modi usá no domingo, na missa. E o pessoá todo em vorta diêu? Os passarinhu e os animá... E a Mariinha chorânu tantu se segurânu na minha mão... O que é isso moço?
- Caipirinha a sua missão na terra foi cumprida. Você hoje está no céu.
- Como?... Eu num pedi! Ninguém ...
- Caipirinha você morreu! - interrompeu o Anjo.

O compadre Caipirinha ficou branco e logo enrubesceu e virou bicho.
- Óia aqui seu anjo, ninguém se arresorve as coisa pru mim, num sabe?!.Num morri nada! Tô aqui vivinho falânu cum ocê. Eu quero vortá pra minha roça agora.
- Você morreu Caipirinha. Sua missão agora é aqui, no céu.
- Morri nada, de jeito argum! Como ocês se arresorve trazê iêu pra cá seim me avisá? Quero vortá, seu anjo! Ta na hora das coieita, ocê num sabe como é a dificulidadi aprepará a terra, semeá, moiá, ficá torcênu pra chuva chegá e dispois coiê... E queim vai cuidá das minhas coisa, tirá leite da mimosa, da rosinha, da maiada e da cherosa? Queim vai cuidá das criação e dos animá.
- Alguém vai cuidar. Não se preocupe - disse o anjo.
- E queim vai cuidá da Mariinha? Ocê tá mangando diêu, se ademorei tanto pra agarrá aquele treim, ocê num sabe comu pelejei, como assuei e como foi a dificulidade pra pegá aquela potranca brava, que me deu tanto trabaio modi aprumá e amansá aquela cabrocha, assuei inté e agora ocê tá dizênu que num tenho mais nada... Queim vai cuidá do Joquinha, num vô dexá a sinhá Mariquinha sozinha cuidanu do mininu! Ocê tá ficânu é abilolado das idéia home!? Eu quero vortá e vô vortá de quarqué jeito.
O anjo, olhando aquela cena, ao ponto de rir...
- Ta quase se escancaranu modi ri das disgraça dusotro é seu anjo! Chama o dono, o casêro, o capataiz, o seu chefe... Chama todo mundo que eu quero vortá! De quarqué jeito eu vorto e num fico aqui jeito argum!
-Não tem como voltar Caipirinha!
-Se eu vim pará aqui, teim o caminho de vorta. E aquele moço lá, de barba e cabelo branquinho. É o Papai Noé disfantasiado?

O Anjo ficou um pouco constrangido...
- Não. Aquele moço ali é o São Pedro. É ele que tem a chave daqui.
- Uái gente num é que é mêmu. Comu é que vô ficá seim as festa junina, São Pedro, São João de sortá balão, Santo Antônho, casamentêro. Fiquei esperâno o ano intêro podi consegui se casá mais a Mariinha e agora ocês vem aqui e... Vô lá falá cum ele!
- Licença São Pedro? Bão?... Bão tameim!... Iscuta aqui ocê... Que história é essa de me trazê pra cá seim me convidá. Num chegô ninhum convite lá na roça. O Zé dos correio faiz tempo que num dá as cara ee neim telegrama chegô! Eu quero vortá... E agorinha!

