Velha

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⁠A VELHA RUA

Passou o tempo, ligeiro, distante
e a lembrança ainda uma guria
guardou aonde brinquei bastante
aquela velha rua... terna poesia!
Então, encanecido e inquietante
saudoso quis revê-la. Tão vazia
suas calçadas. Estreito instante
velhos momentos, velha alegria

Achei, por ali, tudo tão desigual
outrora garrida, agora com danos
avelhada, cansada, quase casual
Casas idosas, calçamento mordaz
iguais a mim, se foram os anos
e a velha rua, por fim, contumaz!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08 de maio, 2022, 16’34” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol


"Se pensas que a solidão
é conhecida somente tua,
engana-se, ela é velha amiga de muitos outros."
____ Júnior Rocha

***

Inserida por ostra

Para ser amigo não é preciso ter a mesma idade, existe amizade entre pessoas mais velhas com pessoas mais novas, sem a necessidade da formalidade do pronome de tratamento, que na verdade monta uma barreira entre eles...⁠

Inserida por jonatas_de_castro

⁠Ela não é somente minha irmã mais velha, é minha melhor amiga. E se tem uma coisa que ela sabe fazer muito bem é apenas estar lá.

Karine Asth
Dentro do nosso silêncio. Porto Alegre: Bestiário, 2022.
Inserida por pensador

Dizem de mim
Que sou a rainha deste castelo
Meio bela, meio velha e tão vaidosa
Dona da magia e dos espelhos
Fria e misteriosa.
Dizem de mim
Persignando-se com medo
Que sou uma bruxa má.
E cochicham de mim em segredo
Mortos de medo.
(Bruxa má, eu? Ha há ha há!)
Que brincadeira boba.
Dizem de mim coisas tolas
Pelas costas, sempre pelas costas
Pois são covardes
E tenho as coisas de que eles gostam.
Falando nisso,
Aceita uma maçã? Não?
Pena, ela é deliciosa
Portadora de sonhos e sossegos
O sono é breve e o despertar insano
Nunca mais na vida
Fazer comida e passar o pano.
Um príncipe, um trono, uma coroa
Rei e rainha vos proclamo!
Não quer mesmo? Tudo bem,
Então a maçã como eu
E agora o príncipe
Também é meu.
Lori Damm, 28/09/2024

Inserida por LoriDamm

⁠Na velha infância, tempos de encanto e medo,
Onde o sol brilhava, mas havia um segredo.
Histórias contadas com voz grave e segura,
Revelavam um mundo de sombra e ternura.
Lá no bosque, o lobo mau espreita,
Com seus olhos famintos, a ameaça é perfeita.
Mentiras e contos de fadas nos guiavam,
Com promessas de perigos que nos amedrontavam.
O medo nos moldava, a moral se construía,
Com cada mentira, uma lição nos surgiria.
A manipulação camuflada em fábulas antigas,
Comelhava o pequeno a seguir regras e formas.
Na luz tênue da infância, o lobo era real,
Um fantasma dos contos, um aviso afinal.
Mas crescemos e vemos além da trama,
O medo e as mentiras, agora, perdem a chama.
Lembramos da velha infância com um sorriso e um olhar,
Entendendo que as sombras ajudaram a formar.
E na liberdade da verdade, buscamos entender,
Que o lobo e as mentiras eram só o começo de aprender.

Inserida por Isispensadora

⁠Boa noite.
Esse vídeo é anterior ao vídeo de Algés e do comboio.

Estou Em Algés
Ligar lindo, elegante
Em uma praça maravilhosa
A praça está vazia
As crianças e jovens
Todos nas escolas
Entram logo após as 8 da manhã
E ficam até as 17 ou 18 hs
Passam o dia na escola
E digo mais
Fazem Muito A passeios
Museus, praias, centros culturais, espaços públicos...
Bom de mais
Aqui,
Vocês conhecem um velha linda?
Trocadilho
Linda velha é o nome desse lugar
Logo aqui ao lado
Olha que nome lindo
Miraflores
Outro lugarzinho show
Tudo isso perto de Belém
E praticamente colado
No centro de Lisboa...

