Velas
Hineni
Glorificado e abençoado seja seu nome,
Santificado e eterno seja o seu perfume,
Mil velas acenderei, o fogo não consome,
Prefere o silêncio, como de costume.
Hineni, minha Deusa!
Com olhar de luxúria, insisto.
Eu cobiço, confesso e conquisto.
Vou até o fim, não resisto.
Eu luto, me entrego e desisto.
Hineni, minha Deusa!
Cobiçado e amaldiçoado,
Coberto de ódio e horror,
Vilipendiado e satirizado,
Eu estou pronto, meu amor.
Hineni, minha Deusa!
Apaga a luz e acende as velas,
vamos voltar para o passado.
Sim o passado, quando o amor era mais valorizado, quando o amor não era só um sentimento mais sim várias ações para mostrar o quanto amamos aquela pessoa, quando o amor não era só diversão, e sim, pensamentos e planos para o futuro ,
Quando o amor não era só uma fase, algo incerto, mas sim a certeza de que queremos passar a nossa vida ao lado dessa pessoa,quando o amor não era só a aparência mas sim as qualidades dessa pessoa.
No entanto paga as velas e acende as luzes, vamos voltar para o presente, vamos refletir o passado e vamos dar passos no nosso amor vamos pensar no nosso futuro juntos, amor.
O que a Bíblia diz sobre acender vela?
A Bíblia menciona acender velas em algumas ocasiões, mas não há uma orientação específica sobre o uso de velas como uma prática religiosa em si. Em alguns casos, acender velas pode ser um gesto simbólico de adoração ou reverência, mas isso não é uma exigência bíblica.
Algumas passagens bíblicas mencionam o uso de velas como fonte de luz, como em Êxodo 25:37, onde Deus instruiu Moisés a fazer um candelabro de ouro para iluminar o Tabernáculo, ou em Mateus 5:15, onde Jesus fala sobre não esconder a luz de uma vela debaixo de um cesto.
Em outras passagens, o acender de velas pode ser associado a práticas pagãs ou supersticiosas, como em Isaías 47:13-14, onde o profeta repreende a Babilônia por buscar adivinhações através de encantamentos e feitiçarias.
No geral, a Bíblia não condena ou recomenda o uso de velas como uma prática religiosa específica, mas enfatiza a importância de adorar a Deus com sinceridade e devoção, independentemente de quaisquer rituais ou símbolos externos.
O porta-estandarte
do amor está pronto
nas minhas mãos,
Três velas foram
acendidas nós três
pontos para pedir
toda a proteção,
As fitas coloridas
arrumadinhas
nos cabelos estão
e a saia rodadinha
levadinha para lá
e faceirinha para cá,
Toda de rendinha
para ser a brincante
inspiração do seu
Samba-de-Matuto,
e tomar com quentura
a tua pele e o coração.
Há mares que não se atravessam apenas com velas e ventos, ora conduzido pela brisa, ora desafiado pela correnteza. Navegar, afinal, é compreender que a liberdade está em deixar-se ir, mesmo sem saber o porto.
►Velas de Janeiro
À luz de uma vela simples,
Eu escrevo, para ti, acredite
Ainda penso em nós, ao arco-íris
Ah, mal sabes o tempo, o quanto queria
Que o infinito desse graças aos momentos
Como uma bênção, afastando assim, o medo
Medo de esquecer, medo do vento soprar e levar
Para longe, e nunca mais retornar ao lar.
Em pouquíssimas palavras, lacrimejo
Uma dor desfere golpes sobre o meu peito
Como se desejasse meus gritos em desespero,
Como se almejasse me despir ao relento
Enquanto a chama se contorce,
E a vela, aos poucos, morre.
Amada minha, minha estrela, guia-me
Para seus braços, para longe deste corpo em pedaços
Afaste-me destes espasmos, leve-os ao espaço
Dama, como desejo vê-la, fervorosa é minha vontade
Vontade de correr, pular o penhasco, e te encontrar
De corpo e alma, alma fogosa, em pura prosa, por horas
Senhora, dai-me a permissão, deixe-me vê-la, mais uma vez
Deixe-me senti-la, beijá-la, só mais uma vez.
Enquanto a vela falece,
O meu coração não mais se aquece,
Enquanto o tempo desaparece.
Guitarra à Luz de Velas
O amor é uma nua canção
dividida em curtos fados
pela súmula pulsante do coração
que se ouve nos mares cansados.
No estreito silêncio das flores
murmura o pólen das pétalas
desfolhadas pelos acordes indolores
no rosto duma guitarra à luz de velas.
As arcadas cegam os claustros
que sustêm as paredes calcinadas
das celestes melodias dos astros
cantadas no sangue da madrugada .
Move-se pelo esquecido poema
a voz calada do poeta
propaga a luz verbal do fonema
na elíptica cauda do cometa.
Não sujo minhas mãos
para derrubar pessoas insignificantes.
Afinal, nada melhor do que vê-las
tropeçando no seu próprio fracasso.
Não será a primeira vez e tampouco será a última.
A não ser que pare de tentar me derrubar
porque afinal se olhar pra trás... verá que os tombos
quem estão levando é você.
—By Coelhinha
Sombras de um Castelo
Sob as pedras frias do salão
O eco canta
Mas sem coração
Velas choram
Luz se desfaz
No espelho
Um rosto que não é meu
Na janela
Um tempo que se perdeu
Sombras dançam no castelo vazio
Cada passo é um adeus tardio
Tudo o que fui
Tudo o que dei
Perdeu-se aqui
Onde a alma calei
Arcos altos guardam segredos
Entre as fendas
Sussurros quedos
Histórias que ninguém quer ouvir
Nas paredes
Fantasmas do que vivi
Nos meus olhos
O que eu nunca esqueci.
Não são os ventos que decidem nossa direção, mas as velas que escolhemos erguer. Cada escolha anuncia o céu que virá, seja ele iluminado pelo sol ou encoberto pelas tempestades que nós mesmos provocamos.
"Há presenças que não precisamos possuir — basta vê-las existir.
Quando se vão, percebemos o quanto já faziam parte de nós."
Na dúvida, aceitei o engano como professor, reajustei velas e segui adiante, o vento já conhece meu nome.
Mudar a rota muitas vezes é necessário.
Ajustar as velas do barco para não ser náufrago...
A água congelante de mar pode...
... ser pior do que a alteração do percurso.
”É um dia. Apenas um dia. Mas nele moram silêncios, memórias e um luto sem nome. Não há velas, nem brindes, apenas o tempo sussurrando que algo se perdeu e eu me encontrei ali.”