São Pedro com toda a tranquilidade e paz tenta convencer o Caipirinha.
- Como voltar meu filho. Você já cumpriu sua missão. Você estava chateado com as pessoas que criticavam sua poesia dizendo que sua maneira de falar e escrever deseducavam as crianças.
- Intão ocê intendeu isso São Pedro?
- Foi!... Então eu resolvi trazer você para o céu, pois você andava muito triste.
- Uái, sô! Mais iêu tive cuns pensamentu mió. Ocê sabe aquea lorinha, que tinha dois treinzinho marrado nos canto da cabeça e às veiz inté no coco, que insinava prus baxim as linguage do xis, ninguém se cramô dela. Óia que inté ela veiz inquanu dava uns cocoroti nos baxim.
- Sei sim! - disse São Pedro.
- Intão! E agora as modernidade do tar do orkut e da interneti, que os pessoá iscrevi tudo miudinho, parece que teim priguiça e coloca apilidu nas palavra que nun dá pra intendê. Iêu nun intendo nada... E ninguém tameim crama deles.
Eu sei Caipirinha! – Continuou São Pedro
- Intão! Iêu onti, antis de drumi, tava pensanu ansim como disse. Me arrependi de ficá triste e querê morrê de tristeza. Ocê num viu não??? Num viu que iêu se arrependi??? Ocê drumiu antes diêu né sô?
- Olha Caipirinha... - tentou dizer São Pedro...
- Intão! Drumi feliz e de repente se acordo nesse lugá bunito que só, céu azurzim, tudo arrumadim, cheio das fulô perfumosa, dos passarinhu cantadô, os bichu tudo juntim, montigenti sorrinu e feliz. Aqui num tem chuva, frio, seca... num teim não?
- Não Caipirinha! – Disse São Pedro - Aqui só tem paz, harmonia e tranquilidade para as pessoas viverem felizes. Aqui é como Deus criou. Não é como lá em baixo, onde as pessoas estão destruindo tudo.
- Uài São Pedro. Se Deus é o criadô de tudo, incrusive de nois, modiquê num insinô nois a num istragá as coisa. A num brigá cunsotro cumpadri, a nun distruí as coisa que teim na terra?
- Mas Deus ensinou. Ele disse amai-vos uns aos outros e a si mesmo. Mas as pessoas não entenderam o que quer dizer isso. Deus também deu a cada um dos seres humanos o livre arbítrio. Vocês têm o poder de decidir o que fazer, qual passo dar e como viver. Mas infelizmente vocês não entendem também o que significa isso. Vocês destroem tudo. Se matam. Brigam por causa de um arranhãozinho no carro, por um par de tênis, por coisas tão banais que a própria vida já está banalizada. Mas Deus espera que isso mude.
- São Pedro o que qué dizê banal e banalizada é tipo banana e doce de banana?
- Não Caipirinha. Quer dizer qualquer coisa, coisa à toa, sem valor entendeu?
- Intendi! É mesmo num é!? Os pessoá tão nem um pouco se atolerânu e tudo se acaba nas briga e nas confusão. E como mudá as coisa sô?
-É muito fácil, Compadre Caipirinha, é só abrir o coração e deixar o amor entrar. Amor por vocês mesmos. Amor pelo próximo. Amor pela natureza. Amor pelos animais. Amor por tudo. Deus não perde a esperança.

- Intão neim iêu. Eu quero vortá agora. Num pedi modi morrê e num vô ficá aqui jeito e manêra, São Pedro! Oia... Se eu tivesse cum meu facão aqui, viu seu Pedro, iêu incostava no seu gogó e mermu o sinhô tão bunito e santu iêu ia forçá ocê a se adervovê iêu pra terra.
- Viu Caipirinha – Disse São Pedro - Como as pessoas estão assim... violentas... Você, um matutinho dos bons também tem suas horas de intolerância não é?
- Se adescurpe intão. Prometu num mais sê ansim. Mais pru favô santo, iêu tenho a precisão de vortá, os pessoá tá tudo pedinu modi iêu vortá e continuá a iscreve puisia e contá meus causos, sentá pra uma prosa... Num é justo iêu morrê agora. Iêu já tinha inté se arrependido de pedi pra modi morrê. Se arrependi... Ocê é que drumiu antes di iêu e nun iscutô minhas oração de arrependimento. Ocê São Pedro tenha pena de mim sô. Me adevorve pro meu pessoá. Faiz fazê vortá o tempo. Num sei comu, se avire, mais iêu aqui num fico sô. Num fô ficá feliz. Lá sô mais feliz do que ficano aqui no céu, pru favô São... Ocê num pode sê tão marvado...

São Pedro, já cansado da ladainha do Caipirinha...
- Olha aqui... "Ô treim difícil, sô"...
- Uái, Ocê é bão no caipirêis né são Pedro? – Disse o Caipirinha com ar de gozação.
- Olha aqui seu Caipirinha que parece um boi daqueles bem bravos. Vou te devolver para a terra. Mas é só dessa vez. Fique atento pois da próxima vez te trago pra cá e não tem volta. Pode ir. Conversa com o anjo que ele sabe o que fazer...
O Caipirinha pulou sobre o santo e o abraçou forte e até encheu o rosto dele de beijos e saiu correndo até o anjo, feliz da vida...
- Num disse que vortava... Num disse que ia falá cum home pra modi me fazé vortá... intão...

O anjo, sorrindo, disse ao Caipirinha
- Também pudera... A barafunda que você fez aqui nem São Pedro aguentou. Vai Caipirinha, volta pra sua roça e continua a fazer poesia. Mas não se esqueça do que o santo lhe falou sobre ter mais amor no coração. Senta ali naquele lugar tranquilo, recoste sob aquela árvore e descanse... durma...
- Intão tá. Inté, intão seu Anjo!

E o Caipirinha dormiu... Sonhou... e voltou a fazer poesia.
http://www.planetaliteratura.com/index.php?view=detalhesartigo&codigo=66152

Inserida por anaferreira

VIDA PERDIDA
(cumpadi Caipirinha!