Falei na praça, que ia pegar um auto carro, busão no Brasil, para ir até a estação de Algés, para pegar o comboio para Cascais
Kkkk... Tô eu aqui na rua caminhando e escrevendo esse texto.
Mais 2,2 km caminhada
Celular na mão e tranquilo.
Saúde e paz para todos vocês
Beijos no coração
Paz no coração

Chegando na estação de Algés
Faço outra filmagem..

Na realidade, já foi publicada antes dessa.

Sandra Costa
Olha eu aí de novo.
Felicidades

Inserida por PeregrinoCorrea

⁠Andei mais 2 ,2 Km.
Cheguei em Algés
Ao lado da estação terminal
De auto carros, busão
E dos comboios, trem
Olhem que coisa charmosa
Gostosa de apreciar
Ver
Muito bom
Vou comprar algumas coisas
Aqui no Mini Preço

E vou para o comboio.
Vou para casa
Abraços
Felicidades
Paz no coração

Nota: meu celular descarregou
Kkkk já estou em casa

Inserida por PeregrinoCorrea

⁠Cada ruga que surge é uma história contada, uma risada compartilhada, um momento vivido intensamente. A loucura que muitos temem é, para mim, uma liberdade. É a capacidade de abraçar a vida em toda a sua complexidade, de rir das idiossincrasias do cotidiano e de encontrar alegria nas pequenas coisas.
As lembranças, embora carregadas de nostalgia, não me pesam. Elas são como um manto que me envolve, aquecendo meu coração. Aprendi a valorizar o que realmente importa: as relações, o amor, a arte que pulsa ao meu redor. Com o passar dos anos, percebo que o essencial é invisível aos olhos, como diria o Pequeno Príncipe. São os laços que criei, as mãos que apertei, os abraços que troquei que fazem a vida valer a pena.
Estou ficando velha, sim, mas com isso vem também uma sabedoria que só o tempo pode oferecer. A cada dia, aprendo a soltar o que não me serve mais, a deixar ir o que me pesa. E, nesse processo, descubro a leveza de simplesmente ser. A vida é um mosaico de experiências, e eu me recuso a ver apenas as sombras.
Danço ao som das minhas memórias e dos sonhos que ainda tenho. Acredito na beleza do agora, no potencial de cada novo amanhecer. E assim, com um sorriso no rosto e o coração aberto, sigo em frente, porque a vida, mesmo com suas loucuras e desafios, é um presente que merece ser celebrado.
Estou ficando velha, estou ficando doida, mas sempre vejo o lado bom.

Inserida por giovanabarbosac

⁠Existem muitos lugares lindos e maravilhosos espalhados pelo mundo, mas nada melhor que a nossa casa, nada melhor as boas lembranças e as sensações e a saudade da casa velha.

Inserida por CLARICEHURRICANE

⁠Com o tempo a casa velha foi sendo movimentada somente pelas plantas e pelos animais, as crianças cresceram e cada um seguiu o seu caminho, a casa velha era uma casa vazia e silenciosa, mas a essência dos meninos estava em cada canto daquela casa, e eu podia a todo momento sentir.

Inserida por CLARICEHURRICANE

⁠Fizemos um jardim rústico no quintal, com tijolinho, plantávamos ervas e temperos, havíamos plantados dois pés de espécies diferentes de manjericão no jardim, e os dois pés cresceram e viraram um arbusto e conforme o vento batia, o cheiro do manjericão e da arruda eram levados pelo corredor da casa velha até a sala e a cozinha, com o tempo o jardim foi aumentando e com eles novas espécies de plantas e ervas, e assim a casa velha ia se movimentando e se transformando.

Inserida por CLARICEHURRICANE

⁠Cada canto da casa velha tem uma lembrança dos meus filhos, a casa vivia agitada, com correria, risadas e choros das crianças.

Inserida por CLARICEHURRICANE

⁠Tenho os lábios secos...
Arde-me a cabeça...
Tenho febre...
Vejo o presente, e também o passado e o futuro...
E tudo me assusta...

