Vem
"Amor é algo sublime
que vem do coração
e que transborda no ser
quando se tem conexão
entre almas".
O meu desejo é ser como o mar aberto
Onde as águas
Vem e vão
Deixando
A força da correnteza
Levar os pensamentos negativos
Pra longe do profundo da alma
Ei mulher
Vem pra roda
Vem jogar
Vem com sua ginga
E seu balançar
Pegue seu
Instrumento
E comece a tocar
Ei mulher
Vem pra roda
Vem jogar
Ao som do Berimbau
Do pandeiro
E do atabaque
Ei mulher
Vem pra roda
Vem jogar
Vem sentir
A mandinga
E a malícia do
Corpo balançar
Ei mulher
Vem pra roda
Vem jogar
Sentir o calor
Que vem do teu olhar
É inquietante
Para o meu ser
Sentir tua mão
Me deixa aguçada
Pelo toque na minha pele
Seus beijos
São os melhores
Que eu já senti
Enfim
Você chegou
Pra me deixar
Louca de paixão
Sinto a dor no peito
E vem sua imagem na mente
Deveria ser tão diferente
Não sentir, não pensar
Mas é assim
Quando se ama
E não se tem
Deveria ser tão diferente
Não sentir, não pensar
Os dias ficam escuros
Sem tua presença
Porque a vida
Nos levou assim
Ficar distante
Só restam as lembranças
E essas são as que movem
O coração que
Sempre está partido
Partilhar memórias
Que vem
É engrenar
A imaginação
Que traz
As lembranças
Das noites
Das manhãs
Que o sol
E a lua
Se fizeram presentes
Abrilhantando
Os rostos dos
Apaixonados
Que acostumados
Se entrelaçaram
Com os corpos
Nus
Realizando
A concretude
Do amor
Debaixo
Da luz
Tinha sempre água na geladeira
quando tínhamos geladeira...
de vez em quando me vem essa lembrança,
entre muitas lembranças
que certamente eu tinha
e de certo, muitas dessas lembranças eram saudades,
agora não me lembro de nenhuma saudade...
o buriti parecia colher estrelas
depois da cerca do nosso quintal,
é um neon incandescente neste breu
onde o passado se apaga,
algum vulto se debate impetuoso,
sabe esses fantasmas que se rebelam
e murmuram nos calabouços...
alguma coisa deveria brilhar nessa manhã,
mas é só uma manhã como todas as manhãs;
água gelada, sorrisos anônimos...
uma ternura piegas nesse olhar triste
que talvez queira me dizer algo que eu não entendo mais.
PAIS DE IMIGRANTES
Lá vem de novo esta mão, esta tinta e esta pena.
Me fazendo escrever poema, que ora anima ora a mim mesmo condena.
Pois as letras que aqui escrevo, são oriundas de dores reais.
O assunto que aqui incejo, conseguiu me tirar a paz.
Pessoas reais são mesmo assim, ora racionais ora emocionais.
São sempre revestido de dons especiais, mas sempre voltados aos pais.
Eles que deram a força e seguravam firme a nossa mão.
E depois que nós crescemos e pegamos o avião.
Descobrimos outro povo, outra cultura, outra nação.
E os mesmos que um dia disseram: não tenha medo do trovão.
Tem medo de vir aqui, na casa do filho que foi campeão.
Com a desculpa de dizer, que já é velho, é um ancião.
A pergunta que se faz, quando se está em terra estranha.
Vale a pena deixar tudo e viver essa façanha ?
Fui a caça, conquistei, estruturei e fiz estudos.
Mas o convite que enviei, foi ignorado e ficou mudo.
Minha intenção era mostrar a minha casa e a vossa netinha.
Dizer que embora eu tenha vencido, essa honra não é só minha.
Continuo aqui no labor e minha memória de elefante.
Não encontro outra referência, não que eu seja ignorante.
Eles sempre serão meu porto seguro, ainda que estejam distantes.
Preciso aprender a curar a saudade, pois sou um filho imigrante.
A beleza que brilha e encanta, vem de dentro.
Nasce na alma e no comportamento.
Até o diamante, se não for lapidado não reluz.
Não é amor ...
O amor vem de dentro,para fora,bom seria se ele continuasse vivendo onde nasceu,para não se expôr ao ridículo de amar sozinho.
A sua derrota
nao está ligada diretamente
Naquilo que vem dos outros
Ela se abriga na fragilidade
Dos seus próprios pensamentos
Primeiro de Agosto de 2020
A lua vem com sua luz
E meus olhos seduz
Banhado de esperança
Agosto
Traga-me o gosto
De ver o covid acabar
Nessa terra já tão sofrida
Devastada
Queimada
Roubada
Saqueada
Indiferente com o sofrimento da gente
Que a Luz prateada
Que hoje corta a escuridão
Traga a esperança
E dissipe a devassidão
Desse país que se diz irmão
Celina Missura
Perto do topo, vem o vírus e a névoa da incerteza invade o caminhar. Para ver o sol da esperança é preciso continuar buscando os sonhos.
A dificuldade faz parte da vida, a solidariedade nos momentos difíceis, só vem dos verdadeiros amigos.
Ninguém se importa!
A velhice vem acompanhada da indiferença, de um "tanto faz", como se o idoso não tivesse valor
Numa sociedade exclusiva o desprezo é sutil, vil, como se a trajetoria de uma história tivesse sido em vão.
De forma alguma!
Pelo contrário, a velhice trás lembranças e emoções, e o "tanto faz" não altera as conquistas e realizações.
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