Pra vancê iêu guardei
Meus mió momentus
Pra vancê iêu ti dei
Todus meu pensamentus

Pra vancê iêu fiquei
Pra vancê se guardei
Vida intêra pra vancê
A minha tie dediquei

Fiz di vancê minha vida
E da sua vida u meu norti
Fui cum ela sonhandu
Sonhei tantu e tão forti

Que inté si isqueci di acordá
Quânu acordei tomei um sustu
Foi um sustu tão forti
Pra iêu foi comu a morti

Quânu ví o sonhu tinha passadu
I muitu tardi si acordei
Procurei pru vancê o restu da minha vida
I nunca mais ti incontrei

Inserida por anaferreira

Mais um dia se encerra
Aqui na minha terra
Tudo se completa

A cidade é repleta de luz
Meu caminho me conduz
E lá na frente sua voz doce me seduz

E eu observo lento
É meu passatempo
Viver a minha vida, curtir o momento

Abres para mim e abaixa tua palha
As palavras cortam como uma navalha
E se minha mente não falha

Já estive aqui
Não quero partir
Nem eu me vejo mais bem longe de ti

Inserida por peveoliveira

Descumprir como interpretar as
Mulheres e uma matemática muito
Simples descubra a fórmula de seu
Perfume favorito a sua cor e a rosa
Que mais gosta.

Em seu perfume esta seus mistérios
Revelados é só descobrir a fórmula
Que vai lá esta sua essência.

Na sua cor o seu gênero, determinação
coragem e como ver o mundo através
De seus olhos.

Ah a flor !
Seu jeito de amor e como colhem
Seus carinho e cativa a pessoa
Amada e principalmente como
Que ser cuidada.

Inserida por dayvton_almeida

Oxe, cabra da peste, cão, cota serena,
No me aveche não que sou assim
Mermo leão do Norte que mato a desnutrição,
derrubou boi no nurro,

Não mexe comigo que sou uma nação,
Não um note de cabra imigrante,
Desbravadores que leva no repelente
As goisas da nossa gente.

Pois onde têm gente uma artimanha
Da gente esta presente!

Inserida por dayvton_almeida

Como é difícil recitar um poema
pois tem que ter rebolado um bom palavriado
saber conquistar o povoado e não deixar o rimado entediado.

saber onde por as emoções.
A cada verso esconder a modesta pois a hora certa para ficar amostrado tem que saber de improvisado,
se não vai ficar todo enrolado, nas horas que faltarem vocabulário e as mãos parecem mais um maestro jogando pra todo lado com um simples significado de deixar o negocio bem enfeitado,
dos pés sai um freviado eita que negocio mais arretado.

Inserida por dayvton_almeida

A PATIFARIA DO USO DOS INFORTÚNIOS NO DESASTRE POLÍTICO

O QUE SE ESPERAR DAQUELES QUE AÍ ESTÃO
COM INTERESSES QUE FOGEM À RAZÃO
O INFORTÚNIO POUCO IMPORTA
E TÃO NEM AÍ PRA GENTE MORTA

A NAÇÃO DORME NA LAMA
NÃO ACREDITO QUE DEITAM A CABEÇA NA CAMA
E DORMEM TRANQUILOS E BEM
MAS EU ME PERGUNTO: SERÁ QUE AO MENOS PESADELOS TÊM?

USAM O FATO COMO ESCÁRNIO PRA "LACRAR"
QUE PATIFARIA POLITICAR E ATRAPALHAR
E DE TANTO INFLAR SEUS EGOS
CRIAM UMA BRIGA SÓ PRA VER QUEM ESTÁ CERTO

SOB LAMA NÓS ESTAMOS
A MORAL NÃO CONQUISTAMOS
ENTÃO PENSE SUAS AÇÕES
VOU ENCERRAR SEM MAIS CONSIDERAÇÕES

Inserida por peveoliveira

Rainha Do Mar

Para a sereia no mar ofereço flores,
Só para poder venerar seu canto
nas encostas do mar, onde e possível se encantar.

Elevo as estrelas que estão aos
seus pés para trilhar o caminho de
te encontra, iluminar trilhas na área para que de longe possa enxergar
O brilho que existe em seu olhar.

Posso até cantar tentar lhe declarar
quanto devo a tua existência, por iluminar as noites sem luar.

Nas noites que a lua brilha para a
Sereia me perco a venerar o encanto
Que exalta do mar.

Inserida por dayvton_almeida