Já nem sei mais o que digo...
Penso em deixar de pensar...

Trago perdido o que o espelho não mais retrata...
Sem o cortejo das estrelas...
Sem o que me enfeita...
Inocência...
Aonde deixei ficar?

Vens oh lua...
Espantas com o teu clarão as sombras que me perseguem...
Todos os lugares são o mesmo...
Com um coração que tem que pulsar...
Dizer a Verdade quem poderá?

E do esquecimento inviolável...
Nas trevas sondo, fixo e absorto...
Interrogo o intrépido destino...
Além das cousas transitórias...
Das paixões e das formas ilusórias...

Em meu refúgio...
Continuo sonhando...
Onde me perdi...
Também me encontrei...
E dos cálices de absinto que bebi...
Nessa Babel velha e corrupta...
Muitos outros sei...
Que ainda os beberei...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠" A análise é uma oportunidade de construir algo novo de uma velha história."

Inserida por Andrezamoreira26

Eu tenho essa mania de ficar mais velha, mas nunca mais sábia
As meias-noites se tornaram as minhas tardes

Taylor Swift
Trecho da música Anti-Hero.
Inserida por pensador

⁠Meio que penso que preciso de você, pra poder viver e parar de sobreviver. Aquela velha história de poder mostrar meu real ser e fazer valer cada hora, sem deixar o tempo se perder. No pior dos casos, utopia para toda a vida, sob nenhuma hipótese, distopia.

Inserida por EmilyVarjak

⁠"Tem mulher que já nasce velha.
Desde o berço tem um olhar cansado
De fastio, entojo, má vontade, preguiça de viver.
Olha sério a tudo, não sorri, prefere chorar
Quando madura anda com as roupas largadas
Cobrindo as banhas do corpo também largado
Os indefectíveis panos de limpeza no ombro
E um olhar que vaga pela casa procurando poeira
Algo para arrumar, limpar e praguejar.
Ah, sim, tem mulher que já nasce velha odiando
onde mora, o que faz e o que é
enquanto a mente sonha uma princesa esguia
a deslizar sua graça pelos salões do mundo
A princesa que poderia ter sido - poderia, mas...
Teve sonhos, mas não apeteceu ir atrás.
Teve desejos, mas não apeteceu saciá-los.
Teve impulsos, mas não apeteceu segui-los.
Hoje morre tão velha quanto nasceu:
Existiu mas não viveu, esteve aqui, mas não marcou
Para os outros talvez uma lembrança irônica, tipo desprezo, sabe?
De uma mulher meio qualquer coisa, semblante fechado
Com rugas e banhas e umas roupas largadas
E os panos no ombro,
Procurando pela casa um pó para tirar."
(Lori Damm, 24/01/2023)

Inserida por LoriDamm

⁠A VELHA POESIA

Modificou o tempo meu, está distante
Mas a velha poesia teima na saudade
Guardou cada rima dante e o instante
Daquele tempo, de poética felicidade
E agora, a velha poesia, claudicante
Passada... poetisa tudo sem vaidade
O sentimento, nos versos, arquejante
De tanto que penou e tanta soledade

Acho a velha poesia, então, tão igual
Mesmo envelhecida todos estes anos
Não perde aquele suspiro n’alma, real
De sensação cheia, cheia de fantasia
Ela peleja, ela nubla, tem desenganos
Mas, glorifica o amor, a velha poesia!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18 fevereiro, 2023, 18’46” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠É isso que a raça humana não entendeu ainda.
Que no início depois de sermos o fruto, tornado árvore, florescermos e frutificarmos, temos o vigor e a vontade revolucionária.
Mas vem o sol e o vento, a chuva e a tempestade, caimos na terra, frágeis e sem reservas de vontade.
O esplendor da morte nos alivia com a tiragem do fardo. E aí o milagre!
Nos transformamos em nova mente.
Voltamos a nossa essência o inerente pó. Percebo tudo isto em minha mãe, pai, em todos os nossos ancestrais.
Nunca é o fim. Sempre foi novo recomeço. Entenda, que sempre foram novos ciclos.

Inserida por dalainilton